COMER & BEBER 2017/2018: restaurantes vegetarianos

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores restaurantes da cidade. Abaixo, a seleção dos restaurantes vegetarianos:

Biocarioca: Destino certeiro para quem tem pressa mas não quer descuidar da alimentação, a casa serve refeições rápidas e saudáveis. O cardápio do chef Bruno Moliné permite montar um prato escolhendo opções do dia. Bons exemplos são o bobó de abóbora com palmito pupunha (R$ 14,90), servido às segundas, e o escondidinho de batata-baroa com ricota e espinafre (R$ 10,90), disponível às quartas. Um menu fixo de massas e risotos é outro caminho atraente. Espaguete de abobrinha ao pesto (R$ 31,90), nhoque ao molho de funghi (R$ 35,90) e risoto de quinoa com cúrcuma, tomate fresco e castanha-do-pará (R$ 37,90) são algumas sugestões. O serviço de prato executivo oferece uma pedida vegana a cada dia (R$ 23,90) — na terça tem arroz integral com farofa de castanha-do-pará e legumes ao curry. Na fornida lista de sobremesas, a musse de manga com leite de coco custa R$ 10,90. Todas as receitas estão disponíveis em embalagens descartáveis para levar.

Gouranga Veggie: O bistrô de culinária vegetariana abriu as portas na Lapa com a proposta de unir o conceito de comida saudável e sem origem animal aos sabores exóticos da gastronomia da Índia. Com base na ayurveda (a medicina tradicional indiana), o restaurante serve diariamente duas opções de prato e uma sobremesa. Entre as especialidades da casa estão a feijoada vegetariana, feita de feijão-azuki, e o prato que reúne abóbora japonesa, arroz com abacaxi e especiarias, rolls de batata com coco e gengibre e julienne de cenoura e abobrinha, ambos servidos aos sábados (R$ 38,50 cada pedido). Na compra de uma refeição, o cliente ganha um suco do dia, que às vezes é o mate de produção própria, e uma sobremesa. A torta de banana com doce de leite é boa dica.

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Naturalie Bistrô: Duas vezes campeã, em 2015 como melhor endereço natural e em 2016 como melhor vegetariano, a casa recebe a clientela em ambiente gracioso. O cardápio traz criações cheias de bossa da chef Nathalie Passos, que trabalha com a mãe, Luciana Tiefel. São sugestões capazes de impressionar até o carnívoro mais cético, a exemplo do brioche com cogumelo e ovo poché (R$ 30,90), opção de entrada. Adiante, a escolha pode recair sobre o risoto de abóbora kabocha com alho-poró, couve desidratada e cogumelo defumado (R$ 37,90) ou o salpicão de grão-de-bico com cenoura, tofu defumado, maçã verde, banana-passa, milho, creme de castanhas e batata-roxa palha (R$ 34,90). Na sobremesa, prove a musse de tapioca e chia com caramelo salgado de amendoim e raspas de laranja (R$ 15,90). A carta de sucos reserva deliciosas misturas, a exemplo da reunião de leite de coco, abacaxi e canela (R$ 15,90), de inspiração tailandesa.

.Org Bistrô. Nutricionista e chef formada pelo Natural Gourmet Institute, em Nova York, Tati Lund, 29 anos, comanda com zelo e talento seu bistrô na Barra. Ela cria, e prepara, pratos originais com ingredientes orgânicos, sazonais e frescos. Tanta dedicação vem dando resultado. Para atender a clientela crescente, a mestre-cuca, e apresentadora do programa Comida.org, do canal GNT, alugou a loja ao lado e ampliou a casa. O espaço ganhou nova decoração, cozinha aberta e, na varanda, uma parede viva de Pancs (plantas alimentícias não convencionais). Escrito a mão, o cardápio tem poucos itens fixos, já que a ideia é criar com o que chega fresco no dia. São sempre encontrados o trio de bruschettas (tartare de tomate, queijo de cabra com figo seco e mel e cogumelos com limão-siciliano; R$ 36,00) e o prato de beterraba assada, folhas, nozes adocicadas, queijo de cabra sobre torradas e vinagrete de balsâmico (R$ 39,00). Uma sugestão do dia frequente é o risoto de grãos com creme de alho assado e óleo de manjericão (R$ 61,00, com salada). Pedida doce, o bolo da alegria (R$ 25,00) tem massa de cacau e amêndoas, recheios de doce de leite de tâmara e de beijinho de coco, além de calda de chocolate. Entre outras saborosas misturas, o suco verde (R$ 16,50) reúne maçã, cenoura, pepino e folhas. Com vocês, o menu campeão de saúde da cidade.

Pomar Orgânico: Aberta em 2014, a casa está em transição. A chef Andrea Henrique, que havia deixado a cozinha, voltou ao comando das panelas e também à administração do negócio. Agora, a agradável varanda no Espaço Itanhangá receberá os clientes com alimentos orgânicos, saudáveis, integrais e germinados. O novo menu contempla snacks, omeletes, sanduíches e também pratos e sobremesas, disponíveis na hora do almoço. Entre as criações figuram a bruschetta raw food (R$ 26,00), servida no cracker de sementes com queijo cremoso de macadâmia e tomate-cereja picante, e o miniquibe de quinoa vermelha (R$ 24,00, seis unidades), feito com cebola-roxa, alho e hortelã, com escolta de coalhada vegana ao aïoli. Para uma refeição mais completa, aposte no nhoque de batata-baroa salteado com azeite de sálvia (R$ 59,00). De sobremesa, a panacota (R$ 24,00) leva creme de leite de castanha-de-caju, leite de coco e calda de frutas vermelhas.

Prana: Com a experiência do trabalho em cozinhas renomadas (Olympe e Sawasdee, entre outras), o chef Marcos Freitas comanda este pequeno notável no Cosme Velho. Vizinha à estação de trem do Corcovado, a casa tem mesa comunitária do lado de fora e poucos lugares na área interna. Os pratos mudam diariamente. Há sempre duas receitas escritas no quadro-negro diante da porta de entrada, definidas de acordo com os ingredientes orgânicos recebidos de produtores e parceiros. Cada pedida sai a R$ 38,00. Aos sábados, por exemplo, o comensal pode encontrar cafta de cogumelos com chutney de manga, cuscuz marroquino, curry de grão-de-bico e palmito pupunha. A partir das 16h são servidos lanches por R$ 28,00, como a focaccia da The Slow Bakery com mix de cogumelos, mussarela de búfala, sweet chilli, pesto e folhas orgânicas. Para acompanhar, há sucos funcionais em misturas como morango, água de coco e hortelã (R$ 15,00), sucos do dia, a exemplo da reunião de limão, maçã e gengibre (R$ 12,00), e smothies, em sabores como o de juçaí, morango e banana (R$ 15,00).

Refeitório Orgânico: Porto seguro dos vegetarianos na hora do almoço, oferece diversas opções apetitosas que fogem da saladinha de folhas simples. Uma estátua de Buda dá as boas-vindas aos comensais. Nas mesas coletivas do 1º andar podem ser pedidos pratos com duas a cinco opções (R$ 14,00 a R$ 22,50). No cardápio, que muda diariamente, aparecem sugestões como tutu com chicória, ensopadinho de quiabo com proteína de soja, purê de abóbora hokkaido, quibe de proteína, nhoque de aipim com abóbora vermelha e empadão de alho-poró. Nos especiais do dia, uma dica mais elaborada é a deliciosa feijoada vegana com bardana e feijão-azuki, acompanhada de arroz, farofa e couve (R$ 25,50). No 2º andar fica o apetitoso bufê. Por esse serviço são cobrados R$ 28,00, de segunda a sexta, até 15h, e R$ 23,00, depois desse horário. No sábado e nos feriados o valor sobe para R$ 38,00. Na sobremesa, há strudel de damasco ou de maçã (R$ 7,00 cada um).

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Vegana Chácara: Cardápio saudável e sustentável, a preços em torno dos R$ 30,00. Essa é a proposta da casa criada e administrada pela chef Thina Izidoro e seu marido, Jan Carvalho. Nos dias úteis, o casal apresenta sempre duas refeições orgânicas, a R$ 27,00 ou R$ 34,50, dependendo do tamanho do prato. O cuidado na preparação aparece no cozimento, sempre em fôrmas de vidro ou panelas de aço. Por lá se encontram com frequência escondidinho de cogumelos, feito com aipim, panqueca ao pesto com queijo de soja enrolado em alga nori, bobó de cogumelos e feijoada light acompanhada de caipirinha com gengibre (sem açúcar e sem álcool). Os pratos são guarnecidos de verduras e arroz branco. Entre as sobremesas, cobradas à parte (R$ 8,50 cada uma), encontram-se torta de banana com castanha-do-pará, gelatina de cupuaçu e manjar de coco com calda de malte. Um alerta: a casa não aceita cartões.

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