Vem, inverno: três bares de vinhos imperdíveis para conhecer no Rio
Seleção de garrafas traz desde os chamados naturais a rótulos de estilos variados do mundo inteiro, com direito a régua de degustação
Pode vir, frio. Pode vir, chuva (com parcimônia, por favor). Nós temos vinhos e seus bares, recantos destacados que escolhem as garrafas com cuidado e critérios definidos. Daqueles conhecidos como naturais – as taças do momento – aos demais caldos fermentados tintos, brancos e rosados, sem falar nas bolhas dos espumantes. O tempo pede os mais robustos, mas quem manda é a boca de cada um. E o coração, vamos combinar. Seguem três opções de estabelecimentos para a felicidade líquida.
Beliscos há muitos, e taças mais ainda no Belisco (Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo), animadíssimo bar de vinhos que tem à frente uma dupla perfeitamente harmonizada: a chef Monique Gabiatti e a sommelière Gabriela Teixeira, que em outros tempos deram as cartas de sabor na extinta Bottega del Vino, no Leblon. No salão iluminado em tons de âmbar ou nas mesas altas da calçada, os vinhos naturais ou de menor produção dominam a carta, e há taças de rótulos como o Vinho de Combate (R$ 25,00), projeto sustentável no estilo bag in box que envolve pequenos agricultores da Serra Gaúcha. Em garrafas de 750 mililitros, as opções vão do verde português Portas do Oriente (R$ 90,00) ao ‘laranja’ argentino Casa de Uco El Salvaje (R$ 220,00). No prato, uma aposta certeira é o steak tartar na rabanada de brioche com gema caipira picante, massago e fonduta de grana padano (R$ 67,00).
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Bar de vinhos no mezanino do Prosa (Rua Lopes Quintas, 165, Jardim Botânico, tel.: 3083-9650), casa criada por Manu Zappa de variadas matizes gastronômicas, o Copa segue a trilha dos vinhos naturais em ambiente intimista, com tapas caprichadas para acompanhar a seleção de rótulos de diversas partes do mundo. Garrafas de vinícolas como a brasileira Vivente, a italiana Furlani e a austríaca Koppitsch cobrem as paredes diante do belo balcão de pedra verde, ao lado das mesinhas de mármore. Há opções em taça do vinho natural do dia (R$ 46,00), do vinho da casa (R$ 34,00) e de vinho do Porto (R$ 38,00), e pratinhos animadores como o robalo em gravlax de cajuína, creme azedo de limão-cravo e torradas (R$ 52,00).
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Numa esquina tranquila de Botafogo, o Le Terroir (Rua Conde de Irajá, 201, tel.: 3489-4491) tem ambiente clean e aconchegante com sofás no salão e mesinhas também na calçada, onde o tempo fresco sugere a viagem pelos vinhos que são a razão de ser do espaço. Nesta sexta (3) e no sábado (4) estarão disponíveis em taças, a R$ 24,00, rótulos como o tinto português Monte da Seda e o branco nacional Galo Rosso, das uvas chardonnay. O combo de degustação de R$ 113,00 traz quatro taças: o espumante rosé nacional Cave Amadeu, o branco Haras de Pirque Albaclara Sauvignon Blanc, o rosé sul-africano Klein Kloof, e o tinto italiano Primitivo di Salento Visconti della Rocca. Para petiscar, a casa sugere o arancini de camarão trufado e queijo cremoso (R$ 26,00). A carta de vinhos da casa foi feita pelo professor e autor Celio Alzer, um craque no mundo da bebida que nos deixou durante a pandemia. Dá para matar um pouco as saudades do mestre.
