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COMER & BEBER 2017/2018: Copacabana – Bares

Confira a seleção dos melhores endereços dessa região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 13h10 - Publicado em 28 jul 2017, 13h10

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores bares da cidade. Abaixo, a seleção completa:

Adega Pérola
Adega Pérola: clássico de Copacabana (Tomás Rangel/Veja Rio)

Adega Pérola: No balcão com 9 metros de comprimento, vitrines exibem o desfile de petiscos que deu fama ao lugar. Em 2010, os fundadores amea­çavam baixar as portas, mas o negócio, querido, foi assumido por três frequentadores — para felicidade geral, eles não mexeram em quase nada. No salão, há apenas sete mesas compridas de madeira. Come-se e bebe-se nos bancos disputados, diante do balcão (eleito o melhor da cidade no COMER & BEBER 2014) e na calçada em frente. A longa lista de tira-gostos traz delícias como o polvo à vinagrete, a salada de bacalhau e o camarão frito (R$ 28,00 a porção de 100 gramas). O alho cru espanhol marinado no azeite e vinagre custa R$ 24,00, o mesmo preço do arenque à vinagrete e dos mexilhões. Feito na hora, o bolinho de bacalhau chega em porção de seis, grandes, ou doze, pequenos, por R$ 24,00. O chope Brahma na tulipa (R$ 8,00) é o campeão de pedidos, mas também há cervejas especiais, rara novidade implementada pelos sócios. De Friburgo, a W*Kattz Se7e Vidas (R$ 30,00) é uma american rye india pale ale com centeio e sete variedades de lúpulo.

Artesanato da Cerveja Growler Station: Growlers, os garrafões para se abastecer de chope fresco, começam a ganhar espaço no Rio. O ponto tem dezoito torneiras que enchem recipientes no sistema de contrapressão, no qual o oxigênio da garrafa é substituí­do por gás carbônico, preservando o frescor. Por lá, também são vendidos três modelos de growler: pet de 1 litro (R$ 3,50), vidro de 1 litro (R$ 12,00) e o americano, de 1,89 litro (R$ 49,90). Pode-se beber ali mesmo, em copos de 200 mililitros, os rótulos exibidos nas telas de TV. As opções mudam com frequência, mas é possível conferi-las on-line. São recorrentes criações de cervejarias como Bodebrown, Old School, OverHop e Capa Preta. Enxuto, o cardápio de comes conta com sanduíches como o inhangá, recheio de pastrami, queijo colonial, picles e geleia de frutas com cerveja na ciabatta de pimenta biquinho (R$ 23,90). A tábua carioca traz salame milano, queijo provolone, azeitonas verdes e tremoços, além de cesta de pães (R$ 32,90).

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BeerLab: Pioneiro na cidade a apostar no uso de growlers, garrafas reutilizáveis para levar chope fresco para casa, tem dois modelos de PET (R$ 5,00, 1 litro; e R$ 12,90, 2 litros) e um de vidro (R$ 14,90, 1 litro). Nove torneiras são abastecidas por rótulos nacionais, servidos a partir de 215 mililitros. Costumam aparecer sugestões como a Octopus Garden, uma new england double IPA com aromas de pêssego e manga (22,90, o menor, a 64,90, o litro), e a mais leve Brewpoint Weiss (R$ 12,90 a R$ 42,90). Às terças, chopes selecionados e recipientes ganham descontos no growler day. As opções para beliscar são enxutas: sanduíches e tábuas como a mista, com cortes de porco defumado de forma artesanal, queijos de vaca e cabra e geleia de abacaxi com pimenta, além de cesta de pão (R$ 36,00).

Bip Bip: Reduto de memoráveis rodas musicais, o boteco diminuto em Copacabana é comandado por Alfredo Jacinto Melo, o popular Alfredinho, cujo folclórico mau humor esconde um personagem de enorme generosidade. No dia a dia, os presentes são apresentados ao, digamos, primeiro lado de sua personalidade. Conversas em voz alta durante a música inspiram duras repreensões. Nada de aplausos, para não incomodar a vizinhança: a dica é estalar os dedos. Perfume pronunciado também não é bem-vindo. Regras definidas, saiba que não há garçom. Cervejas em lata ficam na geladeira, basta ir lá buscar e pagar. Heineken, Amstel, Itaipava, Brahma e Antarctica são as opções (R$ 6,00 cada uma). A dose de Red Label sai a R$ 16,00. Na módica seção de petiscos, quem quiser a porção de cinco bolinhos de bacalhau (R$ 12,00) tem de esquentá-la no micro-ondas. A programação tudo compensa. Segunda e terça são dias de choro. Na quarta, reina a bossa nova. O samba toma conta do ambiente na quinta e no domingo. Na sexta e no sábado o repertório é livre, mas não costuma desapontar.

Bombardeio: Bastião da saideira carioca, o Galeto Sat’s baixa as portas por volta das 5h. Para os fortes, basta andar alguns poucos metros na Avenida Prado Júnior e continuar os trabalhos neste botequim que nunca fecha. Cascos de Antarctica, Brahma e Skol (R$ 7,50 cada um) dividem espaço com garrafas long neck de Bud­weiser, Stella Artois e Heineken (R$ 7,00 a unidade) e latões de Brahma ou Antarctica (R$ 6,00). Torresmos em nacos ficam na vitrine (R$ 3,00 a unidade). As porções de carne assada e de linguiça calabresa custam os mesmos R$ 20,00. Durante o dia, são oferecidos honestos pratos de almoço por apenas R$ 12,00, sempre acompanhados de arroz, feijão, macarrão e salada.

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Cervantes: sanduíche de tender com queijo e abacaxi é um clássico (Redação Veja rio)
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Cervantes: Comer sentado no salão com ar condicionado costuma sempre ser mais confortável. Mas, na matriz em Copacabana, há quem não abra mão de apoiar os cotovelos no balcão e aproveitar este clássico da cidade que fica aberto até altas horas. Além do chope Brahma na caldeireta (R$ 8,00), os trinta sanduíches do cardápio garantem a fama do lugar. Todos chegam em macio pão de leite e podem ganhar uma rodela de abacaxi. O cervantes especial tem filé-mignon e patê (R$ 32,00), mas um dos campeões de venda é o de pernil (R$ 21,00). Para adicionar um naco de queijo prato que derrete fácil basta somar R$ 4,00 ao preço original. Entre os pratos principais, o mais pedido é o filé à milanesa ladeado por guarnição à francesa (R$ 95,00). Logo atrás vem o kassler defumado com salada de batatas (R$ 80,00).

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Charleston Bubble Lounge: Os mais novos que ocupam o salão curtindo com amigos e bebendo espumantes nem devem saber, mas charleston é um estilo de dança surgido nos cabarés da cidade de mesmo nome, na Carolina do Sul, na década de 20. A decoração, que conta com um belo lustre e banheira repleta de garrafas, remete a esse período. Na carta de vinhos se encontram pouco mais de 100 rótulos, 42 deles de espumantes. Da ala nacional, é boa escolha o Santa Augusta Chardonnay (R$ 118,00). Mais elegante, a cava Grand Codorniu Vintage Rosé (R$ 198,00) tem seus fãs. Para não beber com a barriga vazia, peça a boa porção de patinhas de caranguejo com molho siciliano (R$ 55,00, doze unidades) ou o ceviche de polvo marinado no limão, na laranja e com um toque de ervas frescas (R$ 67,00). Uma dupla de ostras frescas com adição de caviar sai por R$ 36,00. Nas primeiras quintas do mês, jazz ao vivo anima a noite, com couvert artístico a R$ 21,00.

El Born: Empreitada de Antônio Rodrigues, o dono da rede Belmonte, a casa de tapas pegou o nome emprestado de um dos bairros mais antigos de Barcelona, como ensina a primeira página do cardápio. Na carta de drinques, o lavoura arcaica, dica de inspiração cinematográfica, reúne cachaça, purê de caju, gengibre, xarope de alecrim e espuma de garapa (R$ 29,00). O negro gato (R$ 31,00) é um negroni clássico (gim, vermute tinto e Campari) defumado com lavanda. Sangrias não poderiam faltar. A elena gala, além de cava, leva conhaque espanhol, carambola, limão-siciliano, maçã, romã, pimenta-rosa e soda (R$ 123,00 a jarra de 1 litro). Tapas circulam pelo salão em receitas que variam com frequência (R$ 9,00 a unidade). Do cardápio fixo, a seção buraco quente traz sanduíches com o recheio no lugar do miolo. O porc amb ceba é feito de pernil desfiado com molho de cebola e pimentões (R$ 11,20). Já as tradicionais batatas bravas ali ganham uma criativa versão, na qual o molho picante recheia as bolinhas do tubérculo (R$ 20,50, oito unidades).

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Galeto Sat’s é palco de grandes saideiras (Tomás Rangel/Veja Rio)

Galeto Sat’s: Bicampeão da extinta categoria Saideira do COMER & BEBER, o reduto querido pela boemia carioca foi lembrado nesta edição com 2 votos no quesito Agito. Faz sentido. A calçada da Rua Barata Ribeiro, onde fica a matriz, e a varanda da filial de Botafogo, inaugurada em 2016, ficam cheias até altas horas. O chope Brahma na caldeireta é a pedida principal (R$ 6,50), mas também chama atenção a impressionante carta de cachaças elaborada pelo proprietário e boêmio inveterado Sérgio Rabello. Da churrasqueira saem delícias, como o coração de galinha temperado com vinho e ervas (R$ 25,00). Não por acaso, a porção levou 1 voto do júri como melhor petisco da cidade. O pão de alho ensopado de manteiga (R$ 11,00, duas unidades) também vale a visita, mas a estrela da brasa é mesmo o galeto. De pele torradinha e carne suculenta, a versão ao molho sat’s, feita com sucos de limão e laranja, ervas, alho e pimenta, custa R$ 28,00. A picanha suína (R$ 52,00, inteira) fica bem na companhia da farofa de ovo, muito ovo (R$ 18,00 a generosa meia-porção).

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Os Imortais: Na decoração, reforçada por boa parte das garrafas da carta, com 200 rótulos, personagens do cinema e da TV enfeitam do salão aos banheiros — no masculino, Scarlett Johansson fica olhando para você. Pastéis e bolinhos, com a massa (de feijão ou de arroz) escolhida pelo cliente, são as atrações principais entre os petiscos. Na primeira lista, as 25 opções de recheio vão de queijo com cebola (R$ 6,90) a camarão, alho-poró e requeijão (R$ 8,50). O bolinho de calabresa, queijo minas e couve custa R$ 8,10. Para beber, peça o chope da casa, uma red ale artesanal produzida em Minas Gerais (R$ 13,50 a caldeireta), ou o da Brahma (R$ 6,60). Sempre há uma torneira convidada. No fim do ano passado foi inaugurada uma filial, também em Copacabana, que abre para o almoço e oferece tira-gostos exclusivos, a exemplo das panquequinhas de rabada ao molho de tomate gratinadas no forno (R$ 36,90).

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As Melhores Cervejas do Mundo: Quando abriu as portas, o misto de bar e loja de cervejas ostentava pouco mais de 200 rótulos. Agora, a carta concorre com uma instalação de sete torneiras, cada uma com sua própria controladora de pressão, respeitando a carbonatação apropriada para cada estilo. Os rótulos mudam, porém é fácil encontrar criações das marcas Hocus Pocus, OverHop e Bodebrown. As garrafas seguem por lá, mas hoje são cerca de 100. Mesmo assim, o lugar levou 1 voto na categoria Carta de Cervejas nesta edição do COMER & BEBER. Explica-se: as geladeiras guardam preciosidades como a americana Brooklyn Black Ops (R$ 275,00, 750 mililitros), uma espetacular imperial stout envelhecida por quatro meses em barris de bourbon, ou a belga Golden Queen Bee (R$ 250,00), cerveja que leva mel na receita e é finalizada com flocos de ouro de 24 quilates. Opções para comer só aparecem na sexta, dia do preparo de hambúrgueres (o de costela custa R$ 28,00) e croquetes de porco (R$ 25,00, cinco unidades).

patanisca de bacalhau do Pavão Azul
As famosas pataniscas de bacalhau do Pavão Azul (Fernando Frazão)

Pavão Azul: Campeão na categoria Boteco na edição do COMER & BEBER de 2013, o antigo endereço em Copacabana lota com frequência. Uma tentativa de resolver o problema foi a criação da filial com jeito de puxadinho, do outro lado da rua. Agora, os dois pontos ficam cheios. Culpa da combinação infalível de comida boa e generosa com cerveja gelada. O petisco mais famoso é a patanisca de bacalhau (R$ 3,20 a unidade, pedido mínimo de quatro), bolinho com o peixe, bem temperado e sem batata na receita. Correm por fora pastéis de camarão, carne, queijo ou queijo com tomate seco (R$ 3,00 cada um), além do bolinho de feijoada (R$ 13,00 a porção com cinco). Prato campeão, o risoto de camarão (R$ 33,00) é servido todo dia e, nos fins de semana, ganha a concorrência do arroz de polvo (R$ 34,00). Para beber, decida entre o chope Brahma (R$ 6,00) e garrafas de Bohemia, Original ou Serramalte (R$ 11,00 cada uma).

Pub Escondido, CA: O sobrenome deste pub em Copacabana é uma homenagem à cidade californiana de Escondido, um polo cervejeiro. A casa carioca é um refúgio para fãs do chope bem tratado. A bebida sai direto dos barris, armazenados em câmara fria, para 24 torneiras. É preciso consultar as opções da vez no cardápio ou na parede, mas quem quiser apostar em algo mais básico poderá ficar no pilsen da casa (R$ 9,90, 294 mililitros; R$ 15,90, 473 mililitros) ou na weiss (R$ 12,90, 300 mililitros; R$ 24,90, 600 mililitros). Hambúrgueres são as estrelas do cardápio, em seis versões fixas. O tijuana burger traz um disco de 200 gramas de carne pincelada com molho de pimentas, além de queijo da casa e alface-americana mais tomate e cebola grelhados (R$ 35,00). A pedida ganha ainda um acompanhamento e um molho à escolha — fritas e BBQ picante são boas opções. Entre os aperitivos, a onion cheddar burger (R$ 25,90) é um trio de anéis de cebola empanados e recheados de hambúrguer, cheddar e bacon.

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Real Chopp: Um clássico de Copacabana, este botequim, assim como o vizinho de bairro Adega Pérola, aposta no balcão refrigerado com inúmeros petiscos, a ser escolhidos e pesados na hora. Não deixe de provar o polvo à vinagrete, disparado o mais pedido. Também são tremendamente saborosos as ovas de peixe cozidas, servidas ao molho vinagrete, e o bacalhau com cebola, salsinha e muito azeite português. Cada porção de 100 gramas sai por R$ 27,00. Mate a sede pedindo chope Brahma, claro ou escuro (R$ 6,00 a tulipa), ou cascos de Original (R$ 11,00) e Heineken (R$ 13,00). Pastéis chegam da cozinha em quantidades absurdas. O de camarão é o hit (R$ 4,00), mas ainda há recheios de queijo com cebola, siri, ovas de peixe, bacalhau e carne-seca (R$ 3,50 cada um). Na ala dos pratos principais, experimente a picanha na pedra com fritas, arroz, farofa e molho à campanha (R$ 85,00).

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Ruanita: Inaugurado em fevereiro, o estabelecimento foi batizado com um trocadilho envolvendo a rua onde fica. Exibe boa oferta de cervejas, além de três torneiras de chope e opções de drinque e vinho. Na primeira lista, a Hocus Pocus Mirahya é uma new england APA feita com centeio (R$ 34,90, 473 mililitros). Cítrica e aromática, a witbier Easy Dive, da Oceânica, cai bem em dias quentes (R$ 28,90, 500 mililitros). Entre os drinques, o moscow mule, com vodca, suco de limão-­siciliano, xarope de gengibre e espuma de ginger beer, é o mais pedido (R$ 22,00). Da cozinha saem o rosbife com lascas de parmesão e aïoli de manjericão (R$ 24,90) e o polvo grelhado com alho e batatas (R$ 39,90). O hambúrguer com o nome da casa, com 180 gramas do blend de produção própria, ainda leva queijo meia-cura, pepino japonês e bacon com um toque de mel no pão brioche (R$ 29,90).

Tasca Carvalho: Trata-se de um pedacinho de Portugal em plena Copacabana. Pedacinho mesmo, já que o salão desta tasca, como são chamados os botequins na terrinha, é bem pequenino. Mesas e caixotes servem de apoio na calçada. A carta de vinhos, todos portugueses, é um achado. Apenas um, o tinto Cabeça de Burro (R$ 139,90), está na casa dos três dígitos. Perfeita para dias quentes, a garrafa do verde da casa sai por módicos R$ 49,90. Caso queira uma cervejinha, opte pela Super Bock (R$ 6,90, 250 mililitros). Dos itens do cardápio, não abra mão da punheta de bacalhau ou do polvo à lisboeta, temperado com páprica picante, azeite, vinagre e cebolinha. Ambos chegam em porções de 100 gramas ladeadas pelo ótimo pão da casa, por R$ 29,90 cada uma. A ala da charcutaria traz delícias como o chouriço português na aguardente (R$ 25,90) e o salpicão (R$ 19,90), embutido de porco defumado. Quem quiser ostentar pode pedir também o famoso, cremoso e caro queijo Serra da Estrela. A peça de 500 gramas custa R$ 149,90. Para terminar, tem Ginginha (R$ 14,90), licor de ginja, fruta que lembra cereja.

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