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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Zico sugere, Bacellar acata: Alerj embarca na ideia de um museu do futebol

"Viajei para muitos países e vi grandes jogadores estrangeiros falarem do sonho de jogar no Maracanã. Nosso futebol é gigante", disse Zico

Por lu.lacerda
Atualizado em 14 out 2025, 17h30 - Publicado em 14 out 2025, 17h00
Zico recebe homenagem de Bacellar na Alerj
Zico recebe homenagem de Bacellar na Alerj  (Alex Ramos/Alerj)
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Zico foi homenageado pela Assembléia Legislativa com uma medalha e uma placa nesta terça (14/10), durante visita à exposição que celebra os 75 anos do Maracanã, no Palácio Tiradentes. Na ocasião, o jogador sugeriu ao deputado Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, a criação de um museu dedicado ao futebol do Rio.

Não existe um museu específico na cidade, apenas o Museu Seleção Brasileira e o Tour do Maracanã, que também inclui um acervo com o Museu do Maracanã e, além disso, apenas o Museu do Botafogo, na sede do clube.

“Viajei para muitos países e vi grandes jogadores estrangeiros falarem do sonho de jogar no Maracanã. Nosso futebol é gigante e merece mais reconhecimento. A cultura precisa de um local aberto para toda a população, que conte essa parte tão importante da nossa história”, disse Zico.

Bacellar, rubro-negro assumido, respondeu de imediato: “A Alerj ouve a voz do povo, e um pedido desse é uma ordem.” Em seguida, anunciou a elaboração de uma Indicação Legislativa sobre o tema — uma proposição formal que pode resultar na criação do projeto de lei.

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“Eu tinha duas casas: a que eu morava e o Centro de Treinamento do clube. Vivi lá os melhores momentos da minha carreira. Ser referência é muito difícil, porque as pessoas te idolatram, mas precisamos saber conviver com isso mantendo os pés no chão e dando o nosso melhor”, comentou o eterno camisa 10.

Na exposição são 437 peças e um módulo dedicado a Zico — entre elas, a última camisa usada por ele no Flamengo, em uma partida contra o Fluminense, em 1989. Há ainda relíquias como a bola da última partida de Pelé pela Seleção Brasileira, em 1971; uma cadeira perpétua de 1950; e a camisa autografada por Garrincha em seu último jogo no Maracanã. Também figuram peças de outros astros do esporte, como Romário, Renato Gaúcho, Neymar e Maradona.

Com curadoria de Alex Braga — colecionador desde os 8 anos —, a mostra já recebeu 2.500 visitantes em pouco mais de um mês em cartaz. “Aqui até os mais jovens podem ver o tamanho e a importância que o Maracanã tem para o Estado do Rio e para o país”, disse Alex.

 

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