Carpinejar: literatura tatuada — o corpo como página
Carpinejar, que vem ao Rio lançar "Deixa ir", na Travessa do Shopping Leblon, na terça (21/10), às 19h
Recentemente, o escritor gaúcho Fabrício Carpinejar descobriu que o açougueiro que o atende semanalmente, em Belo Horizonte, onde mora, tatuou no antebraço a frase: “Não duvide de seu valor, não importa o preço que tenha que pagar.”
Carpinejar, que vem ao Rio lançar “Deixa ir”, na Travessa do Shopping Leblon, na terça (21/10), às 19h, até teria ficado surpreso ao ver uma citação sua grafada na pele — se isso já não fosse tão recorrente.
O autor recebe em suas redes, por mês, uma média de quatro fotos de leitores que decidiram tatuar uma de suas máximas inspiradoras. Há quem tenha preferido “Não somos metades que se completam, mas inteiros que se encaixam”; outros, “Ou a beleza vem de dentro ou é um enfeite”; ou ainda “Depois é nunca” — entre tantas outras.
Em 2025, a consagração junto ao público veio acompanhada do reconhecimento da crítica: seu livro anterior, “Se eu soubesse”, é finalista do Prêmio Jabuti, na categoria Crônica, cujo resultado será anunciado no dia 27, no Theatro Municipal.
Nesta terça (14/0-10), ele também vai homenagear o pai, o também poeta, escritor e acadêmico Carlos Nejar, na ABL, com conversa baseada na Cosmogonia de Nejar, tendo o mar e o pampa como símbolos da transcendência, com coordenaçao de Rosiska Darcy.
VEJA RIO COMER & BEBER 2025: confira a lista de premiados
Árvore de Natal da Enseada de Botafogo terá 90 metros de altura