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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos

Toscana além de Brunello e Chianti

A Toscana possui mais de 40 DOCs, cada uma com características que refletem a diversidade de seus solos, microclimas e práticas vinícolas.

Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 ago 2025, 05h00
Toscana
 (Shurrerstock/Divulgação)
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A Toscana é uma região vinícola de renome mundial, famosa principalmente pelo Chianti e Brunello di Montalcino. No entanto, a verdadeira riqueza da Toscana vai além desses nomes. Com uma diversidade geográfica e cultural impressionante, a região abriga uma vasta gama de denominações de origem controlada (DOCs) e vinhos que exploram tanto as tradições locais quanto a inovação.

 

A Toscana possui mais de 40 DOCs, cada uma com características que refletem a diversidade de seus solos, microclimas e práticas vinícolas. Entre as mais notáveis estão Vino Nobile di Montepulciano, Bolgheri, Morellino di Scansano, Vernaccia di San Gimignano, e Rosso di Montalcino. Além destas, há DOCs menos conhecidas, mas igualmente interessantes, como Montecucco, Val di Cornia, Cortona e Colline Lucchesi, cada uma contribuindo ao panorama vinícola toscano.

 

A diversidade das castas cultivadas na Toscana é outro ponto forte. A sangiovese é a casta mais importante, dando origem a vinhos variados dependendo da sub-região. Além dela, uvas como canaiolo, colorino, e ciliegiolo desempenham papéis importantes nos vinhos tradicionais. Nos brancos, destacam-se vernaccia, protagonista do Vernaccia di San Gimignano, e trebbiano, usada em blends regionais. malvasia e vermentino também ganham destaque em várias partes da Toscana.

 

Um capítulo especial na história recente da Toscana é a criação dos vinhos de Indicazione Geografica Tipica (IGT). Introduzido em 1992, o IGT reconhece vinhos de alta qualidade que não se enquadravam nas regras rígidas das DOCs. Os vinhos IGT oferecem maior liberdade para os produtores em termos de escolha de uvas, métodos de vinificação e corte, permitindo misturas de variedades internacionais como cabernet sauvignon, merlot e syrah com as autóctones italianas.

 

Essa necessidade por flexibilidade deu origem aos “Super Toscanos” nos anos 1970, vinhos que combinam tradição e inovação, muitas vezes utilizando uvas internacionais não permitidas nas DOCs tradicionais. Bolgheri é uma das regiões onde os IGTs ganharam notoriedade, especialmente com vinhos icônicos como Sassicaia e Ornellaia. Esses vinhos redefiniram o conceito de qualidade na Toscana, muitas vezes superando em prestígio os vinhos DOCG.

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Sub-regiões como Maremma, Val d’Orcia, Colline Pisane e Chianti Rufina, cada uma com características únicas, contribuem para a vasta diversidade vinícola da Toscana, destacando ainda mais a complexidade e riqueza desta região.

 

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