Em casa, por Manu e Marcia Müller: a cor do humor
As cores têm um poder silencioso, mas profundo, de transformar a casa em extensão do nosso estado de espírito
As cores têm um poder silencioso, mas profundo, de transformar a casa em extensão do nosso estado de espírito. São elas que modulam a energia dos ambientes, influenciam o humor e até o ritmo dos dias. Um tom de amarelo-mostarda na cozinha, por exemplo, desperta o apetite e o bom humor logo pela manhã.
Já o verde-oliva na sala traz a calma da natureza para dentro de casa, criando uma sensação de acolhimento e frescor. No quarto, o azul-claro e a lavanda são aliados do relaxamento — cores que ajudam o corpo a desacelerar e o pensamento a fluir mais leve. Enquanto isso, o terracota e o bege-rosado aquecem o olhar e convidam à descontração, tornando qualquer ambiente mais humano e convidativo.
Mais do que uma questão de estética, a cor é emoção pura. Ela conversa com a memória, desperta lembranças, influencia decisões e até o modo como nos relacionamos com os espaços.
Um toque de laranja-queimada pode estimular a criatividade no home office; o cinza-claro e o off-white trazem a paz visual necessária em tempos de excesso; e o rosa-antigo, tão suave quanto afetivo, injeta uma dose de ternura em meio à rotina corrida.
Escolher cores é, no fundo, escolher sensações — pintar o bem-estar nas paredes, vestir os móveis de humor e transformar o cotidiano em um convite constante ao prazer de estar em casa.
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