Satyricon vence categoria peixes e frutos do mar no Comer & Beber
Casa que primeiro serviu os crudos italianos e assou pargos de pesca artesanal no sal grosso incorpora novas iguarias do mar no repertório primoroso
O pargo era um peixe olhado com desconfiança em meados dos anos 1980, até que foi assado no sal grosso (R$ 168,00) e ganhou de imediato uma fã chamada Madonna, que o colocou nas manchetes.
Dariam um livro as histórias do multipremiado e pioneiro restaurante que há quase quarenta anos tem o mar como pano de fundo. A pesca artesanal é a fonte da matéria-prima que ali suplanta modismos. Crudos italianos também não havia no Rio até que ali reluziram em pratos como o marenostrum (R$ 376,00), de atum, olho-de-boi, robalo e salmão, crus e fatiados, com molhos à base de azeite ou tomate.
A casa elegante, que tem aquários de água salgada para ostras e lagostas vivas, balcão de gelo com pescados e um amável jardim interno, incorporou produtos como o camarão carabineiro, assim como o moruno, mais delicado, que brota no linguine com bisque do crustáceo e salsa fresca (R$ 298,00).
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O restaurateur Bruno Tolpiakow e a mãe, Marly, esposa do italiano Miro Leopardi, o falecido fundador, cuidam de todas as pontas no salão, que já recebeu, incógnito, por cinco noites seguidas, o chef e gênio espanhol Ferran Adrià. Um atestado de qualidade incontestável.
Rua Barão da Torre, 192, Ipanema, 2521-0627 (140 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h). @restaurante_satyricon. Aberto em 1986. $$$$
COMER & BEBER 2025/2026 é uma realização de VEJA Rio com patrocínio master de BTG Pactual, patrocínio de JBS e 99Food, apoio institucional do Governo do Rio de Janeiro, apoio de Tramontina Hospitality, Nespresso Professional, Baden Baden e Catupiry Profissional, e parceria de Salton.