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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Falando de Literatura na Firjan

Teve também exposição imersiva e edição do jornal "O Gráfico", produzido e impresso durante o seminário com os destaques do mercado

Por lu.lacerda
Atualizado em 18 set 2025, 16h00 - Publicado em 18 set 2025, 13h00
As escritoras Eliana Alves Cruz e Zélia Duncan; Itamar Vieira Jr.; e Emma House, consultora internacional de edição, e Dante Cid (presidente do SNEL)
As escritoras Eliana Alves Cruz e Zélia Duncan; Itamar Vieira Jr.; e Emma House, consultora internacional de edição, e Dante Cid (presidente do SNEL) (Firjan/Divulgação)
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Francisco Calvache (HP, Espanha); Silvia Montes, Presidente da Heidelberg do Brasil; Sandra Rosalen (Universidade de Wuppertal, Alemanha); Paulo Faria, CEO da Koenig & Bauer do Brasil; Luis Iglesias, Gestor da Divisão de Impressão de Produção na Gomaq. Crédito: Pedro Kirilos
Francisco Calvache (HP, Espanha); Silvia Montes (Presidente da Heidelberg do Brasil); Sandra Rosalen (Universidade de Wuppertal, Alemanha); Paulo Faria (CEO da Koenig & Bauer do Brasil); e Luis Iglesias (Gestor da Divisão de Impressão de Produção na Gomaq) (Pedro Kirilos/Divulgação)
Itamar Vieira
Itamar Vieira (Vinícius Carvalho/Divulgação)
Emma House, consultora internacional de edição e Dante Cid (presidente do SNEL). Foto Pedro Kirilos
Emma House, consultora internacional de edição, e Dante Cid (presidente do SNEL) (Pedro Kirilos/Divulgação)
As escritoras Eliana Alves Cruz e Zélia Duncan e Janaína Senna, da editora Agir
As escritoras Eliana Alves Cruz e Zélia Duncan e Janaína Senna, da editora Agir (Firjan/Divulgação)
Gustavo Benvenho, diretor de marketing externo da Midiograf, uma das maiores gráficas do país, e Patrick Torres, médico, escritor e criador de conteúdo literário nas redes. Foto: Vinícius Carvalho
Gustavo Benvenho, diretor de marketing externo da Midiograf, uma das maiores gráficas do país; e Patrick Torres, médico, escritor e criador de conteúdo literário nas redes (Vinícius Carvalho/Divulgação)
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Vagner Amaro, ex-aluno de Design Gráfico da Firjan SENAI e hoje editor e fundador da Editora Malê,
Vagner Amaro, ex-aluno de Design Gráfico da Firjan SENAI e hoje editor e fundador da Editora Malê (Firjan/Divulgação)

O melhor foi que ninguém trouxe o clichê “literatura-não-dá-dinheiro” ao auditório da Firjan, em Botafogo, no “III Seminário Internacional Gráfico”, para cerca de 500 pessoas. Para Itamar Vieira Jr., autor de “Torto Arado” e “Salvar o fogo”, por exemplo, dá — e sobra. Ele abriu o seminário falando sobre “O futuro da literatura e dos leitores”. Também estiveram em pauta inovações editoriais, no Brasil e no exterior, com nomes como Eliana Alves Cruz e a cantora-autora Zélia Duncan.

Um dos assuntos discutidos foi o paradoxo entre leitores e autores negros: embora negros e pardos representem 53% da população brasileira (IBGE), apenas 25% dos leitores se identificam assim. O descompasso mostra que representar não é apenas publicar — é incluir quem lê. Outro dado: a produção literária afro-brasileira cresce. Nos anos 1980, havia apenas uma editora especializada no tema; na última década, surgiram pelo menos cinco.

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“O movimento ‘Vidas Negras Importam’ ajudou a impulsionar essa conscientização. Um exemplo concreto é o aumento de 90% nos pedidos de uso de textos da Conceição Evaristo em livros didáticos — um reconhecimento histórico que antes só era dado a autores como Machado de Assis (que nem sempre foi reconhecido como negro). Publicar populariza o pensamento de quem não tinha voz, e a indústria gráfica vem tornando isso mais democrático”, disse Vagner Amaro, ex-aluno de Design Gráfico da Firjan SENAI e hoje editor e fundador da Editora Malê, especializada em literatura afro-brasileira.

Também foi discutida a exportação de conteúdo editorial. Em 2024, editoras brasileiras movimentaram cerca de US$ 13 milhões (R$ 78 milhões) com venda de direitos autorais internacionais — quase 200% a mais do que no ano anterior. O dado mostra um interesse externo crescente por obras brasileiras.

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