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COMER & BEBER 2017/2018: restaurantes italianos

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 15h56 - Publicado em 28 jul 2017, 15h20
Alloro (Camilla Maia/Divulgação)
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A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção dos restaurantes italianos:

Alloro: Mudanças serão sentidas ao longo dos próximos meses. Antes parte do Hotel Windsor Atlântica, o salão agora integra a rede Hilton, que fincou bandeira no endereço em maio de 2017. Na cozinha ainda vigora o menu do chef italiano Luciano Boseggia, ex-Fasano, mas ele deixou a casa, onde estava desde a inauguração. Em seu lugar, o argentino Pablo Ferreyra (ex-Térèze) promete preservar o que há de melhor no cardápio sem deixar de inovar. Por enquanto, os comensais podem se deliciar com o polvo crocante sobre leito de brócolis com burrata e tomate confit (R$ 68,00), entrada preferida do novo chef. Da ala principal, o nhoque de batata com linguiça e fondue ao perfume de trufa (R$ 75,00) é escolha acertada. A doçura final cabe ao delicado creme brûlé de pistache com canolli à siciliana (R$ 35,00). Em tempo: até estar com tudo afinado, o serviço fica restrito ao jantar diário.

Anna: Os irmãos Ana Lúcia, João Carlos e Carlos Henrique Aleixo batizaram com o nome da matriarca a empreitada no casarão do Jardim de Alah que foi residência da família. Tudo é feito de forma artesanal, da massa folhada ao sorvete da sobremesa, passando por pastas, pães e biscoitos. No salão decorado com peças garimpadas em antiquários são servidas receitas italianas de peixes e frutos do mar. O suflê de bacalhau com polenta branca (R$ 31,00) demora cerca de quinze minutos para ficar pronto, mas vale a espera. Apetitosa, a sopa de camarões com feijão-branco (R$ 39,90) está descrita como entrada, apesar de servida em prato fundo. Um hit atual é a meia lua, ravióli redondo de massa verde recheado de cordeiro e alecrim (R$ 55,00). Entre os pratos principais, é atração recém-chegada o risoto de camarões ao pesto de basílico (R$ 60,00). Sugestão da confeitaria, os profiteroles de chocolate com avelã são recheados na hora (R$ 28,00). É bom lembrar: como nas outras casas do grupo, Artigiano e Pomodorino, não são aceitos cartões no pagamento.

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Antica Osteria dell’Angolo: Sócios do tradicional reduto de comida italiana, onde Chico Buarque tem mesa cativa, anunciaram que o imóvel em Ipanema está à venda. A intenção é viabilizar o negócio em outro espaço. Fãs da gastronomia do norte da Itália praticada por lá há mais de duas décadas ficam na torcida. O cardápio é bem fornido de receitas típicas, caso do pargo ao sal grosso (R$ 89,00) e do ravióli de bacalhau no azeite extravirgem com cebola e azeitonas pretas. O risoto à tinta de lula (R$ 59,00) é outro clássico. Para os carnívoros, o ossobuco de vitela com polenta mole (R$ 68,00) é pedida sem erro. São famosos os antipasti, servidos como couvert (R$ 28,00) e disponíveis em porções mais robustas, caso da caponata de berinjela (R$ 30,00). Peça ao maître uma sugestão menos óbvia de vinho para harmonizar com o pedido: por lá, o garimpo de rótulos diferenciados é criterioso.

Artigiano: Pioneiro entre as empreitadas gastronômicas da família Aleixo (os irmãos são donos também do Anna e do Pomodorino), é especializado em receitas artesanais típicas da Emilia-Romagna, avalizadas pelo selo da Accademia Gastronomica Italiana. Um bom começo passa pelo carpaccio de alcachofras frescas com presunto de Parma (R$ 26,90). As numerosas massas sugeridas são feitas na casa, a exemplo do capelete recheado de queijo taleggio, ao molho de manteiga e avelãs, e do taglioline puxado no azeite extravirgem com lagostins, rúcula e pimenta dedo-de-moça (R$ 45,50). De preço convidativo, o nhoque de batata e nozes chega à mesa gratinado com parmesão e presunto de Parma (R$ 42,90). Sai do forno a lenha um pequeno menu de pizzas, da margherita (R$ 36,00) à flor de abobrinha com camarão (R$ 42,00). Na ala doce, a clássica torta tenerina de chocolate com calda (R$ 27,50) é feita sem farinha. Um alerta: pagamento apenas em dinheiro ou cheque.

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Bottega del Vino: Aliada à oferta atraente de comes e vinhos, a localização privilegiada, em meio ao burburinho da Rua Dias Ferreira, fez do gastrobar um point. Três adegas abrigam 300 rótulos escolhidos pelos sócios, o restaurateur italiano Nicola Giorgio e o sommelier Dionísio Chaves. Parte das bebidas se revezam em cinco máquinas Enomatic, que garantem a manutenção da qualidade do vinho até chegar à taça. O menu foi renovado no último ano com pedidas como carpaccio de filé de javali curado com sal de zimbro ao azeite perfumado por carvão (R$ 52,00) e ravióli de bacalhau ao molho de caviar Mujjol (R$ 64,00). Para fomes maiores, a dica é o stinco de vitela glaçado com risoni ao parmesão (R$ 84,00). De sobremesa, o clássico tiramisu (R$ 32,00) é aposta segura.

Carmelo; bacalhau da Páscoa
Carmello (Filico/Divulgação)

Carmelo: Chef com passagens por cozinhas italianas da cidade, Marcos Alvim inaugurou e comanda este típico restaurante de bairro. O cozinheiro também assina as comidinhas do armazém da rede, a poucos metros dali. Seu menu tem boas pedidas de entrada, como a polenta crocante ao molho de alho (R$ 16,00). Entre os destaques da seção principal está a receita de camarões ao molho de damasco com queijo brie, acompanhados de legumes no vapor e arroz de amêndoas (R$ 69,80). Massas (espaguete, fettuccine, penne e nhoque) podem ganhar molhos variados, a exemplo do preparo de funghi secos e champignons frescos, creme de leite e molho madeira (R$ 44,90). Uma saborosa torta de limão com calda de caramelo e creme inglês (R$ 14,80) é aposta certeira na sobremesa.

Casa do Sardo: Comandada por Silvio Podda, da Sardenha, e Paolo Di Bella, da Sicília, a cantina é famosa por oferecer boa relação entre preço e qualidade, traduzida em fartura e saborosas sugestões. Em 2017, os sócios abriram um misto de confeitaria, sorveteria e padaria, o Il Pane e gelato sardo (veja em Comidinhas), na mesma calçada. No cardápio do restaurante, as pedidas com frutos do mar sobressaem, a começar pelo carpaccio de polvo e aipo (R$ 15,00) levado à mesa acompanhado de pão artesanal. Da ala mais consistente, são pedidas atraentes o risoto de camarão com aspargos (R$ 46,00) e o linguine porto junco (R$ 47,00), bela reunião de massa com camarões, polvo, rúcula e azeite extravirgem. Para dar conta do linguine aragosta (R$ 150,00), de lagosta com molho de tomate fresco, são necessárias duas pessoas. Adoce a visita com o amaretto, gostoso doce de amêndoas (R$ 6,50). Dica: à noite, explore o cardápio de pizzas.

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Cipriani: Com janelões abertos para a famosa piscina do Copa, é uma referência em alta gastronomia italiana. Incumbido de devolver à casa o brilho do passado, Aniello Cassese conquistou o título de chef revelação de 2017 neste COMER & BEBER. O cardápio está mais enxuto e consistente e conta com uma pequena seleção de clássicos, a exemplo do tagliolini verde cipriani (R$ 103,00). Um bom percurso passa pelo carpaccio de wagyu, cebola crocante, pinole e molho trufado (R$ 86,00), seguido por conchiglioni com “explosão” de molho à matriciana e maionese de ouriço (R$ 94,00). Reverenciada na alta gastronomia, a carne de porco ganhou um prato à altura de sua fama na receita que reúne porchetta de barriga servida com pescoço de porco assado, espuma de batata e alho-poró tostado (R$ 118,00). Para adoçar, vá de tiramisu ao estilo do chef com café, chocolate amargo e mascarpone (R$ 56,00), a sobremesa escolhida para encerrar o menu degustação (R$ 420,00).

Da Brambini: Reduto tradicional, pouco afeito a aventuras contemporâneas, a casa de salão diminuto serve iguarias conhecidas. São sugestões como a polenta com cogumelos frescos e queijo gorgonzola (R$ 45,00) e os aspargos frescos com ovos de codorna e azeite trufado (R$ 50,00), na entrada. Para a etapa principal, a paleta de cordeiro com batatas assadas (R$ 92,00) é uma das apostas atuais do maître e gerente Francisco Salles (conhecido como Beto, vai entender). A carne assa por 24 horas e é servida com o próprio molho do cozimento. Um dos fortes do restaurante é o preparo de massas frescas artesanais. Bom representante dessa lista, o tortelloni recheado de pera e gorgonzola custa R$ 60,00. Na seção doce, entregue-se à clássica pera ao vinho tinto com sorvete de creme (R$ 25,00), que mistura acidez e doçura sem desandar.

D’Amici: A discrição é uma dos segredos do negócio. Habitués prestigiam a casa, confortáveis com o serviço e a possibilidade de sempre acharem a receita que procuram, mesmo que não conste no menu. Entre os pratos com influência do norte da Itália, há opções de preparos com pescados, a exemplo da salada de bacalhau, feijão-verde, azeite, cebola e pimenta-do-reino (R$ 78,00). Na seção de primi piatti, o espaguete ao vôngole (R$ 79,00) é um hit. Adiante, prove o polvo à napolitana (R$ 98,00), servido com molho de tomate, alcaparras, azeitonas pretas e orégano. Há espaço ainda para propostas, como o carpaccio de avestruz fatiada com pimenta-do-reino, tomilho e queijo (R$ 49,00). Clássico local, a codorna assada ao molho de vinho tinto e ervas é servida por R$ 81,00. Na sobremesa, experimente o crocante al mango (R$ 21,00), sobremesa de manga cozida, calda de chocolate branco e farofa de amêndoas. Em tempo: a adega com mais de 250 rótulos está sendo renovada.

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Duo (Redação Veja rio/Divulgação)

 

Duo: Endereço sofisticado dos irrequietos Dionísio Chaves e Nicola Giorgio, que comandam mais quatro empreendimentos gastronômicos, o restaurante ganhou novo chef: o jovem Raphael Marques assina novos pratos a quatro mãos com Nicola. Com passagens por cozinhas dos Estados Unidos, como as da famosa rede de comida japonesa Nobu, Marques trouxe novidades para o espaçoso salão com três ambientes. Uma seção de crus pertence a essa lista. São quatro entradas, que podem ser pedidas separadas ou formar uma degustação (R$ 140,00 por pessoa). O carpaccio de vieiras com molho de maracujá e bacon crocante (R$ 68,00) e os rolinhos de cherne com rabanete e emulsão de ouriços (R$ 66,00) são duas das opções. Entre os pratos quentes, o nhoque de batata-baroa com ragu de cordeiro (R$ 76,00) faz sucesso no estilo comfort food. Uma sugestão atraente da ala doce é o semifreddo com avelãs e calda de laranja (R$ 28,00).

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Duo Trattoria: Empresários de sucesso, o sommelier Dionísio Chaves e o restauranteur Nicola Giorgio apostaram no formato de trattoria quando abriram o quarto restaurante em sociedade (há um quinto, o La Terrazza). No ponto, dentro de um condomínio comercial na Barra, o ambiente amplo e decorado com requinte abriga adega suspensa com 300 garrafas e espaço de empório. Oferecer bons pratos a preço justo é o lema do negócio. Na entrada, o steak tartare com torradas de ervas e anéis de cebola crocantes (essas, dispensáveis) custa R$ 39,00. A ala principal traz dez pratos, com destaque para o fettuccine de massa fresca com ragu clássico (R$ 56,00) e a costela de cordeiro grelhada com nhoque ao queijo taleggio (R$ 83,00). O doce grand finale pode ficar por conta do bem fornido cannolo de ricota com frutas cristalizadas (R$ 24,00 a dupla). Serviço de café da manhã, pocket-shows às quintas e sextas (com couvert artístico a R$ 50,00) e fórmulas de almoço executivo completam o programa.

Fasano Al Mare: Pouco afeito a invenções na cozinha, Rogério Fasano comanda com rédea curta seus restaurantes. Resulta daí a qualidade sem sobressaltos da rede. A prerrogativa de experimentar é algo que o chef Paolo Lavezzini alcança aos poucos, com suor e talento. Responsável pela terceira vitória seguida da casa no COMER & BEBER, ele tem licença para ousar. No térreo do Hotel Fasano, o cozinheiro italiano — com passagens por redutos estrelados no Guia Michelin, a exemplo do Alain Ducasse au Plaza Athénée, em Paris — batiza um menu degustação (R$ 340,00, sete etapas). Entre as criações ora em cartaz, a vieira grelhada com endívia caramelada e azeite de salsa abre caminho para pratos como a codorna recheada de pão de especiarias, guarnecida de polenta e molho de foie gras. Um percurso à la carte permite escolhas como o agnellotti recheado de abóbora e coberto por pato desfiado ao zimbro (R$ 118,00), sugestão da ala das massas, todas frescas. Um clássico, a costeleta de vitelo à milanesa (R$ 138,00) é servida com salada. Dica: no almoço durante a semana vigora um fornido menu executivo que permite fazer a refeição completa por R$ 96,00.

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Fiorino: Inspirador, o casarão antigo com ampla e romântica varanda recebe casais praticamente todas as noites. Prestigiado membro da Accademia Gastronomica Italiana, sediada em Bolonha, o tradicional endereço exibe pastas e pizzas assadas no forno a lenha. Para começar, a fritturine di mare (R$ 27,50) traz camarões e lulas empanados sob escolta de limões e rúcula. Adiante, o pap­pardelle alla bottarga (R$ 47,50) é receita de macarrão com ovas de tainha e camarões puxados no azeite extravirgem. Opção mais rebuscada, o tortelli nero d’aragosta (R$ 53,00) reúne massa fresca tingida com tinta de lula e recheada de aspargos e lagosta, ao molho de açafrão. Para terminar, a sobremesa mais pedida é o apetitoso torroncino (R$ 21,90), sorvete crocante de amêndoas com calda de caramelo.

Fratelli: Massimo Torresan não está mais à frente da cozinha: o chef voltou para a Itália, mas não se registraram abalos na qualidade dos dois endereços. Na ala de entradas figuram duplas de bruschettas de tomate-cereja e manjericão (R$ 37,00) ou de presunto de Parma, geleia de damasco e brie (R$ 59,00). Entre as especialidades locais, destacam-se o linguine ao molho pesto e camarões (R$ 99,00) e o ravióli verde recheado de maçã, pera e canela ao molho cremoso de queijo brie (R$ 68,00). Há ainda a seção de pizzas, em tamanho individual, com uma opção sem glúten — batizada como tiago leifert, em homenagem ao apresentador, que é celíaco, a sugestão leva mussarela de búfala, tomate-cereja, rúcula e parmesão (R$ 68,00). Na sobremesa, reina o tiramisu (R$ 33,00). Curiosidade: o ambiente rústico na Barra, projeto do arquiteto Hélio Pellegrino, tem tijolos antigos trazidos da Itália.

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Gabbiano Ristorante: O nome e a formação, feita em escolas daquele país, podem dar a entender que o chef carioca Romano Fontanive nasceu na Itália. Na Barra, ele empresta ar contemporâneo aos pratos sem abrir mão da tradição, honrando o certificado de qualidade Ospitalità Italiana, concedido em 2012 pelo governo da Itália. No salão, decorado com obras dos artistas plásticos Antonio Bokel e Peu Mello, dá para esquecer que estamos em um shopping. O carpaccio de polvo de mergulho ao molho de tomate, bisque, tomate-cereja, manjericão, alcaparras e azeitonas é bom começo e pode ser seguido por risoto de burrata com sabores e perfumes do Mediterrâneo (R$ 65,00). Cremosa, a polenta com cogumelos escolta o stinco de cordeiro de leite (R$ 76,00). Na sobremesa, peça o petit-gâteau de doce de leite (R$ 22,00). Fique de olho: a adega local, com capacidade para 800 garrafas, é das maiores da cidade. O grupo também administra o Gabbiano al Mare, em Ipanema, e o Gabbiano Trattoria, no condomínio O2.

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Gero (Divulgação/Divulgação)

Gero: No reduto de cardápio imutável e bem tratado, tijolinhos crus nas paredes e cadeiras de palha pelo salão têm a companhia das fotos de ícones cariocas feitas por César Barreto. A polenta fresca com molho de cogumelos (R$ 72,00) está entre as favoritas dos clientes fiéis (muitos com lugares cativos). Outra boa pedida passa pela pappa al pomodoro alla campagnola (R$ 69,00), sopa de tomate, pão toscano com manjericão fresco e ovo poché, típica da região da Toscana. Na ala principal, destacam-se preparos com massa fresca, a exemplo dos culigionis com ricota, limão-siciliano e molho de tomate san marzano (R$ 87,00). Entre as receitas de risoto, em ponto veramente italiano, está o preparo com camarões e abóbora (R$ 135,00). Duas dicas de sobremesa: a delicada sfogliatina, torta de massa folhada com maçã verde morna e sorvete de canela (R$ 43,00), e os suspiros com sorvetes italianos (R$ 38,00). O menu de almoço mezzogiorno (R$ 105,00) diferencia-se dos executivos comuns pela variedade: são mais de quarenta opções, entre entradas, pratos e sobremesas.

Gero Trattoria: Uma versão enxuta do menu do Gero, a preços ligeiramente mais baixos, é oferecida no Shopping Leblon. O espaço do salão é delimitado por plantas altas e protegido por ombrelones. Não há banheiro próprio. Novidade de 2017, o menu degustação (R$ 133,00, com três pratos fixos e uma escolha) foi lançado com duas versões: o La Colina exibe receitas dos montes, a exemplo do risoto com vinho tinto, linguiça toscana e radicchio; enquanto o al mare contempla preparações de frutos do mar, como o pici (massa fresca) com lulas, vôngoles, brócolis e pimenta ralada na hora. Ambos ficam disponíveis de segunda a sexta, no jantar, e aos fins de semana. Do cardápio fixo, um bom percurso passa pela burrata com berinjela grelhada (R$ 65,00). Na sequência, o polpetone recheado de mussarela de búfala (R$ 95,00), com carne temperada e suculenta, é guarnecido de ervilhas, presunto cru e lascas de cebola. A panacota de baunilha com calda de frutas vermelhas (R$ 28,00) é um gran finale. Durante a semana há ainda menu executivo (R$ 88,00, três cursos) e cardápio de panini, servidos a partir das 15h.

Giuseppe: Hoje uma holding, a Best Fork começou a partir deste primeiro restaurante do empresário Marcelo Torres, um dos grandes restaurateurs do país. Trata-se de um reduto de receitas inventivas no Centro. Por lá, o carpaccio di salmone (R$ 32,00), sob azeite extravirgem, limão-siciliano e pitada de aneto, é boa sugestão de entrada. Criativo, o capelete da maria clara (R$ 64,00) tem massa delicada com recheio de edamame, lâminas de trufas e molho de sálvia na manteiga. O filletto com paglia e fieno (R$ 78,00) é pedida simples de execução primorosa. Para adoçar, escolha entre tiramisu e a taça de toucinho do céu (R$ 22,00 cada sugestão). No salão, atrai as atenções uma fonte de Baco trazida da Itália, inspiração para a prova de algum dos 200 rótulos de vinho nacionais e importados presentes na carta.

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La Terrazza: Mais nova empreitada do sommelier Dionísio Chaves e do restaurateur Nicola Giorgio. Donos de outros redutos italianos — Duo (Barra), Bottega del Vino (Leblon), Uniko (Centro) e Duo Trattoria (Barra) —, eles investem aqui em modelo mais simples e em conta. Com uma gostosa varanda, mas pouco espaço na cozinha, a comida vem pronta do Uniko para ser finalizada no local. Dica para a entrada, o crostone (torrada com coberturas diversas) de brie, presunto cru e rúcula custa R$ 38,00. Outra opção traz ostras frescas (R$ 25,00, meia dúzia). Adiante, o meu elenca massas como lasanha à bolonhesa (R$ 40,00) e nhoque com três tipos de molho à escolha: ragu de costela bovina, quatro queijos ou tomate com mussarela (R$ 48,00 cada pedido). Para acompanhar, Chaves sugere na carta 120 rótulos. O tinto espanhol Valdemar Casa Roja Viura 2015 custa R$ 90,00. No almoço durante a semana, até as 15h, entra em cena o bufê a preço fixo (R$ 42,00), com sobremesa incluída.

La Trattoria: Após a morte de seu fundador, os filhos do italiano Mauro Pautasso, Guilherme à frente, tocam o tradicional recanto em Copacabana. Como mexer no menu poderia não ser uma boa ideia, a não ser eventualmente em sugestões sazonais, os herdeiros mudaram o salão. Dois meses de obra depois e a cantina reabriu mais bonita e iluminada. O cardápio? Por lá continuam a figurar o pão de alho (R$ 6,50) e bruschettas com tomates temperados (R$ 12,50). Tudo certo também com a seção de massas tartufadas, que tem sua maior representante no espaguete com camarões e funghi (R$ 79,90). Mais um clássico da casa, o paiardelle com fettuccine ao molho branco (R$ 59,00) é servido com dois pedaços de carne. Na sobremesa, uma atração estrangeira: a torta alemã (R$ 14,70) é realmente imperdível.

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Luigi’s: Com mesas na varanda de clima romântico e nos salões, o casarão discreto em Laranjeiras é um porto seguro de massas caseiras e pizzas preparadas no forno a lenha. No comando do negócio e do cardápio está o chef veneziano Alessandro Cucco, também sócio da Antica Osteria dell’Angolo, em Ipanema. Para começar, experimente o carpaccio de carne com rúcula e parmesão (R$ 43,00) ou uma versão com mostarda e aipo (R$ 39,00), ambos acompanhados de pão italiano de fabricação própria. Um clássico local entre os pratos principais (do tipo que só sai do menu sob protestos), o paglia i fieno ao molho de funghi porcini, alcachofra e tomate seco custa R$ 49,00. A seção de risotos é estrelada pela receita de frutos do mar, com lula, mexilhões, camarão e polvo (R$ 63,00). Pizzas são oferecidas a partir das 18h. A cobertura de margherita (R$ 49,00, 28 centímetros) é a mais pedida desde a abertura.

Margutta: Receitas de origem mediterrânea tão o tom do menu. O casal de fundadores, Conceição e Paolo Neroni, voltou a cuidar do restaurante em 2014. Enquanto ela, capixaba, circula pelo salão, ele, italiano, comanda a cozinha. O trabalho dos dois resulta em sugestões como a panelinha de vieiras ao limão-siciliano (R$ 57,50). Pratos de massa e frutos do mar são o forte da casa. Duas sugestões sem erro são o tagliatelle com molho pomodoro e cavaquinha (R$ 93,50) e o espaguete com tinta de lula e camarões salteados (R$ 79,50). Para encerrar, dedique-se à trilogia de minissobremesas (R$ 28,50): tiramisu, colher de brigadeiro e sorvete de queijo minas com calda de goiaba. Um outro endereço, no Centro, serve parte do cardápio da matriz.

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Osteria Policarpo (Divulgação/Divulgação)

Osteria Policarpo: Pequenino e com atendimento familiar, o ponto no Humaitá exibe criações do chef e proprietário Luiz Gennari. A inspiração do norte da Itália aparece no antepasto misto (R$ 36,00), reunião de berinjela frita, pimentão sem pele nem sementes, tomate seco, abobrinha com hortelã e alho e batatas calabresas. Pelo mesmo valor, experimente outro abre-alas apetitoso: a carne lessa, uma salada de carne desfiada temperada com cebola, azeitona preta e molho vinagrete. Ambos têm opção de meia-porção. Espaguetes ao pesto clássico (R$ 48,00) e rosso (R$ 46,00), com tomate seco e azeitona preta macerados com azeite, alho e ervas, seguem populares entre os clientes. O polpettone ao molho de tomate escoltado por massa à escolha (R$ 52,00, individual; R$ 102,00, para dois) é outro prato com fãs. Para encerrar, peça o tiramisu artesanal (R$ 20,00).

Pici Trattoria: Com pratos de boa relação entre custo e benefício, o negócio dos donos do Botequim Informal ocupa o imóvel onde funcionava uma franquia da rede. O ambiente agradável tem fachada envidraçada, paredes de cimento queimado, pisos de ladrilho hidráulico e jazz nas caixas de som. Com a saída do chef Thiago Berton, assumiu as panelas Rafael Marmelo, que já fazia parte da equipe. A carne cruda, espécie de steak tartare menos picado (R$ 31,00), e o arancino, bolinho de risoto (R$ 22,00, quatro unidades), são opções de abre-alas. O espaguete à carbonara (R$ 55,00), sem creme de leite, chega com a gema mole para ser misturada na hora. Também são sugestões atraentes o nhoque ao pesto com creme de burrata e raspas de limão-siciliano (R$ 49,00) e o pici, massa fresca que batiza a casa, ao molho de linguiça, shiitake e alecrim (R$ 52,00). Para encerrar, tiramisu (R$ 29,00). Um serviço executivo (R$ 42,00), com entrada, prato e sobremesa, é oferecido de segunda a sexta, exceto feriados, de 12h a 16h.

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Pomodorino: Reformas iniciadas há mais de dois anos vêm transformando o casarão que abriga o restaurante dos irmãos Aleixo — também à frente do Anna e do Artigiano, todos em Ipanema. Da calçada ao andar extra de serviço, nem o teto escapou. Para os clientes assíduos, a mais vistosa melhoria foi na adega, que exibe mais de 300 rótulos. Com fama de reunir pratos leves e saborosos, o cardápio tem entre as opções de entrada a salada de camarões com cogumelos portobello e palmito fresco (R$ 29,90). Adiante, o risoto de camarões e lagostins com amêndoas tostadas (R$ 60,00) é sugestão mais recente, assim como o robalo ao molho de camarões e prosecco escoltado por talharim misto de abobrinha com massa (R$ 79,50). Queridinho, o ravióli de alcachofra com presunto de Parma e azeitonas pretas salteados no azeite extravirgem, mais tomate-cereja (R$ 52,00), geraria protestos se deixasse o menu. A caçula das sobremesas encanta já na descrição: crostata de chocolate amargo com laranja, grapefruit, amêndoas e avelãs carameladas (R$ 28,00).

Quadrifoglio: Depois do fechamento da matriz no Jardim Botânico, a marca se manteve com os pontos no VillageMall e no Lagoon Gourmet. Novo chef executivo, Renato Ialenti (dono do L’Ulivo Cucina e Vini) trouxe novidades. Na hora do almoço vigora o menu Pranzo su Misura (R$ 68,00), servido em três etapas. O galeto ao molho de sálvia e nozes, quinoa, ricota, cenoura e espinafres salteados é sugestão de prato principal. Pelo salão circulam vinhos nacionais e estrangeiros da adega de quase 100 rótulos. No cardápio fixo sai-se bem o risoto de queijo gorgonzola, abóbora amarela e presunto de Parma (R$ 62,00). A sobremesa é garantida pelo semifreddo de torrone com frutas cristalizadas e secas, servido sob calda de chocolate por R$ 25,00.

Serafina: A filial carioca do negócio com matriz em Nova York — presente em 25 países, a exemplo de Japão e Índia — tem 70% dos ingredientes trazidos direto da Itália. É o caso do arroz usado no risoto de camarões, abobrinha italiana e toque de açafrão (R$ 59,00) e do embutido servido no baby beef grelhado escoltado por batata rústica, crispy de prosciutto crudo e tomatinho ao forno (R$ 59,00). Pizzas napolitanas, de massa fina, ganham receitas como a di fabio, preparada com mussarela de búfala, presunto cru e tomate (R$ 52,00). O percurso termina muito bem com tiramisu (R$ 25,00), feito de mascarpone importado, sobremesa indispensável em qualquer boa casa do ramo.

Simon Boccanegra; capelete
Simon Boccanegra (Berg Silva/Divulgação)

Simon Boccanegra: O endereço de salão elegante e boa seleção de vinhos já teve três chefs, todos italianos. Apesar das contribuições deixadas, o cardápio mudou ao sabor das trocas de guarda, assim como o resultado à mesa. Na tentativa de consolidar a cozinha, fez-se nova investida, desta vez no jovem chef bolonhês Matteo Rubini, 25 anos. O moço exibe talento em acertos como o lombo de porco marinado em ervas, servido na entrada com maionese de manteiga queimada (R$ 28,00). Adiante, não deixe de provar a ótima lasanha à bolonhesa (R$ 45,00), especialidade do cozinheiro. Rubini também prepara pequenas ousadias, a exemplo do capelete de ricota coberto por molho bisque (de crustáceos) e surpreendente carpaccio de camarão (R$ 58,00). Adiante, a ala dos secondi (segundos pratos, onde se elencam as carnes) inclui a barriga de leitão ao molho de iogurte com repolho e cebola-ro­xa. Sobremesa típica da terra do chef, a zuppa inglese é uma espécie de pavê com cremes branco e de chocolate, biscoito e licor de Alkermes (R$ 24,00).

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Trattoria del Campo: Egresso da matriz do Quadrifoglio e com passagem pelo Gero, Francisco Pereira, o Chiquinho, soma mais de duas décadas em salões italianos. Com essa bagagem, abriu sua cantina de preços amigáveis e ingredientes de alta gastronomia. O couvert, composto por pães artesanais, manteiga temperada, creme de queijo, azeite extravirgem e caldinho, sai por módicos R$ 13,00. Antes consultor, o chef Jessé Valentim passou a comandar a cozinha de onde saem delícias, como a polenta ao ragu de linguiça (R$ 28,00), uma entrada. Para os saudosos do steak tartare preparado diante dos clientes, arte que Chiquinho domina e praticou por anos, uma boa notícia: o prato entrou no menu (R$ 72,00). Como entrada para ser compartilhada ou pedido principal, é acompanhado de torradas e batatas fritas. O espaguete à carbonara (R$ 31,00) é outra opção clássica. Sugestão de sobremesa, o tiramisu custa R$ 16,00. No almoço, durante a semana, um percurso completo sai por R$ 39,00. O salão é aconchegante, com mesas cobertas por toalha xadrez e um grande painel da Piazza del Campo, ponto turístico em Siena que inspirou o nome da casa.

Uniko: Operação de perfil executivo dos sócios Dionísio Chaves e Nicola Giorgio (donos de mais quatro empreitadas), o lugar, desculpem o clichê, é um oásis da boa mesa em meio aos tumulto do Centro. No ambiente clean e elegante, que ocupa o térreo do edifício Galeria Sul América, são servidas receitas apuradas. Em dias frescos, a polenta com gorgonzola gratinado (R$ 40,00) vai muito bem. Pelo mesmo valor, experimenta-se o tartare de salmão com maçã verde. A ala principal elenca dezenove sugestões, entre massas, risotos, carnes e peixes. Comum na Itália e raro por aqui, o nhoque recheado de mussarela com molho de tomate em crosta de pão (R$ 62,00) tem sabor suave e agradável mistura de texturas. Quem busca algo mais marcante pode apostar no atum em crosta com arroz negro e molho de limão-siciliano (R$ 72,00). Na hora da sobremesa, aventure-se pelo affogato (R$ 30,00), mistura de sorvete de creme e café expresso.

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