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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

“Invertida”, com Luís Salém: quem não quer um Eugênio na vida?

O ator gostaria que Odete Roitman (Débora Bloch) morresse pelas mãos de seu personagem

Por lu.lacerda
10 ago 2025, 07h00
luis sallém
 (Nanda Araújo/Divulgação)
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Quem não quer na vida um Eugênio como o de “Vale Tudo”? Doce, delicado, amoroso, discreto. Achar que ele vai passar a novela — como dizer? — secundário, não passa de erro de hipótese. Mais adiante, deve crescer até na mecânica corporal, tímida e contida. Solta esse corpinho, Eugênio! Rsrsrsrsrs! O ator carioca Luís Salém, intérprete do mordomo no remake de Manuela Dias, gostaria que Odete Roitman (Débora Bloch) morresse pelas suas mãos. “Acho que não só eu, mas todo mundo gostaria de ser o assassino de Odete. Classicamente, o mordomo é sempre suspeito! E tem grandes chances de executar a missão, mas a verdade é que quem vai matar a Odete é a autora. Resta torcer para que a culpa seja do mordomo!”, diz ele.

Na versão de Gilberto Braga, em 1988, Eugênio, interpretado por Sérgio Mamberti (1939-2021), odiava Odete (Beatriz Segall, 1926-2018) e não engolia seus deboches, devolvendo-os com sarcasmo. Isso não acontece na atual e o, digamos, subaproveitamento do ator tem sido cobrado nas redes. “O Eugênio/Mamberti/Braga/88 é francês, o Eugênio/Salém/Dias/25 é inglês! Construí o meu nos silêncios, na solidão, no vazio, ocupado pela subserviência. Me inspirei na performance de Robin Williams em ‘Retratos de uma Obsessão’, na fragilidade e baixa autoestima do personagem e sua absoluta dedicação a uma família a que não pertence”, diz.

E segue: “Manuela é uma autora brilhante e deve ter razões para que Eugênio seja como é. Como ator, torço pra que ele brilhe, cresça, apareça e, com sorte, ganhe um grande momento, digno de close dramático!”

Salém, sumido das telinhas há 10 anos, foi convidado por Manuela, com quem tinha trabalhado no fim da década de 1990, quando ela se iniciava como dramaturga e o chamou para dirigir o espetáculo teatral ”Soul 4”. Ao aceitar, tem se dividido entre Salvador, onde mora desde 2017, e o Rio. “Viver na Bahia foi uma escolha, e acho que meu destino. Adoro tudo — do povo à comida, do sacro ao profano! Mas amo também o Rio; está sendo incrível passar esta temporada por aqui. Sou carioca da gema, frita no dendê!”

UMA LOUCURA: Todas as loucuras de amor! Como virar a noite, dirigindo do Rio até Curitiba, pra levar um casaco pra alguém, só porque era o preferido dele e tinha sido esquecido no banco de trás do carro. Entrega rápida, com direito a chamego, e volta imediata depois da entrega!  Foi bom? Foi ótimo!

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UMA ROUBADA: Aceitar o convite pra participar de uma pirâmide de criptomoedas, achando que ia ficar milionário, e acabar perdendo uma grana pesada na parada.

UMA IDEIA FIXA: Atualmente é poder festejar nas ruas, com o povo vestindo verde e amarelo, a prisão do inelegível e toda a sua quadrilha.

UM PORRE: De felicidade e Chablis! O último foi em Itaipava, com amigos queridos, detonando a chiquérrima adega do pai de Júlia Mendes, a maravilhosa influencer @jujumecontatudo.

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UMA FRUSTRAÇÃO: Ter abandonado a faculdade de Jornalismo no 6º período e não ter me formado.

UM APAGÃO: No réveillon de 2001, dia em que escapei de um casamento tóxico de nove anos. O apagão foi total, não lembro nem o nome dele.

UMA SÍNDROME: IGC, Intolerância a Gente Chata. Não vou dar nome aos bois, nem às vacas, muito menos aos bezerros.

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UM MEDO: Avião, principalmente se tiver freira no voo, não por preconceito religioso — amo as irmãs de Cristo, mas por conta da cantoria da freira ‘Dominique’ (Maureen McGovern) na comédia “Apertem os cintos… O piloto sumiu!” (1980, que cantou músicas famosas de vários filmes de desastre dos anos 1970 na cena). Certa vez, voltando de Porto Alegre com minha querida e saudosa Scarlet Moon de Chevalier, não embarquei por ter visto uma freira no aeroporto. Scarlet me disse que eu estava doido, embarcou e chegou em casa, sã e salva. Claro, perdi o voo seguinte, achando que era o que ia cair, já que o da freira havia chegado. Só voltei no dia seguinte, sozinho e apavorado.

UM DEFEITO: A transparência emocional. Não consigo disfarçar nem pro bem, nem pro mal — me denuncio sempre. Por vezes, preferiria me manter discreto, mas sou absolutamente ‘autorrevelante’.

UM DESPRAZER: Treinar! Academia. Nunca encontrei a tal da endorfina nas séries de musculação. Faço porque tem que fazer, e nunca por prazer.

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UM INSUCESSO: Voar de asa delta. Subi a Pedra da Gávea, coloquei o equipamento pra decolar, mas declinei e esperei a chegada do namorado alado na praia.

UM IMPULSO: Miguel Falabella, inspirador amigo, com seu talento e generosidade, impulsionou minha carreira, me acolheu em momentos difíceis e me impulsiona, com sua garra e irreverência, a ser um profissional e uma pessoa melhor.

UMA PARANOIA: Acontece o tempo todo: eu ver horas iguais, repetidamente, palíndromos, tipo 21:21, 15:15 ou 00:00, e acreditar que é um sinal, uma mensagem do Universo pra mim. E quase sempre é.

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