Ney Matogrosso e Lenine: shows pela vida selvagem
Ambos os artistas são ligados em causas ambientais
Ney Matogrosso não tem agenda até o fim do ano, um é o show beneficente SOS Pantanal, durante a COP 30, em Belém, dia 13 de novembro, no Theatro da Paz, assim como Lenine, no dia 21. Ele apresenta o show “Voz & Piano”, uma performance intimista com renda para conservação do Pantanal. Já Lenine leva “Rizoma”, em parceria com Bruno Giorgi, onde exploram novas sonoridades, reforçando sua conexão com a natureza.
Fundado em 1878, o Theatro da Paz comporta 900 pessoas e, para os shows beneficentes, 42 lugares serão para projetos sociais locais e 150 já estão reservados a delegações internacionais e governamentais.
Ney é defensor ativo dos animais – não raro está em Brasília levantando a bandeira no Congresso Nacional. A paixão pela vida selvagem vem da infância, no Mato Grosso, e em 1978 ele comprou uma fazenda em Itaboraí, que se tornou um verdadeiro santuário, não por escolha inicial, mas por necessidade. A fama do amor pelos animais se espalhou na região, e ele começou a receber dezenas de animais silvestres feridos, doentes ou apreendidos pelo IBAMA. Então, assumiu a missão de cuidar, reabilitar e, quando possível, soltá-los na natureza – Ney tem a devida autorização para funcionar como um criadouro conservacionista.
Lenine, por sua vez, mantém o projeto “Carbono Zero”, que compensa as emissões de carbono de suas turnês com o plantio de árvores em parceria com ONGs. Ele também usa sua voz em campanhas contra o desmatamento e a invasão de terras indígenas, com shows como o “Amazônia”, com música, imagens e sons da floresta para conscientizar o público.