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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Comédia LGBT “13 Sentimentos” fala sobre relacionamentos na era digital

Filme marca o retorno de Daniel Ribeiro após mega sucesso de "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho"

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Atualizado em 10 jun 2024, 16h44 - Publicado em 10 jun 2024, 16h44
Filme 13 Semtimentos
 (Divulgação/Divulgação)
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Estreia neta quinta (13/06) nos cinemas a comédia LGBTQIA+ “13 Sentimentos”. O filme marca o retorno do escritor e diretor Daniel Ribeiro ao cinema depois da sua última produção “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, que foi representante do Brasil ao Oscar de Melhor Filme Internacional e vencedor do Prêmio Teddy no Festival de Berlim.

Dez anos depois, Daniel apresenta o longa que conta a história de João (Artur Volpi), um jovem cineasta que termina um relacionamento de 10 anos, mas que mantém uma amizade próxima com o ex-namorado. Na busca por um novo relacionamento ele encontra Vitor (Michel Joelsas), por quem se apaixona à primeira vista. Aos poucos, o cineasta vai tentando controlar o relacionamento entre os dois, como se fosse um filme que estivesse construindo.

Outro elemento importante dentro do filme são as redes sociais como forma de conexão entre as pessoas no mundo contemporâneo. “Não tem como fugir de celulares, mensagens e redes sociais quando se faz um filme sobre relações humanas em 2024. Dessa forma, tivemos que ser criativos em traduzir para o cinema as interações via celular, a exemplo de como vemos um longo diálogo entre duas pessoas que estão conversando em um aplicativo de relacionamento”, explica Daniel.

Ribeiro se inspirou na experiência própria, com o fim do relacionamento com o também diretor Rafael Gomes, cujo longa “45 Dias Sem Você” (2018) é o retrato ficcional dos sentimentos que vivenciou após o término com o ex-companheiro. A resposta de Daniel surge hoje nos cinemas com o “13 sentimentos”.

“Eu acredito que escrever um roteiro e fazer um filme sobre minhas experiências é uma forma de compreender melhor meus sentimentos, e neste filme isso foi transferido para o personagem João, que também passa a escrever um roteiro onde ele pode transformar as partes da realidade que o desagradam, reviver cenas do passado como ele gostaria de ter vivido e reescrever os finais para serem mais felizes”, explica o diretor.

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O longa, ao lado de “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, compõe uma trilogia sobre os sentimentos e relacionamentos, que será encerrada com “Amanda e Caio”, sobre um casal transgênero interpretado por Alice Marcone e Gabriel Lodi. Confira abaixo o trailer:

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