Festival do Rio abre com RioMarket e pôr do sol como cenário
As rodadas de negócios vão até sábado (11/10), com troca entre países no Armazém da Utopia, na Zona Portuária
Noite de cinema e negócios. Foi mais ou menos isso que aconteceu nessa quarta (01/10), com a abertura do Festival do Rio e do RioMarket — um é a vitrine artística, o outro o motor financeiro e profissional — no Armazém da Utopia, na Zona Portuária.
As rodadas de negócios vão até sábado (11/10), com troca entre países. A edição deste ano chega com um recorde: 124 produções brasileiras entre longas, médias e curtas, prontas para serem vistos e negociados, com debates, apresentações e eventos. “Temos também um grande exemplo a replicar, que é a expansão formidável do segmento na Coreia do Sul, com a febre internacional dos doramas — carros-chefes dos streamings — ou a multiplicação dos cinemas na China, que somam 90 mil, recorde no planeta”, disse Walkiria Barbosa, diretora do RioMarket e do Festival do Rio.
Na abertura, Lucas Padilha, secretário municipal de Cultura, destacou os cinemas de rua como “a menina dos olhos” da Prefeitura. Ele anunciou para o próximo ano uma nova sala de 100 lugares no Cine Santa, em Santa Teresa, com sessões gratuitas, e buscou parcerias para reabrir o Cine Matilde, em Bangu, com mil lugares.
Ali estavam nomes como Jean-Jacques Perret, organizador do Sunny Side Of Doc (um dos principais eventos globais para documentários há mais de 30 anos); Fernando Dias, criador do Latam Content Meeting 2026 em São Paulo; e Anita Barbosa, diretora de “Se Eu Fosse Você 3” — com Tony Ramos e Glória Pires —, sequência da franquia mais bem-sucedida do cinema brasileiro, que estreia no próximo ano.
O festival ainda movimenta o turismo carioca. Afinal, se Hollywood tem tapete vermelho, o Rio tem o pôr do sol como cenário.