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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Rafael Bokor: os vários endereços onde Cazuza morou

"Não quero casa com piscina, só grana para gastar, sem me preocupar em olhar para o talão de cheque", disse Cazuza em entrevista de 1985

Por lu.lacerda
Atualizado em 31 jul 2025, 12h29 - Publicado em 31 jul 2025, 10h00
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 (Rafael Bokor/Divulgação)
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Os 35 anos sem Cazuza são lembrados com uma uma exposição em sua homenagem no Shopping Leblon. “Cazuza — Exagerado” está num espaço de 1.200 m2 centenas de itens de Agenor Miranda de Araujo, com objetos fazem parte do acervo pessoal de Lucinha Araujo e do Centro Cultural Cazuza, em Vassouras.

 

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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)

São nove salas com memórias e interatividade. Destaque para o ambiente que lembra os bares e restaurantes frequentados pelo cantor. O letreiro em neon da Pizzaria Guanabara é pura nostalgia. Sempre faço o Tour Casas & Prédios Antigos do Leblon falo de Cazuza quando passo com o grupo em frente a Pizzaria Guanabara e a Praça Cazuza, que recebeu sua estátua em 2016.

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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)

Mas uma parte que realmente me chamou a atenção foi uma lista de apartamentos onde Cazuza morou. A seguir alguns desses lugares:

-Rua Prudente de Morais, em Ipanema, de 1958 a 1970.
-Rua Rita Ludolf esquina com Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, de 1970 a 1976.
-Cobertura 1 na Rua Tabatinguera, 67, na Lagoa, de 1976 a 1982.
-Cobertura na Praça Santos Dumont, na Gávea, de 1985 a 1986.
-Cobertura na Rua Prudente de Morais, em Ipanema, de 1986 a 1987.
-Cobertura na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, de 1988 a 1989.

Em 1990 Cazuza voltou para a cobertura dos pais na Rua Prudente de Morais, em Ipanema, onde morreu em 7 de julho de 1990.

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Um trecho de uma entrevista para a revista “Carícia”, em 1985, citava como era um dos apartamentos do cantor, na Gávea, e o jeito como ele gostava de viver: “O apartamento de Cazuza é claro, arejado, uma pequena cobertura duplex, na Gávea, e tudo cheira a novo. Cada coisa está no seu lugar e o espaço é organizado e decorado com bom gosto. Para espanto geral, ele tem até uma secretária, Cecília, que ainda estava aprendendo a lidar com o dia a dia do patrão. Cazuza, ao telefone, debochava de si mesmo, enquanto falava com um amigo. ‘Agora sou gente importante, cara. Tenho até secretária'”. E disse que “entre a compra do apartamento e a decoração, gastei tudo o que eu tinha. Estou sem um tostão. Mas me sinto superorgulhoso de ter conseguido transar legal isso. O apartamento é tudo o que eu tinha sonhado. como você vê. Não quero ser o Roberto Carlos. Minha ambição se resume em viver bem com o que eu puder ganhar com o trabalho. Não quero casa com piscina, só grana para gastar, sem me preocupar em olhar para o talão de cheque. E um lugar gostoso para morar, com cerveja geladinha para receber os amigos. Pra mim, isso é ser feliz”.

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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)
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(Rafael Bokor/Divulgação)

A exposição ficará até 31 de agosto, com ingressos de R$ 40 a R$ 100, que podem ser comprados pelo site no link da bio no perfil @cazuzaexposicao no Instagram.

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(Divulgação/Divulgação)
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