Não é bolinho não: O Medovik fatura prêmio de melhor bolo do Rio
Eis aqui o saboroso resultado da viagem à Rússia de uma carioca apaixonada por Dostoiévski
Um conto de fadas peculiar, que se passa entre o Kremlin e o Posto 8 de Ipanema, ajuda a explicar o sucesso de um bolo que não deixa indiferente nem o mais exigente paladar. A história localiza o nascimento da guloseima na cozinha palaciana do imperador Alexandre I, no século XIX, coisa de 200 anos antes de Raisa Copolla, uma jovem psicóloga carioca, afeita a devorar volumes de Dostoiévski, se aventurar a preparar o tal bolo nestas praias.
Ela não sossegou até atingir a perfeição que lhe fez suspirar na viagem na qual embarcou sozinha à Rússia, país cuja cultura a arrebata. A tentação reúne camadas finíssimas de massa tipo biscoito, com infusão de mel (medo, em russo), entremeadas com smetana, um creme azedo de receita russa, com certeza. O resultado é um equilibrado balanço de textura e dulçor moderado, desde a pedida clássica, que pode levar nozes ou caramelo no topo, a versões como pistache e maracujá (R$ 35,00, a fatia; R$ 250,00, o bolo de oito a doze fatias; R$ 300,00, de doze a dezesseis fatias).
Sabores sazonais fazem sucesso com novidades que ganham as massas, o creme e a cobertura, a exemplo de maçã com canela, blueberry e ameixa. Acredite: Moscou é logo ali.
Rua Visconde de Pirajá, 156, sobreloja 203, Ipanema, ☎ 9579-9904 (5 lugares). 10h/18h (sáb. até 17h; fecha dom.). @o.medovik. Aberto em 2022.
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