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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Psicanalista comenta sobre ironia de Digão com a morte de Juliana Marins

“Ironizar a morte de uma pessoa parte da crueldade, que se desdobra em arrogância e estupidez", diz Arnaldo Chuster

Por lu.lacerda
Atualizado em 30 jun 2025, 12h50 - Publicado em 30 jun 2025, 11h00
Digão, vocalista do Raimundos, ironiza morte de Juliana Marins nas redes e é detonado
Digão, vocalista do Raimundos, ironiza morte de Juliana Marins nas redes e é detonado (./Reprodução)
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O post de Digão
O post de Digão (./Reprodução)

Procurado pela coluna, o psiquiatra Arnaldo Chuster analisa o comportamento de pessoas com o perfil Digão, vocalista e guitarrista da banda Raimundos, que postou uma mensagem irônica, nesse domingo (29/06), sobre a morte de Juliana Marins, que perdeu a vida na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia.

“Ironizar a morte de uma pessoa parte da crueldade, que se desdobra em arrogância e estupidez. Do respeito à vida, faz parte respeitar quem morreu, não importa se tragicamente ou não. Ninguém é imortal, somente os arrogantes assim se acham”, diz o médico.
Depois de ser detonado nas redes, ele fez outra publicação, em que elogia a postura de Alexandre Pato e da Prefeitura de Niterói, que ajudaram a família no traslado do corpo, e critica novamente o governo.

Só que uma lei de 2017 estabelece que “a assistência consular não inclui o pagamento de despesas com sepultamento e translado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, nem despesas com hospitalização, exceto em casos médicos específicos e atendimento emergencial de caráter humanitário”. Mesmo assim, Lula disse que apresentaria um decreto para possibilitar o traslado custeado pela União. Nesse meio tempo, Rodrigo Neves, prefeito de Niterói, cidade onde ela morava com a família, se ofereceu para o transporte e pagou R$ 55 mil.

“Uma pessoa assim tem objetos mortos dentro de si que a levariam à depressão. No entanto, defende-se precariamente deles por uma atitude triunfante e eufórica: debochando da morte de alguém, nega que é consigo mesmo o problema; aliás, bastante narcisista”, conclui Chuster.

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