Coletivo Samba Noir: MPB de alta voltagem dramática
Coletivo Samba Noir – Em Construção. O aviso depois do travessão indica que se trata de uma obra em progresso. Primeiro foram os ensaios, a seleção do repertório. Até novembro sai o disco. Agora é o momento de cair na estrada: na quinta (24), às 21h, o Coletivo Samba Noir se apresenta no Imperator. […]
Coletivo Samba Noir – Em Construção. O aviso depois do travessão indica que se trata de uma obra em progresso. Primeiro foram os ensaios, a seleção do repertório. Até novembro sai o disco. Agora é o momento de cair na estrada: na quinta (24), às 21h, o Coletivo Samba Noir se apresenta no Imperator. Curioso, o projeto atrai ainda mais atenção pelos nomes envolvidos. Katia B (voz e guitarra) defende na carreira solo um paradoxal estilo pop para poucos. Ouça aqui a delicada faixa-título de Pra Mim Você É Lindo (2012), seu último disco. Luís Filipe de Lima maneja seu violão de sete cordas respeitado nas rodas e nos palcos da cidade. Além de acompanhar craques do samba e do choro, é um requisitado diretor musical, papel que desempenhou no musical Sassaricando. Terceiro nome no quarteto, Marcos Suzano (ritmo e voz) é um percussionista de enorme prestígio. Já acompanhou um monte de gente, de Zé Kéti e Marisa Monte a Lenine – este, seu parceiro no clássico disco Olho de Peixe (1993). Completa o time Guilherme Gê (teclado e voz): produtor, arranjador, instrumentista e cantor, ele domina como poucos os meandros eletrônicos de samples, sequencers e afins. Ao vivo, o Coletivo Samba Noir leva o público a um passeio pela MPB de alta voltagem dramática. Eles atacam de, entre outros, Noel Rosa (Pra que Mentir), Nelson Cavaquinho (Luz Negra), Ary Barroso (Risque) e Volta (Lupicínio Rodrigues), canção defendida pelo grupo no vídeo que você encontra aí embaixo.
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