A força de Gilberto Gil: 1º evento social do artista
Gil foi um dos convidados da bancada que homenageou o ambientalista Alfredo Sirkis (1950-2020) com a Medalha Tiradentes








Foi surpreendente ver Gilberto Gil na Alerj, nessa quinta (14/08), no mesmo bairro onde esteve publicamente pela última vez, numa outra situação, o velório da filha Preta Gil, ali do lado, no Theatro Municipal. Desta vez, Gil foi um dos convidados da bancada que homenageou o ambientalista Alfredo Sirkis (1950-2020) com a Medalha Tiradentes (post mortem).
A ligação entre Gil e Sirkis vem de longe: em 1991, fundaram a ONG OndAzul, hoje Instituto Onda Azul, bem antes de ele ocupar o cargo de ministro da Cultura (2002), quando passou a atuar pelo ambiente, digamos, politicamente. Gil também assina a música original do documentário “Lila”, de Sirkis, que conta a história da estilista Liliana Syrkis, mãe de Alfredo, que morreu aos 101 anos em fevereiro deste ano.
Além de Gil, outros amigos do homenageado, na vida social ou na ambiental, estavam lá, como Lucélia santos, Fernando Gabeira, Aspásia Camargo, a família do Sirkis – Guilherme, Aninha, Ana Borelli –, Axel Grael, que foi prefeito de Niterói e criou uma orla com seu nome, na lagoa de Piratininga, o jornalista André Trigueiro e o deputado Carlos Minc, autor da lei que concedeu a medalha.
Todos lembraram alguma história, desde o movimento estudantil, passando pelo exílio, e sua luta pelas questões climáticas. “Sirkis era um homem fisicamente muito forte, muito alto, muito robusto, o que são adjetivações positivas em relação a ele que podem se estender a todos os elementos que compuseram sua vida”, disse Gil.
“Ele era um formulador das questões climáticas, reflorestou 300 encostas do Rio, salvou as ciclovias, aliás, ele tinha tesão quando falava da cidade, da ciclovia, dos parques!”, disse Guilherme Sirkis, filho de Alfredo.
“Acho que ele vai sobreviver mais do que nossos sonhos, vai sobreviver nas coisas que ele fez”, completou Gabeira.
A sessão completa: