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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Aos 92, Maria Christina Lins do Rego mostra que memória não envelhece  

Filha de José Lins do Rego, um dos maiores romancistas do país, a publicação mostra que a autora é também uma verdadeira contadora de histórias

Por lu.lacerda
3 out 2025, 11h00 • Atualizado em 3 out 2025, 12h59
Maria Christina Veras, Gabriella Massa e Claudia Amorim; Hans Christian e Alice Veras (Marco Rodrigues/Divulgação)
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  • Hans Christian e Alice Veras
    Hans Christian e Alice Veras (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Gilberto Strunck, Jorge Sávio e José Veras
    Gilberto Strunck, Jorge Sávio e José Veras (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Miriam Gagliardi, Maria Christina Veras e Maria Tereza Bulhões Carvalho da Fonseca
    Miriam Gagliardi, Maria Christina Veras e Maria Tereza Bulhões Carvalho da Fonseca (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Gabriella Massa e Marcos Fontes
    Gabriella Massa e Marcos Fontes (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Claudia e Maria Amorim
    Claudia e Maria Amorim (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Adriana e André Salgado com Peter O'Neill
    Adriana e André Salgado com Peter O’Neill (Marco Rodrigues/Divulgação)
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    Jeny Villas Novas, Isabel dos Reis Velloso e Maria Christina Veras
    Jeny Villas Novas, Isabel dos Reis Velloso e Maria Christina Lins do Rego Veras (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Maria Amélia Barretto, Sandra Schimidt e Chico Barretto
    Maria Amélia Barretto, Sandra Schimidt e Chico Barretto (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Maria Christina Veras, Gabriella Massa e Claudia Amorim
    Maria Christina Veras, Gabriella Massa e Claudia Amorim (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Marília e Eduardo Menezes Cortes
    Marília e Eduardo Menezes Cortes (Marco Rodrigues/Divulgação)
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    Valéria Veras e Lilian Fontes
    Valéria Veras e Lilian Fontes (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Maria Christina Lins do Rego Veras e Marcus Gasparian
    Maria Christina Lins do Rego Veras e Marcus Gasparian (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Isabel dos Reis Velloso e Mitzi Almeida Magalhães
    Isabel dos Reis Velloso e Mitzi Almeida Magalhães (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Maria Christina Veras e Vera Condé
    Maria Christina Veras e Vera Condé (Marco Rodrigues/Divulgação)
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    Hortense e Matias Marcier
    Hortense e Matias Marcier (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Alice Niemeyer e Maria Christina Lins do Rego Veras
    Alice Niemeyer e Maria Christina Lins do Rego Veras (Marco Rodrigues/Divulgação)
    Maria Leticia e Alicinha Silveira
    Maria Leticia e Alicinha Silveira (Marco Rodrigues/Divulgação)

    Maria Christina Lins do Rego Veras lançou seu 6º livro, “Lembranças Passageiras”, nessa quinta (02/10), na Livraria Argumento, no Leblon. Filha de José Lins do Rego, um dos maiores romancistas do país, a publicação mostra que a autora tardia (só começou a escrever depois dos 70) é também uma verdadeira contadora de histórias. Maria também frequentou por anos a Oficina Literária Ivan Proença (OLIP), coordenada pelos professores Ivan Cavalcanti Proença e sua mulher, Isis Proença.

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    Conviveu bastante com o pai, nas visitas do escritor a Atenas e Helsinki (onde morava com o marido, o diplomata Carlos Veras), até 1957, ano da morte de José Lins. Depois, rodou o mundo em endereços como Lisboa, Nova York, Buenos Aires, Milão, Quênia, Bucareste e Kingston. Entre recepções diplomáticas e encontros com nomes da literatura e das artes, nunca perdeu as lembranças da infância — das visitas ao engenho do avô Senador Massa, em João Pessoa, ao convívio da família na Rua General Garzon, no Jardim Botânico, das tardes de Maracanã com o pai na tribuna do Flamengo às manhãs no clube Piraquê, na Lagoa.

    Aos 92 anos, pode-se dizer que Maria Christina é uma memorialista — e das boas. Começou a escrever por impulso, quando voltou à Praia Formosa, na Paraíba, e ficou frustrada ao ver as transformações urbanísticas que descaracterizaram o lugar. Subiu para o quarto do hotel e registrou as lembranças, inclusive o seu primeiro contato com o mar.

    Costuma dizer que só se sentiu livre para escrever depois da morte do pai. José Lins era companheiro, mas também “machista” e, entre as escritoras, só admirava Rachel de Queiroz, Lúcia Miguel Pereira e Clarice Lispector e  achava que escrever seria “uma audácia”.

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