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Vinoteca

Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos

Tintos para matar a sede

“You don’t know what thirst is until you drink for the first time.” (Você não sabe o que é sede até beber pela primeira vez) ― Carlos Ruiz Zafón Às vezes menos é mais. No vinho menos madeira pode significar vinhos mais fáceis de beber, servidos mais refrescados, ideais para o prazer sem compromisso e […]

Por marcelo
Atualizado em 25 fev 2017, 17h36 - Publicado em 7 mar 2016, 16h55
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“You don’t know what thirst is until you drink for the first time.” (Você não sabe o que é sede até beber pela primeira vez) ― Carlos Ruiz Zafón

Às vezes menos é mais. No vinho menos madeira pode significar vinhos mais fáceis de beber, servidos mais refrescados, ideais para o prazer sem compromisso e para matar a sede neste fim de verão e início de outono.

Tintos mais leves, mais frescos e sem madeira são uma tendência mundial. Ótimos para o dia a dia, além de em geral custarem menos são mais versáteis à mesa – acompanham uma ampla gama de pratos, incluindo algumas receitas de peixes e frutos do mar.

Testei a seguir oito tintos sem madeira (resultado abaixo). Antes vale uma explicação: algunas destes vinhhos foram elaborados pelo método de Maceração Carbônica, que consiste em fermentar os bagos de uva inteiros (sem prensar/esmagar) em recipientes fechados, sem oxigênio, prechidos com gás carbônico. A fermentação acontece dentro dos bagos e de forma mais delicada, resultando em tintos mais aromáticos, com cor viva, leves e frescos.

TINTOS

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Dstnto 2014, Caliterra, Colchagua-Chile (Decanter, www.decanter.com.br , R$ 116,10).

Elaborado com Malbec, Petit Verdot e Carignan, por maceração carbônica, e apenas 50% do vinho para por fermentação malo-lática. Cur escura, rubi violacea. Aroma intense e frutado, frutas vermelhas e negras, nota vegetal e de especiarias picantes. Paladar de médio corpo, taninos macios, acidez muito boa. Um vinho mais leve e fresco feito com 3 uvas potentes. Interessante e delicioso.

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Nota: 89 pontos

 

Cuvée de Printemps 2014, Chateau Ksara, Vale de la Bekaa-Líbano (Interfood, www.todovino.com.br ,R$ 103,29).

Elaborado com 50% Tempranillo e 50% Gamay, por maceração carbônica, sem passage por madeira. Cor cubi violáceo bem clara. Aroma intense e muito frutado, unindo fresco à notas de frutas maduras, cerejas, groselha, flores. Paladar leve, fresco e macio, longo, delicioso.

Nota: 88 pontos

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Miolo Gamay 2016, Vinícola Miolo, Vale dos Vinhedos-Brasil (www.miolo.com.br por R$ 40).

Um dos primeiros vinhos da safra, provado ainda sem rótulo. Elaboraco com 100% uvas Gamay por maceração carbônica, sem passage por madeira. Rubi violáceo quase escuro, muito vivo e brilhante. Aroma intenso e fresco, com notas de frutas ácidas, vermelhas e negras, morangos, amoras, goiaba, flores. Paladar leve, com acidez muito viva, ainda alta, delgado no meio de boca, longo e fresco. A acidez está alta, precisa de uns 3 meses em garrafa antes do consumo.

Nota: 86 pontos

 

Pinot Noir Domaine de Valmoissine 2013 , Louis Latour, Borgonha-França (Inovini, www.inovini.com.br, por R$ 125,50).

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Elaborado 100% com Pinot Noir, sem passagem por madeira. Vermelho claro, entre rubi e granada. Aroma frutado, focado nas frutas vemelhas frescas, como morango e framboesa.

Paladar leve, magro, com 13% de álcool e boa acidez, boa tipicidade da casta, tomar refrescado.

Nota: 86 pontos

 

Dunamis Cor 2012, Dunamis, Campanha Gaúcha-Brasil (www.dunamisvinhos.com.br R$ 44,90)

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Elaborado com Merlot 50%, Cabernet Franc 40% e Cabernet Sauvignon 10%. De cor entre rubi e granda entre clara e escura. Aroma fresco, de frutas vermelhas maduras, framboesas, nota vegetal erbácea. Paladar de leve a médio-corpo, com acidez e taninos presents, 12% de álcool, gastonômico, versatil à mesa.

Nota: 85 pontos

 

Barbera d’Asti 2013, Bera, Piemonte-Itália (Vinci, www.vinci.com.br, US$ 28,90).

100% Barbera, sem madeira, com 13,5% de álcool. Rubi violáceo entre claro e escuro. Aroma frutado, com notas de frutas vermelhas. Paladar leve e fresco, com a boa acidez e vocação gastronômica típicas da Barbera.

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Nota 85 pontos

 

Bardolino Classico Frescaripa 2013, Masi, Veneto-Itália (Mistral, www.mistral.com.br, US$36.90).

Elaborado com Corvina (65%), Rondinella (25%)e Molinara (10%). De cor entre rubi e granda entre clara e escura. Aroma delicado, de frutas frescas, morangos, cerejas, nota de cedro, terra molhada. Paladar leve, fresco, meio de boca magro, taninos um pouco porosos, com 12% de álcool, curto.

Nota: 83 pontos

 

Aurora Varietal Pinot Noir 2015, Vinícola Aurora, Bento Gonçalves-Brasil (www.vinicolaaurora.com.br , R$ 25).

Cor clara em tons entre rubi e granda. Aroma discreto, de frutas madutas e notas vegetais de musgo e erbáceos. Paladar magro, de pouca estrutura, falta um pouco de concentracão e de tipicidade da casta, 12% de álcool, sem defeitos, mas bastante simples.

Nota: 82 pontos

 

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