Muita comemoração para celebrar o Dia Nacional do Samba
Trem do Samba, Samba da Gambiarra, Samba do Peixe, Resenha das Rodas de Samba, Mesa da Diretoria e Samba do Candongueiro para quem quer festejar a data.
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Atualizado em 2 dez 2022, 10h01 - Publicado em 2 dez 2022, 09h56
Tem roda de samba espalhada por toda a cidade e para além dela para comemorar o Dia Nacional do Samba, neste dia 2 de dezembro. A data foi criada para celebrar o gênero musical que é uma das mais importantes expressões culturais do país. Como em todos os anos, o destaque é o Trem do Samba, projeto criado pelo cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz, e que nesta 27ª edição tem como tema “Uma África chamada Rio de Janeiro”, mais novo projeto do sambista, lançado recentemente.
As comemorações começam nesta sexta (2), com roda de samba do Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador e show de Marquinhos de Oswaldo Cruz e banda com a participação de Leci Brandão na área externa do Centro Cultural Banco do Brasil, a partir das 14h. Ao longo da tarde, haverá desfile com o Jongo da Serrinha e estandartes no entorno do CCBB. Após o jogo do Brasil, que será transmitido em telão, Marquinhos de Oswaldo Cruz apresenta o novo show.
Também nesta sexta (2), destaque para a Resenha das Rodas de Samba da Glória, no Espaço Cultural Paulão 7 Cordas, e para o Samba da Gabiarra na Banca do André, com participação de Gabriel da Muda e Wanderley Monteiro, no Centro.
Já no sábado (3), na estação da Central do Brasil, acontece um grande show com as Velhas Guardas das principais escolas de samba e vários sambistas. De lá, sairão três trens com grupos musicais ocupando todos os vagões rumo a Oswaldo Cruz, onde haverá três palcos, localizados nas ruas João Vicente, Átila da Silveira e Estrada do Portela, com apresentações de Paulinho da Viola, Leci Brandão e Dudu Nobre, entre outros. O primeiro sai às 18h04, horário em que Paulo Portela pegava o trem de volta para casa. O trem de 18h40 leva o vagão do Bip Bip, com os sambistas que costumam ocupar o reduto tradicional de Copacabana. Além dos três palcos principais, espalhadas pelo bairro de Oswaldo Cruz, 15 rodas de samba perpetuam a memória cultural do gênero musical mais conhecido da cidade.
Na Glória, Mesa da Diretoria convida Jequitibá do Samba e Sambastião, a partir de 14h, na Praça Nossa Senhora da Glória. Em Niterói, a partir de 16h, tem o lançamento do livro “Pixinguinha, um perfil biográfico”, do historiador André Diniz. Será na livraria Yorubar, na Praça Leoni Ramos, 19, na Cantareira. E, claro, com roda de samba da turma do Cangueiro, começando às 17h. Presenças confirmadas de Adriana Dutra, Cacau Campos, Chico Alves, Henrique Cazes, Inacio Rios, Marquinhos Diniz, Monica Mac, Silverio Pontes e Thiago Cunha.
Domingo (4) tem Gastro Samba e Galocantô, na Praça Nossa Senhora da Glória, a partir de 14h, ao lado da feira, e Samba do Peixe, na Rua do Ouvidor, que retorna ao roteiro cultural carioca.
A programação é intensa durante os três dias. E, para lembrar Dorival Caymmi, quem não gosta de samba bom sujeito não é. Então escolha o seu programa e se divirta-se.
Rita Fernandes é jornalista, escritora, pesquisadora de cultura e carnaval.
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