“Sob o Sol do Rio” abre com artistas que transformam a cidade em tema
Lugar fica no Espaço Cultural IBLHA, que agora está oficialmente no roteiro cultural da cidade, dentro do Programa Reviver Cultural
Foi inaugurada a mostra “Sob o Sol do Rio – Memória, Vivência e Pulsação”, com 31 artistas que têm a cidade como inspiração, cenário e provocação, no Espaço Cultural IBLHA, na Rua do Carmo, 62, que agora está oficialmente no roteiro cultural da cidade, dentro do Programa Reviver Cultural, da Prefeitura. À frente do espaço está o curador Alexandre Murucci, que brincou que o IBLHA já passou por dois “batismos de fogo”. O primeiro, quando a inauguração foi cancelada por uma festa do Flamengo que interditou a área – sim, os rubro-negros são capazes de parar uma cidade. O segundo com o protesto “Todos na rua”, que embora fosse em Copa e não atrapalhasse diretamente o trânsito, também atraiu muita gente. “Isso é um presente para o Rio. O espaço é extraordinário, a exposição está linda, potente, com os trabalhos conversando entre si. E esse projeto do Eduardo Paes de resgatar o Centro é fundamental”, disse o artista Victor Arruda, um dos convidados.
Na mostra, trabalhos de Rubens Gerchman, Antônio Dias, Adriana Varejão, Regina Vater, Victor Arruda, entre outros nomes.
“Sob o Sol do Rio” tem arte, patrimônio histórico e paisagem cultural, com a cidade aparecendo de várias maneiras, bela e caótica, com memória afetiva e crítica urbana ao mesmo tempo. “Ao reunir artistas consagrados de diferentes gerações, a exposição reforça uma ideia simples e verdadeira: pensar o Rio é um exercício permanente — porque a cidade está sempre em movimento”, diz Murucci.





