Outro Romário e outros xarás
Gol de Marquinhos! Gol de Carlos Alberto! Gol de Leandro! Gol de Washington! São situações corriqueiras no futebol, afinal quantos Marquinhos, Carlos Albertos, Leandros ou Washingtons já não pisaram os gramados? Mas alguns nomes são únicos. Senão para sempre, pelo menos até surgir um xará. Ontem surgiu um segundo Romário, ao melhor estilo do original, […]
Gol de Marquinhos! Gol de Carlos Alberto! Gol de Leandro! Gol de Washington!
São situações corriqueiras no futebol, afinal quantos Marquinhos, Carlos Albertos, Leandros ou Washingtons já não pisaram os gramados?
Mas alguns nomes são únicos. Senão para sempre, pelo menos até surgir um xará. Ontem surgiu um segundo Romário, ao melhor estilo do original, com frieza e totozinho. O blog aproveita o gancho e lembra outros xarás.
Coincidências:
Há xará tipo homenagem, como Obina. Obina é um nome comum na Nigéria. Havia um Obina nas divisões de base do Vitória, o que motivou que o centroavante Manoel, parecido com o nigeriano, recebesse o apelido. O nigeriano ficou pelo caminho, Obina foi celebrado como melhor que Eto´o, mas quem jogou Copa do Mundo mesmo foi outro Obina, também Nigeriano, que disputou a Copa de 2010 na África do Sul.
Há xará tipo homenagem não aceita também. Marcelinho saiu da Flamengo para ser ídolo do Corinthians com a alcunha de carioca. Abriu diversas escolinhas e de uma delas saiu o garoto que carregou o apelido do ídolo do futebol dono da escolinha em que começou. Depois de estrear no São Paulo e chamar atenção pela qualidade, Marcelinho pediu para deixarem o apelido de lado e passarem a chamá-lo pelo nome, Lucas.
Há xarás curiosos. Quantos Renatos não somos capazes de lembrar como jogadores profissionais? Mas só um deles não era Renato na certidão de nascimento. Laércio Canil, revelado pelo América nos anos 80, com passagens por Flamengo e Botafogo, era parecido com um tio chamado Renato, ganhou o apelido na família e manteve no futebol. Quando passou pelo Flamengo virou Renato Carioca, para não ser confundido com o Gaúcho.
Há o xará herança; Amoroso foi um grande atacante do Fluminense nos anos 60. Um sobrinho dele tambem foi um grande atacante nos aos 90. O artilheiro do Brasileiro de 1994 pelo Guarani, campeão carioca pelo Flamengo em 1996, herdou do tio não só o talento, mas também o nome. E agora vemos surgir no Santos um atacante chamado Dimba, sobrinho e xará do ex-centroavante de Botafogo e Flamengo, que foi artilheiro do Brasileiro jogando pelo Gama.
E, claro, há o xará coincidência. O jogador menos prestigiado do Flamengo campeão carioca e brasileiro em 1991 e 1992 era o lateral-esquerdo Piá. Quinze anos depois havia um Piá, também canhoto, meia habilidoso e polêmico, que jogou por diversos clubes paulistas, sem ser ídolo em nenhum deles. Curiosamente nenhum dos dois é gaúcho, terra onde Piá significa garotinho ou moleque.