Crítica: Silêncios Claros

✪✪✪ SILÊNCIOS CLAROS, de Clarice Lispector (1920-1977). O universo literário de Clarice tem se prestado com frequência a adaptações teatrais, e este é um belo exemplo de como, nas mãos certas, a obra da escritora pode ser igualmente tocante fora do papel. Sozinha em cena, trajando um simples vestido preto, Ester Jablonski dá vida de maneira notável a quatro contos da autora: O Grande Passeio, Uma Galinha, A Fuga e Uma Tarde Plena. Por trás de situações cotidianas insinuam-se, sempre de maneira poética, temas como morte, recomeço, liberdade, memória e desejo. Sob a direção de Fernando Philbert, Ester dribla as armadilhas que poderiam transformar a peça em um recital burocrático.

• Mais lidas

1

Comer & Beber

Veja Rio Comer & Beber: saiba quais são as comidinhas finalistas do prêmio

2

Cidade

Piscina? Churrasqueira? Cariocas sonham com pista de caminhada em prédios

• clarice lispector
• Fernando Philbert