Portinha consolida Baixo Barata Ribeiro como point da boemia na madrugada
Saiba o que comer e beber no novo bar, e nos vizinhos Cervantes, Sat's, Brewdega, Caju, David e Sorvetiño
Uma Portinha da esperança abriu para reforçar um time que evidencia a vocação para a boemia de uma esquina repleta de histórias, copos e talheres na madrugada de Copacabana. No Rio onde a noite é, atualmente, uma criança comportada que vai cedo para a cama, a “pororoca” entre a Avenida Prado Júnior e a Rua Barata Ribeiro, longa via que ali começa, garante a diversão até os primeiros raios da manhã, com inaugurações em sequência nos últimos meses de 2024.
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Um percurso que pode começar de tarde com uma casquinha gostosa no Sorvetiño, que fecha cedo, seguida de um chope escolhido entre as 13 torneiras na nova Brewdega, ou quem sabe um drinque no Caju Gastrobar, antes do galeto na brasa do Sat’s, um petisco no Bar do David, aquele sanduíche no Cervantes e a vitrine hipnótica de acepipes do Portinha, que acaba de inaugurar na área. Deixe o relógio correr, porque os quatro últimos esperam, digamos assim, o galo cantar para encerrar as atividades.
Portinha
Na parede da fachada há um telefone público vermelho, de tecla (é cenográfico), onde começa o salão comprido que se alonga até um balcão daqueles que dá gosto de ver, com a vitrine repleta de conservas, picles, escabeches e gostosuras típicas de boteco, a exemplo de azeitonas e tremoços. Petiscos quentes cheios de bossa, cerveja Brahma e drinques autorais completam o desenho do novíssimo Portinha, aberto todo santo dia até às 4h30 da manhã.
O menu tem consultoria da chef Joana Paula e destaca quitutes como a pizza de sardinha (R$ 24,90, a fatia quadrada), e pratinhos para diversão da boca como o tartar de mignon (R$ 49,90), o escabeche de sardinha (R$ 27,90) e o vinagrete de camarão, lula e polvo (R$ 59,90). A “sacanagem” da casa espeta queijo, ovo de codorna, tomate seco e salaminho (R$ 25,90, quatro unidades).
Para “molhar as palavras” o chope Brahma (R$ 8,90) faz companhia aos cascos de Heineken (R$ 19,90, 600 ml) e a “cracudinha” de Original (R$ 8,50, 300 ml). A carta de drinques é de Thiago Teixeira, e apresenta misturas como o Barbarella, feito de gim, groselha, suco de limão, tônica e espuma de gengibre (R$ 38,90). O Portinha leva cachaça vermute seco, conhaque defumado, xarope de tangerina e sour mix (R$ 24,90). O banheiro, diga-se de passagem, guarda surpresas nas paredes e na trilha sonora própria.
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Brewdega
O charmoso bar de cervejas artesanais que morava em rua pequena do Leme cresceu e apareceu pelas mãos de Daniel Campos, o dono e sommelier, que reinaugurou a loja na Barata Ribeiro, agora com 13 torneiras de chopes e uma de gim tônica, além de um web app onde o cliente se serve à vontade, liberando as torneiras com o celular, além da função com o conhecido cartão de autosserviço. Comidas chegam em breve, com a finalização da cozinha, e o tap list está disponível no link da Brewdega. Cervejarias como Alter, Búzios, Old School, Goose Island, Hocus Pocus, Dead Dog e Mistura Clássica estão por lá no momento. O bar vai até as 2h da madrugada, dependendo do movimento.
Sorvetiño
O chef sorveteiro Lucas Mariano achou seu recanto na Prado Junior, para a primeira lojinha física da marca que já vinha fazendo sucesso em feiras, eventos e restaurantes como Ferro e Farinha, Brota e Braseiro Labuta. A casquinha de biscoito amanteigado com cumaru sai do balcão sob toldo listrado de azul e branco, sustentando gelados de textura cremosa e feitos com ingredientes de primeira linha, em sabores como sucrilhos, coberto pelos próprios cereais caramelizados na manteiga (R$ 18,00). Há criações rotativas a cada semana, preparadas com caldas e toppings, a exemplo dos sorvetes de torrada (R$ 20,00), avelã com chocolate (R$ 22,00) e torta de maçã (R$ 22,00). A casa fecha entre 18h e 20h, dependendo do dia (informações no perfil da marca, com link no serviço abaixo).
Galeto Sat’s
Misto de braseiro e botequim que funciona ali desde os anos 1960, o Sat’s apareceu para o mundo em 2010, ao ser adquirido pela família Rabello. Já faturou prêmios como a melhor saideira, o melhor galeto, e a melhor carta de cachaças, o que dá uma boa ideia do que esperar na “calçada da fama” do bar.
A famosa porção de coração de galinha em marinada de vinho (R$ 54,00), e a sobrecoxa atropelada com tempero de cachaça e ervas (R$ 64,00) são alguns dos muitos itens que passam pela churrasqueira movida à brasa, acesa diariamente até as 4h30 da manhã.
O Galeto completo acompanha arroz branco, farofa de (muito) ovo, batatas fritas e molho à campanha (R$ 88,00). Pergunte pela versão do franguinho com o molho que leva o nome da casa, feito com limão, laranja, ervas e pimenta. A ala dos bebes é vasta e tem chope garotinho a R$ 7,40, e caipirinha de cachaça artesanal a R$ 28,00 (400 mililitros).
Bar do David
Tricampeão do Comida di Buteco, em sua matriz no Morro do Chapéu Mangueira, o bar de David Bispo tem filial colada ao Galeto Sat’s. O petisco pega a visão, que concorreu em 2024, são bolinhos de arroz à piemontese, envolvidos com bacon e acompanhados de molho madeira (R$ 44,90, quatro unidades). A feijoada de frutos do mar traz feijão branco, marisco, peixe, lula e camarão (R$ 85,90; e R$ 135,00 para duas pessoas). A Baden Baden IPA (R$ 28,00, 600 ml) é uma das opções de cervejas. O agito costuma passar das 3h da madrugada.
Caju Gastrobar
Fazendo esquina com a pracinha, o Caju Gastrobar reverencia a fruta que lhe batiza em pedidas espertas como o vinagrete de polvo com caju, que vem com chips de mandioca (R$ 48,00), ou o CajuBurguer, que une 150 g de cupim, mix de queijos, cebola crocante e maionese de caju com pimenta de cheiro (R$ 45,00). Há estreantes na casa como os pastéis de moela de pato (R$ 40,00, seis unidades), e o rosbife com molho pesto, acompanhado de batatas rústicas (R$50,00).
A batida Querido Caju é clássica na casa, feita com purê de caju e limão (R$ 20,00), e a criativa Netflix leva cachaça, xarope de pipoca e iogurte natural (R$ 25,00). O coquetel Tá de Sacanagem mistura cachaça envelhecida com Amaro, Aperol e purê de pêssego, e tem na guarnição espetinho de minicebola e damasco seco (R$ 32,00). O Caju vai até 1h às sextas e sábados.
Cervantes
Prestando serviços à boemia desde 1955, o bar não resistiu à pandemia e foram 600 dias de portas fechadas, até que o empresário Antônio Rodrigues, dono da rede Belmonte, comprou e reabriu o estabelecimento. Entre muitos chopes nas mesas de dentro, no balcão ou nas calçadas da esquina onde se encontra, o sanduíche de pernil com queijo de ovelha e abacaxi (R$ 52,00) é fruto da nova fase, e faz sucesso também o filé com queijo, abacaxi e cebola caramelizada (R$ 46,00), ambos feitos no pão exclusivo fabricado pela premiada padaria João Padeiro.
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Bar do David. Rua Barata Ribeiro, 7.
Brewdega. Rua Barata Ribeiro, 14, loja 1.
Caju Gastrobar. Praça Demétrio Ribeiro, 97-C.
Cervantes. Av. Prado Júnior, 335-B.
Galeto Sat’s. Rua Barata Ribeiro, 7-D.
Portinha. Av. Prado Júnior, 281.
Sorvetiño. Av. Prado Júnior, 330-D.
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