Da Zona Sul à Zona Norte, veja a lista com mais de 150 bares para brindar
À procura da batida, do colarinho, dos drinques autorais e dos beliscos perfeitos? Comer & Beber 2025 reuniu os melhores endereços da cidade
ZONA CENTRAL – CENTRO E ARREDORES
Al Farabi. Ícone do Centro reaberto em 2023, o estabelecimento voltou cheio de fôlego, cercado de estantes de livros e com um convidativo pátio ao ar livre. Comandado por três mulheres – Evelyn Chaves, Cândida Carneiro e Mônica D’Angelo – tem um menu que resgata clássicos, incluindo a feijoada completa (R$ 62,00), servida às sextas e aos sábados, além de petiscos como o jiló assado com tomate confitado (R$ 19,00, 100 gramas) e o bolinho de aipim com carne moída (R$ 12,00). Para brindar, saem bem o chope Estrella Galicia (R$ 13,00, 300 mililitros), a batida de coco (R$ 20,00) e a caipi alfa (R$ 35,00), mistura de limão, caju e geleia de pimenta. A programação cultural é intensa, com rodas de samba que reúnem uma gigantesca turma animada, eventos literários e exposições. Aos fins de semana, brinquedos infláveis ocupam a área do Boulevard Olímpico, atraindo famílias com crianças e reforçando o ambiente plural.
Rua do Mercado, 34, Centro (entrada também pelo Boulevard Olímpico), 3553-1518 (140 lugares). 12h/19h (qui. e sex. até 22h; fecha um domingo por mês). @alfa_bar_e_cultura. Aberto em 2004.
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Armazém Senado. Inaugurado em 1907 por uma família portuguesa, o endereço atravessou um século no formato de armazém de secos e molhados até se reinventar como um dos botequins mais autênticos do Rio. Reconhecido em 2011 como patrimônio cultural carioca, mantém elementos históricos, incluindo a charmosa bancada de mármore, que reforça a atmosfera de época. É palco de uma das rodas de samba mais animadas da cidade: de sexta a domingo, o batuque raiz ocupa a calçada e transforma a rua em reduto boêmio, onde já mostraram o gingado o ator Wagner Moura e o prefeito Eduardo Paes. Com os resistentes irmãos Antônio Henrique e Fernando Magalhães Pires à frente, oferece um leque de belisquetes, como salaminho, provolone e gorgonzola (R$ 30,00 a porção), além de empadas caseiras de frango, palmito ou camarão (R$ 6,00 cada uma), que vão muito bem com o chope Brahma (R$ 10,00, 300 mililitros), incorporado há pouco no cardápio.
Avenida Gomes Freire, 256, Centro, 2509-7201 (40 lugares). 9h/21h. @armazem.senado. Aberto em 1907.
Bafo da Prainha. Fundado por Raphael Vidal, o local virou point no Largo de São Francisco da Prainha. Entre construções históricas, mesas se espalham ao ar livre para curtir as rodas de samba diárias. O menu traduz o espírito carioca, começando pelo irreverente pão sacaralho (R$ 13,00), um pão sacadura com maionese de alho-poró defumado na grelha. O famoso cupim de colher no bafo aparece em duas versões: aperitivo (R$ 79,00), com farofa e molho à campanha, ou no prato para duas pessoas (R$ 99,90), com arroz de brócolis e batata chips. Nos dias de semana, o almoço traz pratos feitos a partir de R$ 34,90. Para beber, a estrela é a batida mamata, de maracujá com gengibre, no copo americano (R$ 12,00) ou em garrafa de meio litro (R$ 50,00). A ala de coquetéis autorais presta tributo ao entorno, caso do providência (R$ 32,00), que combina vodca, mel, limão e gengibre.
Largo da Prainha, 15, Saúde, 97279-6628 (192 lugares). 12h/0h (ter. e qua. 17h/23h; dom. até 22h; fecha seg.). @bafodaprainha. Aberto em 2021.
Bar Brasil. O emblemático bar centenário do Rio preserva um de seus maiores encantos: a chopeira de cobre – uma das mais antigas do país –, de onde sai uma caneca tirada à perfeição (R$ 9,90, 300 mililitros). Instalado no mesmo sobrado desde a abertura, conserva relíquias que reforçam sua aura nostálgica, da geladeira de madeira aos quadros de Selarón, uma decoração que transforma cada visita em verdadeira viagem no tempo. Apesar de manter firme as receitas alemãs que atravessam gerações, neste ano abriu mais espaço para a brasilidade, oferecendo pedidas como o picadinho brasileiro (R$ 49,00). Entre os pratos tradicionais, são sucesso o currywurst (R$ 48,00), que é uma salsicha cortadinha temperada, o croquete de carne (R$ 12,00 a unidade) e o kassler aperitivo (R$ 99,00, 600 gramas), carré de porco defumado em cubos, que é o carro-chefe.
Avenida Mem de Sá, 90, Lapa, 2509-5943 (80 lugares). 11h/0h (dom. a partir das 16h). @bar.brasil. Aberto em 1907.
Bar do Omar. No alto do Morro do Pinto, com vista privilegiada da Baía de Guanabara, o ponto preserva a tradição familiar desde os anos 1960. Comandado pelo neto do fundador, também chamado Omar, o espaço virou reduto da esquerda carioca, atraindo curiosos e admiradores de política, arte e música. O painel da artista Rafa Mon com a imagem de Lula ajudou a consolidar a nova fama do endereço, com rodas de samba de quinta a domingo. Da cozinha saem comidinhas de nomes divertidos, a exemplo do polvo pro nosso povo (R$ 35,00), que traz o molusco empanado com maionese de kimchi, e o trisal de camarão swingueiro (R$ 36,00), generosos bolinhos empanados. Para beber, a casa oferece desde o tradicional casco de Brahma (R$ 14,00) até a long neck de Hocus Pocus Orange Sunshine (R$ 25,00), além da batida omaracujá (R$ 5,00).
Rua Saara, 114, Santo Cristo, 99591-5032 (400 lugares). 17h/0h (sáb. a partir das 15h; dom. 15h/23h; fecha seg. a qua.). @bardoomar. Aberto em 2000.
Birosca. Instalado no Retrato Espaço-Cultural, aos fundos de um sobrado na divisa entre Glória e Santa Teresa, a casa nasceu da vontade da fotógrafa Nana Moraes em unir comida, encontros e música. O cardápio informal traz receitas autorais, como a dupla de croquetes de moela (R$ 25,00), a quesadilla de cogumelos grelhados (R$ 42,00) e a panceta de porco curada 72 horas com limão-taiti e umeteriyaki (R$ 33,00). Mais substanciosa, a sobrecoxa é empanada com queijo derretido e rúcula fresca (R$ 35,00). O drinque madrugada (R$ 32,00) mistura jambuzada de açaí com guaraná, maracujá, limão-taiti, alecrim e twist de laranja, e o lady di (R$ 29,00) combina conhaque, vermute, triple sec, suco de limão-taiti, infusão de especiarias e xarope de açúcar, com borda de mel. A carta traz ainda vinhos e cervejas, que vão bem com o clima descomplicado do espaço, onde em um convidativo terraço vez ou outra rolam apresentações de música.
Rua Benjamin Constant, 115, Glória, 99228-1071 (60 lugares). 17h/22h (sáb. a partir das 13h; dom. 13h/21h; fecha seg. e ter.). @biroscarj. Aberto em 2021.
Capiau. Basta chegar que o cheiro logo anuncia: este é o único botequim carioca a cozinhar no fogão de lenha. A empreitada de Raphael Vidal com o chef torresmeiro Diego Melão é vice-campeã na categoria boteco de VEJA RIO COMER & BEBER e celebra a cozinha caipira em pleno burburinho do Centro. O espaço fica em um ponto histórico na esquina do Beco das Sardinhas com a paróquia do Largo de Santa Rita, em frente ao sítio arqueológico do primeiro Cemitério de Pretos Novos. Entre os destaques para começar, claro, o torresmo de barriga (R$ 28,00) e a sardinha grelhada na brasa (R$ 12,00). A carne de lata (R$ 42,00), iguaria rara de encontrar hoje, faz a cura na própria gordura, em um antigo método de conservação. Acompanhada de arroz e feijão à vontade, vira uma refeição farta. Na hora do brinde, boas opções são a caipirinha rural (R$ 23,00), com limão galego e purê de coentro, e o drinque que leva o nome da casa (R$ 25,00), mistura de mate com limão e cachaça ou rum.
Rua Miguel Couto, 124, Centro (60 lugares). 12h/23h (sáb. até 18h; dom. até 16h; fecha seg.). @capiaubutequim. Aberto em 2024.
Casa Omolokum. Com a proposta de resgatar a culinária afro-brasileira, a chef Leila Leão oferece uma experiência que vai além da mesa. O menu muda a cada fim de semana, mas algumas receitas se tornaram clássicas. O acarajé completo tradicional (R$ 26,00) é a entrada mais pedida. Novidade, o pirão de aipim com linguiça (R$ 26,00) é finalizado com cachaça. Dentre os principais, brilham o omolokum (R$ 45,00), considerado símbolo da fertilidade, feito com feijão-fradinho, camarão, moqueca do dia e banana-da-terra, e o feijão à João da Baiana (R$ 45,00), releitura da feijoada. Para adoçar, a cocada artesanal (R$ 12,00) divide atenções com a canjica com leite de coco (R$ 12,00). Na seara de drinques, destaque para a caipi nagô (R$ 25,00), com gengibre, hortelã, especiarias e base de cachaça ou gim. De sexta a domingo, o almoço completo com as três etapas sai a R$ 80,00.
Rua Tia Ciata, 51.Saúde (40 lugares), 97709-9962. 13h/18h (fecha seg. a qui.). @casaomolokum. Aberto em 2015.
Cine Botequim. A decoração inspirada na sétima arte conquista os cinéfilos, com direito a uma bicicleta com o fofíssimo ET na filial do Maracanã. Atração principal, as coxinhas ganham versões criativas (e dose dupla toda terça): a marilyn (R$ 16,90) é de frango à parmigiana, a carmen (R$ 14,90) leva camarão com alho-poró e requeijão, e a fuga das galinhas (R$ 13,90), de berinjela, é opção vegetariana. Para molhar o bico, tem cervejas (R$ 19,90, casco de Heineken) e a batida a marvada (R$ 12,90), de maracujá com manjericão, limão e gengibre. Os pratos têm nomes sugestivos, como império contra-filé, fatias de carne ao molho de gorgonzola (R$ 99,90), e o pulp fiction, frango ou berinjela à milanesa com molho de tomate e queijo gratinado (R$ 69,90). Na programação fixa, tem samba às quintas na unidade do Centro.
Rua Conselheiro Saraiva, 39, Centro, 2253-1414 (120 lugares). 12h/22h (seg. até 15h; fecha sáb. e dom.); Rua Dona Zulmira, 111, Maracanã (100 lugares). 17h/0h (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/22h; fecha seg.). @cinebotequim. @cinebotequim2. Aberto em 2010.
Cotovelo. Parceria entre Raphael Vidal – à frente da renovação na histórica Rua da Carioca – e as cervejarias fluminenses Búzios e Tio Ruy, o negócio ocupa um sobrado de 1877. As cervejas aparecem em todas as receitas, que prestam tributos divertidos. A pancetta é chamada de barriga de piolho (R$ 35,00), em referência a um dos primeiros moradores da região, e a costela à zicartola (R$ 59,00) resgata a memória da antiga casa de samba tocada por Cartola e pela esposa Dona Zica – que o projeto de revitalização pretende reabrir no mesmo imóvel ocupado nos anos 1960. Clássico popular, o frango na laranja tem versão aperitivo para duas pessoas (R$ 49,00) ou guarnecido de arroz branco ou de brócolis, feijão, farofa de ovo, molho à campanha e batata frita ou salada de batata (R$ 100,00). Atrás do balcão de mármore e madeira de demolição de 10 metros, ficam oito torneiras de chope, com opções como a IPA (R$ 12,00), a APA (R$ 11,00) e a lager (R$ 10,00), todas com 300 mililitros.
Rua da Carioca, 15-17, Centro (80 lugares). 11h/23h (sáb. até 19h; fecha dom.). @choperiacotovelo. Aberto em 2025.
Deja Vu. João Sampaio e Matheus Viana, das festas Transa e Mormaço, se uniram a Jonas Aisengart, sócio dos bares Quartinho e Chanchada, para abrir um bistrô com preços acessíveis. O cardápio, assinado pelo chef Matheus Zanchini (Pope), traz pedidas como o magret da maison (R$ 42,00), peito de pato curado na casa com especiarias, sal e açúcar mascavo, e os ovos-et cetera (R$ 28,00), uma versão de oeuf mayonnaise com bacon e maionese de nori. Sucesso, o pink tamara (R$ 56,00) é uma emulsão de bottarga com creme azedo, beterraba e ovas de mujol, que vai muito bem com as taças (R$ 15,00) de tinto e branco. Há também muitas garrafas de vinho laranja (entre R$ 136,00 e R$ 198,00), além de uma carta de coquetéis clássicos e autorais, a exemplo do praça paris (R$ 32,00), uísque infusionado com leite de coco, gengibre e capim-limão, clarificado com leite. Uma parceria com a Glória Artbooks coloca livros de arte à venda no local.
Rua do Russel, 344 (80 lugares). 17h/23h (sex. até 23h30; sáb. 15h/23h30; dom. a partir das 15h; fecha seg. e ter.). @dejavu_rio. Aberto em 2025.
Destilaria Maravilha. Novidade no burburinho da Rua do Senado, a casa ocupa um antigo sobrado e já nasceu com vocação para a festa: abriu as portas em pleno sábado de Carnaval, data que também marcou o aniversário do Rio. O endereço ferve com drinques feitos a partir dos próprios alambiques, expostos ao público, de onde saem gim, vodca e cachaças. Uma boa pedida é provar as doses de produção própria (R$ 12,00 cada uma). O menu é enxuto e traz opções como o carpaccio de polvo (R$ 55,00), o patê de campanhe (R$ 48,00) e o crudo de atum, que acompanham drinques clássicos bem executados, caso do fitzgerald (R$ 27,00) e do negroni (R$ 27,00). Vegetarianos podem apostar no japaganoush (R$ 36,00), versão da clássica entrada árabe de berinjela preparada com o tempero oriental Golden Curry. Conforme a noite vai caindo, o som aumenta e o espaço se transforma em uma pista, com animados sets de DJs e shows ao vivo, que renderam o segundo lugar na categoria trilha sonora de VEJA RIO COMER & BEBER.
Rua do Senado, 53, Centro (200 lugares). 18h/2h (sáb. a partir das 16h; fecha dom. a qua.). @destilariamaravilha. Aberto em 2025.
Isca. Tatiana Fernandes e Gabriel Cabral fizeram seus nomes com o Comuna, em Botafogo, num momento em que o bairro estava longe de viver seu hype. O novo desafio, aberto em 2024 na Glória – agora também em ascensão –, apostou em uma receita diferente dos hambúrgueres gourmetizados: os pintxos, semelhantes às tapas, originários do País Basco, tipicamente servidos sobre fatias de pães. O jamón e tomate (R$ 11,00) tem tomate ralado e presunto espanhol; e o tartar do mar (R$ 18,00) vem com camarão, polvo, mexilhão escabeche e cabeça de camarão frita. Há outros beliscos, como o bocadillo de berinjela (R$ 26,00), empanado do legume marinado com pasta de pimenta coreana, broto de feijão, teriyaki e aïoli. Para acompanhar, cerveja Estrella Galicia (R$ 18,00, 600 mililitros) ou o drinque gin dragão (R$ 28,00), com gengibre e tônica, e o clássico fernet cola (R$ 28,00).
Rua do Russel, 724-A, Glória (35 lugares). 17h30/0h30 (dom. 12h/22h; fecha seg. e ter.). @_iscaisca. Aberto em 2024.
Labuta Mar. João Victor Vianna, que assumiu a cozinha depois de uma passagem pelo Lilia Bistrô, do mesmo grupo, tem uma longa história com o bar. Ainda na época em que abriu em Copacabana, enquanto lavava pratos, estudou para aprender a comandar as panelas. Hoje é responsável pelas comidinhas que deram ao local a segunda posição na categoria petisco do mar em VEJA RIO COMER & BEBER. Vale conhecer o croquete de siri com maionese de pimenta-de-cheiro (R$ 23,00, duas unidades), o pastel de camarão (R$ 15,00), que leva azeitona verde e pimentões, e as ostras com vinagrete (R$ 38,00, três unidades). Vão bem com o odoya (R$ 30,00), cachaça prata infusionada com arruda, xarope de erva alfavaca e suco de limão, um dos drinques autorais. De terça a sexta, das 11h30 às 15h, duas opções de PF vão mudando a cada semana.
Rua do Russel, 450, Glória (30 lugares). 11h30/23h45 (dom. 12h/20h; fecha seg.). @labuta_mar. Aberto em 2022.
ESTÁCIO – CIDADE NOVA
Bar Sambódromo. Reza a lenda que lá reside a melhor língua de boi defumada do Rio – eleição definida pelos próprios donos Norberto e Anderson Zoroastro, pai e filho, que tocam com muito bom humor o negócio no quintal da Sapucaí. Também fazem sucesso o coração de pato no tucupi (R$ 45,00) e, recém-lançado, o coração de boi ao molho de ostra (R$ 40,00), que já conquistou lugar entre a fiel clientela. Quando o assunto é prato principal, os mais requisitados são o arroz de polvo com tomates defumados e bacon (R$ 115,00) e a copa lombo à parmigiana, com arroz, feijão e fritas (R$ 38,00). Para beber, as cervejas são imbatíveis: a Heineken custa R$ 18,00 e a Original R$ 16,00. Porém, eis aqui a dica de ouro: impossível sair sem provar as batidas, de doce de leite ou de coco com limão (R$ 10,00 cada uma), perfeitas para molhar longas conversas.
Rua Benedito Hipólito, 125, Cidade Nova, 2293-6703 (60 lugares). 12h/22h (sáb. e dom. até 20h). @barsambodromo. Aberto em 1998.
LAPA
Beco do Rato. Reduto de bambas e boêmios, o endereço foi eleito a melhor roda de samba por VEJA RIO COMER & BEBER 2024/2025. São três amplos ambientes interligados, um deles dedicado às rodas diárias, que já receberam Beth Carvalho, Jorge Aragão e Luiz Melodia. O cardápio faz jus à atmosfera descontraída: a tradicional feijoada de domingo (R$ 40,00) – único dia em que a casa abre para o almoço – divide a cena com petiscos como pastel de angu com recheio de carne (R$ 8,00 a unidade), torresmo (R$ 30,00) e costela do rato (R$ 79,00), com batata frita e molho barbecue. O sanduíche de cupim (R$ 27,00) é novidade que vale a pedida. Para beber, chope Amstel (R$ 9,99), cervejas de casco (a Heineken custa R$ 19,90) e caipirinhas (a partir de R$ 30,00), que saem de um dos dois bares de coquetéis, renovados neste ano.
Rua Joaquim Silva, 11, Lapa, 2508-5600 (500 lugares). 18h/1h (ter. e qua. até 0h; sex. e sáb. até 2h; dom. 11h/21h). @becodorato. Aberto em 2005.
Braseiro Labuta. A linguiça de costela com queijo de coalho (R$ 45,00) é um bom início neste que foi aclamado o melhor braseiro em VEJA RIO COMER & BEBER 2024/2025. Os diferentes cortes de carne devem ser degustados com acompanhamentos para compartilhar. Bife de chorizo (R$ 98,00), fraldinha grelhada na manteiga de alho (R$ 92,00) e picanha suína (R$ 58,00) são alguns exemplos, junto com a farofa de banana com pimenta de cheiro (R$ 25,00) e os legumes e cogumelos na brasa (R$ 38,00). Tudo desce ainda melhor com o chope Heineken (R$ 13,00) ou um dos drinques autorais da casa. O labutônica (R$ 35,00) é feito com cachaça de jambu, xarope de gengibre, suco de limão e tônica. Para quem não abre mão de um final açucarado, tem pudim de doce de leite (R$ 15,00). Vale conhecer, virando a esquina, o Labuta Bar, do mesmo grupo, com comidinhas de boteco feitas com ingredientes selecionados. Rua do Senado, 65, Lapa, 97577-3209 (70 lugares). 11h30/23h (seg. e ter. até 17h; sáb. a partir das 12h; dom. 12h/19h). labuta_braseiro. Aberto em 2023.
Labuta Bar: Avenida Gomes Freire, 256, Centro, 3148-2156 (9 lugares). 11h30/17h (qua. e qui. até 21h; sex. até 23h; sáb. 12h/23h; dom. 12h/19h). @labuta_bar. Aberto em 2020.
Cazota Bar. Um casarão de três andares com terraço abriga o espaço comandado pelo casal Uriel Árias, argentino mestre da parrilla, e Natalie Mafra, responsável pela cozinha. A proposta é simples: tudo é feito na brasa ou no defumador, explorando ao máximo o sabor do fogo e da fumaça. Entre os petiscos, a dupla de choribolinha (R$ 18,00), dois minichoripanes de linguiça de costela black angus no pão de alho com chimichurri, e o quiabo grelhado com chimichurri (R$ 18,00) são campeões de pedidos, enquanto a polenta (R$ 42,00), com molho de tomate defumado, parmesão e mix de salsa com hortelã, é novidade que conquistou a clientela. Dos principais, o short rib black angus (R$ 140,00) chega com farofa cítrica crocante e chimichurri, e o churrasco vegetariano (R$ 78,00) reúne seleção de vegetais do dia grelhados, assados ou no rescoldo. Para fechar, o brownie da nat (R$ 20,00), feito com chocolate 40% e também passado pela brasa, garante sobremesa com sabor marcante.
Avenida Mem de Sá, 126, Lapa, 2509-0996 (200 lugares). 12h/0h (ter. a partir das 17h; sáb. a partir das 13h; dom. abre duas vezes por mês; fecha seg.). @cazotabar. Aberto em 2017.
Jurema. Na agitada Morais e Vale, novo endereço do fervo na cidade, entre a Lapa e a Glória, o local resume bem a vibração da região. Um galpão aberto onde os clientes circulam entre as mesas e a calçada para comer e beber no melhor estilo boteco carioca. É só chegar e curtir a cerveja, que está sempre gelada – o casco de Original custa R$ 15,00. A carta de cachaças também faz sucesso, com onze opções fixas, além de rótulos sazonais. Do bar que fica logo na entrada saem ainda coquetéis como o tamarindo sour (R$ 24,00), cachaça Lena prata com mix cítrico de tamarindo, e o jorge amado (R$ 26,00), com a mesma cachaça, cravo e canela, maracujá e limão. Para matar a fome, o enroladinho de salsicha (R$ 18,00, duas unidades) é empanado na folha de arroz, com conserva de tomate verde e maionese picante. O estabelecimento acaba de passar por uma expansão, anexando o imóvel ao lado, com foco nos preparos em brasa.
Rua Morais e Vale, 47, Glória (100 lugares). 17h/1h (sex. até 2h; sáb. 12h/2h; dom. 12h/20h; seg. 18h/0h; fecha ter.). @jurema.bar. Aberto em 2024.
Kim Pocha. A casa tem ambiente simples e cardápio enxuto, mas o que é oferecido ali transporta para um passeio gastronômico pela Coreia do Sul. Inicie pelo tradicional kfc (R$ 62,00) – coxinhas de asa frita envoltas em molho de laranja e gengibre com castanha de caju e gergelim, uma das receitas típicas mais conhecidas em todo o mundo. Há também pastéis de diferentes sabores, a exemplo do que leva queijo com kimchi (R$ 16,00). Para uma refeição maior, o samgyeopsal (R$ 68,00), barriga de porco salteada com cebola e cenoura, finalizada no gochujang, com kimchi e arroz oriental, é ótima escolha. A sobremesa é o pudim doenjang (R$ 20,00), potencializado com especiarias, caramelo salgado de doenjang, uma pasta fermentada, e gergelim. Para beber, experimente o k-pop (R$ 23,00), com melona, vodca, limão e menta. Boa viagem.
Avenida Gomes Freire, 176-C, Lapa (18 lugares). 11h30/15h (sáb. 12h/16h; seg. a partir das 12h; fecha dom.). @kimpocharj. Aberto em 2023.
Suru Bar. Obra de Peu Lima, uma bandeira pendurada na parede avisa: “Só tem no Brasil”. As comidinhas com forte influência mineira de Raí Mendes e a coquetelaria que destaca ingredientes brasileiros, de Igor Renovato, fazem da casa um fenômeno desde a abertura. Do balcão saem pedidas certeiras, que renderam a láurea de melhor carta de drinques em VEJA RIO COMER & BEBER no ano passado, e também novidades como o sassaricando (R$ 31,00), feito com rum com pimenta-de-cheiro, licor de mel de cacau, gengibre e bitter de chocolate. Para acompanhar, o ovo rosa é de codorna (R$ 18,00), curado na conserva de beterraba. Em trio, as prexecas (R$ 39,00) são discos empanados de carne suína e bovina com jiló e aïoli de limão-cravo. O sucesso foi tão grande que do outro lado da rua abriu o irmão mais novo: o Suru Bafo aposta em carnes e legumes no clima de churrasco de domingo.
Rua da Lapa, 151, Lapa, 97986-5715 (54 lugares). 17h/2h (seg. a partir das 19h; qua. até 1h; sáb. a partir das 12h; dom. 12h/21h). surubar.rj. Suru Bafo: Rua da Lapa, 128, Lapa, 97986-5715 (110 lugares). 17h/1h (sex. e sáb. a partir das 12h; dom. 12h/20h; fecha seg.). @surubafo.rj. Aberto em 2024.
SANTA TERESA
Armazém São Thiago. Com mais de um século de história, o espaço nasceu como mercearia antes de se transformar em um ícone da boemia de Santa Teresa, onde todo domingo uma turma descolada costuma bater ponto. A aura do tempo segue preservada: o nome do fundador, o espanhol J. Pose Garcia, continua exposto sobre as estantes, protegidas pelo balcão de madeira com tampo de mármore. Mais conhecido como Bar do Gomez – apelido herdado de um antigo proprietário –, o endereço é um verdadeiro templo da cachaça, com mais de 200 rótulos no cardápio, além de batidas, caipirinhas e o chope Brahma (R$ 10,50, caldeireta), que entrou para o repertório a pedido do público. A cozinha aposta em receitas fartas: o arroz de costela bovina (R$ 190,00) e a feijoada do gomez (R$ 180,00) servem bem três pessoas. Petiscos tradicionais também marcam presença, do bolinho de bacalhau (R$ 13,50 a unidade) ao criativo porquinho vestido (R$ 25,00), uma linguiça alemã enrolada em massa de pastel.
Rua Áurea, 22, Santa Teresa, 2232-0822 (50 lugares). 12h/0h. @armazemsaothiago. Aberto em 1919.
Bar do Mineiro. Sinônimo de boa mesa, mantém viva a tradição com receitas fartas e cheias de sabor. O minipastel de feijoada (R$ 57,00, vinte unidades) se tornou cartão de visitas, mas o menu vai muito além, com bolinhos de aipim com costela desfiada (R$ 59,00) e de abóbora com camarão (R$ 60,00), ambos em seis unidades, e tiragostos mais robustos, a exemplo do torresmo de barriga (R$ 59,00). Para quem prefere dividir, a aposta é no leitão à pururuca, com arroz, feijão e farofa de ovos (R$ 152,00), e no carré à mineira, servido com tutu de feijão, arroz e couve (R$ 132,00). A feijoada (R$ 155,00, para duas pessoas) – contemplada pelo prêmio VEJA RIO COMER & BEBER 2023/2024 – e as linguiças artesanais, como a de pernil com queijo, acompanhada de farofa, aipim frito e molho à campanha (R$ 82,00), completam a experiência. Clássica, a caipirinha de limão aparece em versões com as cachaças selecionadas Fazenda Soledade (R$ 30,00) e Canarinha (R$ 35,00). Para beber ainda tem a cerveja artesanal Mineiro (R$ 23,00, 473 mililitros).
Rua Paschoal Carlos Magno, 99, Santa Teresa, 2221-9227 (120 lugares). 11h/22h30 (fecha seg.). @bardomineiro. Aberto em 1992.
Explorer Bar. O casarão vitoriano de 1920 já teve muitas vidas: foi hostel, igreja e até ateliê de uma artista que pintava corujas. Agora, retoma o espírito acolhedor e volta a receber hóspedes no formato Airbnb, sem abrir mão da sua vocação Explorer Bar. Moderna, é point para bons drinques. O bar ocupa a varanda e o jardim aberto, onde volta e meia rolam sets de DJs e música ao vivo. Para beber, o autoral tlv (R$ 34,00), mistura de tamarindo, limão, laranja e vodca com espuma de gengibre, segue imbatível desde a inauguração. Outro muito pedido é o jambu treme (R$ 34,00), combinação de cachaça de jambu, maracujá, manga, xarope de canela e chá de hibisco. Para quem é da cerveja, há long neck de Stella Artois (R$ 15,00) e rótulos artesanais da Hocus Pocus (a partir de R$ 38,00). No cardápio, a inspiração é cosmopolita. Fazem sucesso o vesúvio (R$ 48,00), arancini de risoto de tomate com mussarela cremosa e aïoli siciliano, e a croqueta de pernil assado por 48 horas (R$ 49,00).
Rua Almirante Alexandrino, 399, Santa Teresa, 3264-9665 (90 lugares). 17h/0h (sáb. e dom. a partir das 10h). @explorerbar. Aberto em 2016.
Indecente Café. O clima é íntimo como o de um café, mas com a agitação de uma pequena casa de shows, onde drinques autorais harmonizam com uma cozinha descomplicada. O menu aposta nos sanduíches de focaccia, com destaque para o de carne louca (R$ 45,00, inteiro; R$ 29,00, metade). Outra estrela é o buta sando (R$ 50,00), de costela bovina que ganha frescor com sunomono, picles de cebola-roxa e maionese de togarashi, uma pimenta japonesa. Para beber, o inventivo acerola sour (R$ 35,00) faz uma releitura do whisky sour com a fruta tropical, enquanto o mate shinne (R$ 25,00) mistura mate gelado, limão, cachaça Cobra Coral e um toque de gengibre. A decoração reforça o espírito acolhedor, com mobiliário herdado de família ou garimpado em leilões, criando um salão cheio de histórias em cada canto.
Rua Felício dos Santos, 3, Santa Teresa (35 lugares). 16h/0h30 (dom. 12h/20h; fecha seg. e ter.). @indecentecafe. Aberto em 2025.
ZONA NORTE – GRAJAÚ
Boteco do Raoni. O bar, que virou reduto de cervejeiros e nerds no Grajaú, ganhou novo capítulo: mudou-se para a rua de trás e agora ocupa uma casa verde, com varanda e clima de sala de estar, sem perder a essência divertida que lhe rendeu a fama. O dono fez um pot-pourri de tudo o que gosta: karaokê com muito rock, fliperama, jogos de tabuleiro e muito chope. O menu oferece pratos batizados com trocadilhos saborosos, caso do fettuccine não pesto pra nada (R$ 32,00) ou do bife à parmigiana vamos na parmê, diana? (R$ 42,00). Até as cervejas próprias seguem o espírito, como a weissentando (R$ 14,00, 300 mililitros) e a raonipa (R$ 18,00, 300 mililitros), a mais pedida.
Rua Uberaba, 91, Grajaú, 3570-6162 (150 lugares). 11h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha seg.). @botecodoraoni. Aberto em 2018.
Enchendo Linguiça. Produzir os próprios embutidos virou tendência em muitos endereços pela cidade, mas ter uma fábrica artesanal dentro do salão — onde o cliente pode assistir ao preparo entre um chope e outro — é exclusividade deste espaço no Grajaú. Não à toa, era um dos preferidos de Arlindo Cruz. O sambista ganhou até um petisco em sua homenagem: a linguiça suína ao molho de cerveja com purê de aipim e batatas portuguesas, batizada de o meu lugar é o nosso lugar (R$ 42,00). Campeão de vendas desde a inauguração, em 2006, o joelho de porco à pururuca na frangueira (R$ 115,00) combina técnica alemã com a popular “TV de cachorro”. Dica de ouro: peça para levar o osso para casa e incremente o cozimento do feijão. Às quartas, a boa é aproveitar o futebol com dose dupla de chope Brahma (R$ 10,80, caldeireta). A carta de cervejas inclui ainda rótulos importados, como a Pilsner Urquell (R$ 43,00, 500 mililitros), produzida na República Tcheca desde 1842 e considerada a primeira pilsen do mundo.
Avenida Engenheiro Richard, 2, Grajaú, 2576-5727 (70 lugares). 11h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom. até 21h). @enchendolinguica. Aberto em 2006.
IRAJÁ
Bar da Peixaria Divina Providência. Em pouco mais de três anos, o endereço comandado por Manuela Ornelas se firmou como referência em pescados e frutos do mar na Zona Norte. Mas o sucesso não fica só na cozinha. Nas redes sociais, Manu da Peixaria — como é conhecida — se destaca pelo carisma e bom humor, transformando momentos difíceis no início do empreendimento em histórias de inspiração para pequenos empresários. No cardápio, a fartura impera: chiclete de camarão (R$ 119,99), receita típica alagoana, peixada frita (R$ 119,99) e arroz de frutos do mar (R$ 149,99) são escolhas perfeitas para compartilhar. Entre as entradas, brilham o pastel de polvo com paio (R$ 13,90), o camarão croc croc (R$ 59,99) e os bolinhos de moqueca recheados com bacalhau Gadus morhua e pesto de azeitonas pretas (R$ 59,99, três unidades). Para molhar a palavra, chope Amstel (R$ 7,99, caldeireta), caipirinhas de frutas (R$ 29,99) e gim-tônica (R$ 24,99).
Avenida Monsenhor Félix, 565, Irajá, 97313-8989 (120 lugares). 11h/23h (sex. e sáb. até 0h; dom. até 18h; fecha seg.). @bardapeixaria. Aberto em 2022.
MARACANÃ
Bar do Bode Cheiroso. Em 2025, ganhou uma filial no Taste Lab, do NorteShopping, levando a tradição a novos públicos. O clima é diferente do da matriz, um daqueles raros endereços que atravessam gerações sem perder a alma, seguindo firme como ponto de encontro antes dos jogos no Maracanã. No balcão, as empadas (R$ 8,50) desfilam em irresistíveis sabores como camarão, frango com catupiry, palmito e costela, enquanto o robusto torresmo, apelidado ironicamente de “barra de cereal” (R$ 25,00), já virou um clássico. As sardinhas (R$ 14,00, duas unidades) e o pernil na orgia (R$ 71,90), guarnecido de azeitonas e alho temperado, também estão entre os preferidos. Chope Brahma (R$ 9,50, caldeireta) e cervejas de casco (R$ 17,00 a Spaten) garantem o brinde gelado.
Rua General Canabarro, 218, Maracanã, 2568-9511 (30 lugares). 11h30/22h30 (dom. até 18h; fecha seg.). Taste Lab NorteShopping, 2º piso. 11h/23h (sex. e sáb. até 0h). @bardobodecheiroso. Aberto em 1945.
Baródromo. Aqui não tem essa de que tudo se acaba na quarta de cinzas. Decorado com fantasias e peças de carros alegóricos, ele serve Carnaval o ano inteiro. Aos fins de semana, a rua lota ao som de rodas de samba como a do grupo S.E.R., dedicado exclusivamente aos sambas-enredo. Há petiscos tradicionais de boteco e pratos que têm tudo a ver com o ziriguidum, como a feijoada completa, disponível também em versão vegana (R$ 42,00 cada uma). Às vésperas da folia, o cardápio ganha petiscos inspirados nos enredos. Entre os que ainda estão em cartaz, o salgueiro de corpo fechado (R$ 42,00) reúne seis bolinhos de feijoada vermelha; e o da campeã beija-flor (R$ 46,00) traz seis bolinhos de mocotó, com um molho de laranja mais apimentado do que o saudoso laíla. Os drinques também entram na cadência: o mangueira (R$ 29,00) leva gim rosé, hibisco e frutas vermelhas.
Rua Dona Zulmira, 41, Maracanã (120 lugares). 17h/0h (sex. e sáb. 12h/1h; dom. e fer. 12h/22h; fecha seg.). @barodromo. Aberto em 2015, reaberto em 2021.
Da Gema. É de lei: quarta é dia da famosa coxinha, eleita duas vezes a melhor da cidade por VEJA RIO COMER & BEBER. Mas esse não é o único motivo para apostar nos petiscos do bar comandado por Leandro Amaral e Luiza Souza, a musa das panelas. Por lá, come-se bem — muito bem. As empadas são um clássico e recentemente ganharam o reforço de mais um recheio, rabada com agrião (R$ 12,00). Para combinar com o bem tirado chope Brahma (R$ 8,99, caldeireta), vale apostar no fondue da gema (R$ 77,00), um angu com queijo e farofa de torresmo, linguiça e costelinha de porco. Se a fome for grande, a parmigiana na panela de barro (R$ 132,00) vem em forma de iscas de carne ou frango empanadas, com purê, molho de tomate, queijo e arroz, ideal para três pessoas. Entre as bebidas, a que mais sai é a caipirinha de caju com limão (R$ 32,00). O ambiente traz paredes com grafites representando ícones da Zona Norte, criando um misto perfeito de tradição botequeira com modernidade.
Rua Dona Zulmira, 134, Maracanã, 98148-4081 (160 lugares). 17h/0h (sex. e sáb. a partir das 12h; dom. 12h/18h). @bardagema. Aberto em 2009.
RaizNutela. O bem-humorado bar nasce da classificação de hábitos como “raiz” ou “Nutella”. Literalmente dividido ao meio, tem, de um lado, a tradicional parede de azulejos de um bom boteco, estufa de petiscos e cadeiras de madeira. No outro, assentos acolchoados e lounge com sofá e mesinha de centro trazem ares refinados de gastrobar. O menu desenvolvido pelo chef Bruno Magalhães segue a mesma linha: a moela ao molho ferrugem (R$ 42,00), servida com pãozinho, disputa atenção com os polpetines sobre fonduta de queijo (R$ 69,00), molho marinara e pesto, escoltados por focaccia. Laézio Lima assina a carta de drinques, das batidinhas (R$ 12,00) de coco cremoso e doce de leite ao expresso 43 (R$ 29,00), que leva vodca, cacau, Licor 43 e café, finalizado com raspas de noz-moscada.
Rua Dona Zulmira, 130, Maracanã, 99659-7603 (100 lugares). 17h/0h (sex. e sáb. a partir das 12h; dom. 12h/18h; fecha seg.). @raiznutelabar. Aberto em 2025.
PRAÇA DA BANDEIRA
Dida Bar e Restaurante. Petiscos fartos e pratos ancorados na gastronomia afro-brasileira chamam atenção na casa da chef Dida Nascimento, reconhecida em 2025 como patrimônio cultural imaterial do Rio. A carta de drinques traz receitas como o gin da dida (R$ 35,00), com calda de tangerina e abacaxi, e, aos fins de semana, o bar ganha uma bossa especial com o bartender Tom Lenno, que faz do balcão um palco de coquetelaria, criando misturas a gosto do freguês. Quando bater a fome, aposte no clássico bolinho de feijoada (R$ 33,00, quatro unidades) e no fuzuê de costela (R$ 40,00), de carne suína com molho de goiabada e batata rústica. Novidade no cardápio, a empada de polvo com bacon e creme de queijo (R$ 25,00) vale cada mordida. Entre os principais, o feijão nigeriano (R$ 62,00) é um fradinho com camarão defumado, dendê e carne de boi levemente apimentada.
Rua Barão de Iguatemi, 379, Praça da Bandeira, 97956-4883 (250 lugares). 14h/0h (qui. a sáb. a partir das 12h; dom. 12h/18h; fecha seg.). @didabar.erestaurante. Aberto em 2015.
Noo Cachaçaria. Vanessa Marzano faz parte do time de apaixonados por aguardente e oferece uma centena de rótulos, que buscam fugir dos sabores óbvios. A santa rosa intense (R$ 17,90), por exemplo, foi armazenada em tonéis de amburana e tem notas de baunilha. Há também opções de drinques, como o bossa rosa (R$ 28,00), feito com tangerina, pó de beterraba, calda de açúcar e, claro, a “marvada”, nesse caso Da Quinta. Para forrar o estômago, a pancetta fake na baroa cremosa (R$ 35,00), com creme de batata por cima de camada de queijo, farofa crocante panko e torresmo de cogumelo, é uma boa surpresa. A bolinha de quatro queijos (R$ 32,00, seis unidades), feita de mussarela, meia cura, provolone e parmesão, acompanha goiabada picante. A casa tem bufê de café da manhã (R$ 89,90) aos domingos, até 13h.
Rua Barão de Iguatemi, 358, Praça da Bandeira, 97287-7940 (60 lugares). 12h/23h (dom. 9h/17h; fecha seg. e ter.). @noocachacaria. Aberto em 2015.
TIJUCA
Bar Madrid. Cariocas filhos de espanhóis, André e Felipe Quintans uniram os dois países em um mesmo cardápio. O ambiente mescla decoração divertida e eclética: a bandeira do Real Madrid divide espaço com a do América Futebol Clube, enquanto fotos do cantor Julio Iglesias e do político Leonel Brizola celebram as referências distintas. Uma vez por mês, o professor de história Luiz Antonio Simas ministra aulas públicas sobre a cultura popular carioca, em meio a cervejas estupidamente geladas. Entre os petiscos, destaque para o milanesa fatiado com queijo gratinado e molho da casa (R$ 46,00), o pintxo cocodrilo (R$ 65,00), um filé com batata portuguesa e creme de gorgonzola, e o garbanzo andaluz (R$ 40,00), que combina grão-de-bico com pimenta-biquinho, espinafre e linguiça mineira. Na sequência, prove o arroz de polvo (R$ 69,00) e a carne assada com farofa de banana-da-terra e queijo de coalho (R$ 59,00). O tinto de verano (R$ 25,00) e a batida de maracujá com gengibre (R$ 8,00) completam o programa.
Rua Almirante Gavião, 11, lojas F e G, 3594-8526. 11h/18h (fecha seg. e ter.). @barmadrid. Aberto em 2015.
Miudinho. Seja a caminho do Maracanã ou para curtir ali mesmo, espetinhos feitos em duas churrasqueiras são os destaques deste novo bar na Tijuca, da mesma turma do Botica. O ambiente criado para celebrar a alma boêmia do bairro tem no comando da cozinha a chef Aline Sasaqui. Vale pedir os espetinhos de barriga de porco marinado na kombucha de abacaxi (R$ 17,00) e língua bovina (R$ 19,00). Os veganos também são bem-vindos, com opções como berinjela com missô (R$ 17,00) e polenta frita (R$ 10,00). No balcão, são oferecidas delícias como a sardinha confitada com escabeche de pimentão (R$ 25,00, 100 gramas). Para finalizar, a dica é o pastel de compota de maçã verde com chocolate branco tostado (R$ 21,00). O casco de Heineken gelada é garantido (R$ 17,90), mas vale experimentar também as bebidas autorais. O coquetel potira (R$ 30,00) leva gim, caju com gengibre, limão, catuaba e tônica.
Rua Visconde de Itamarati, 115, Tijuca (50 lugares). 17h/1h (sex. e sáb. até 2h; dom. 14h/22h; fecha seg. e ter.). @obarmiudinho. Aberto em 2025.
Patas & Rolhas. Gabriela Mizarela e Ronaldo de Andrade têm três cadelas e quatro gatos, todos adotados ou resgatados. Os nomes dos animais ó Wine, Pinot, Tannat, Apple, Chopp, Gin e Café ó dão uma pista da proposta pensada pelo casal: um bar onde humanos brindam com taças de vinho e pets são mais do que bem-vindos. Os clientes de quatro patas ganham um bifinho artesanal na chegada, enquanto seus tutores escolhem os rótulos nas dezoito torneiras (a partir de R$ 10,00) ou na adega, como o tinto português Pouca Roupa 2024 (R$ 98,00). Para acompanhar, bacalhau strudel (R$ 78,00), ao molho de tomate e laranja; e sanduíches como o monsieur parma (R$ 38,00), croissant recheado com presunto italiano e queijo derretido. Finalize com a rabanada feita no pão brioche com doce de leite artesanal e sorvete de canela (R$ 36,00). Aos sábados e domingos, o endereço serve café da manhã e promove feiras de adoção.
Rua Uruguai, 345, Tijuca, 97217-1378 (80 lugares). 16h/23h (sáb. a partir das 10h; dom. 10h/18h). → @pataserolhas. Aberto em 2024.
Salete. Quem visita o local não pode deixar de experimentar a tradicional empada de camarão (R$ 12,00 a unidade), que segue igualzinha desde a inauguração, em 1957. O risoto de camarão (R$ 215,00, para duas pessoas), cremoso e saboroso, é outro sucesso que atravessa décadas. Vale ainda conhecer a feijoada de frutos do mar (R$ 221,00, para duas pessoas), feita com feijão-branco, lula, polvo, camarão, peixe e mexilhão, guarnecida de couve crispy, arroz e farofa de cebola. O contrafilé à campanha (R$ 67,00), com arroz, feijão, farofa e fritas, é outra boa pedida. Na hora de se refrescar, tem cerveja Original (R$ 16,00, 600 mililitros) e drinques como o sol de paraty (R$ 20,00), à base de cachaça artesanal, com groselha e suco de laranja. A casa foi fundada por um espanhol, mas hoje são suas filhas que comandam e, desde 2016, é patrimônio cultural carioca.
Rua Afonso Pena, 189, Tijuca, 2264-5163 (170 lugares). 10h/22h (sex. até 23h; sáb. e dom. até 20h).@restaurantesalete. Aberto em 1957.
ZONA OESTE – BARRA DA TIJUCA E RECREIO
Bar do Oswaldo. Prestes a completar oitenta anos, o endereço, na Barrinha, fundado por Oswaldo Cardoso, segue como referência em batidas ó faturando a medalha de prata de VEJA RIO COMER & BEBER. São quinze versões do item mais famoso da casa: a batida de coco sai em disparada no ranking de vendas, mas divide aplausos com as de amendoim, maracujá e açaí (R$ 15,00 a dose e R$ 70,00 a garrafa de 900 mililitros). A mistura cremosa também serve de base para receitas de drinques autorais, caso do joatinga (R$ 30,00), que mescla a versão de maracujá com limão-taiti e hortelã. Para segurar a onda, os petiscos mais pedidos são o frango à passarinho (R$ 47,00) e o filé aperitivo (R$ 85,00). Aos sábados, a feijoada (R$ 86,00, para dois) chega junto do samba. domingos, é o pagode que manda o recado. De segunda a sexta, a happy hour, entre 18h e 21h, tem dose dupla de batida para garantir a animação extra.
Estrada do Joá, 3896, Barrinha, 2493-1840 (105 lugares). 12h/0h (sex. e dom. até 1h; sáb. até 2h). @bardooswaldo. Aberto em 1946.
Bar do Zeca Pagodinho Criado para homenagear uma das figuras mais carismáticas da música brasileira, o espaço é decorado com objetos que contam a vida do sambista e o cardápio tem delícias que o próprio adora petiscar. A batata frita com costela de porco defumada e grana padano (R$ 55,00) é novidade, mas a coxinha de rabada com barbecue de goiabada (R$ 45,00, seis unidades) e o pastel de bobó de camarão levemente apimentado (R$ 15,00 a unidade) nunca saem de moda. Companheira inseparável do cantor, a cerveja aparece em garrafa (R$ 22,00 o casco de Antarctica Original) ou em chope Heineken (R$ 13,00, 300 ml). Entre os coquetéis, o coração de sambista leva bananinha, cachaça, suco de limão e xarope de manga (R$ 30,00).
Endereço: Shopping Vogue Square, Barra (700 lugares). 18h/1h (sáb. 12h/2h; dom. 12h/22h; fecha seg.); Praia do Flamengo, 20 (360 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom. até 22h; fecha seg.); NorteShopping, Cachambi (500 lugares). 12h/1h (dom. até 21h; fecha seg.). @bardozecapagodinho. Aberto em 2018.
Conversa Fiada A unidade do Leblon fechou, mas a operação continua funcionando na orla da Barra da Tijuca. Há opções sazonais, mas no cardápio fixo se destacam os dadinhos de tapioca com carne seca (R$ 38,00), com cebola e manteiga de garrafa, e o minicroquete de carne assada (R$ 29,00, dez unidades) com mostarda escura. O hambúrguer da casa (R$ 48,00) é um blend de carnes, com mussarela e gorgonzola, bacon, picles de cebola-roxa e mostarda de Dijon, perfeito para quem está com mais fome. Para finalizar, brownie com sorvete de doce de leite e creme inglês (R$ 22,00). Na carta de drinques, o conversa fiada (R$ 35,00), feito com vodca, xarope de maçã verde, sour mix e espuma de gengibre, faz sucesso, assim como o chope que também leva o nome do bar (R$ 9,90, 300 ml).
Endereço: Avenida Lúcio Costa, 1976, Barra da Tijuca, 150 lugares. 12h/23h (qui. a sáb. até 1h). @conversafiada.rj. Aberto em 2004.
Quintal do Zico Depois de uma breve passagem por Botafogo, o bar que homenageia o craque flamenguista está de volta à Barra, em novo endereço. O clima continua o mesmo: paredes com objetos do jogador, comida de casa e muito samba. Para acompanhar as transmissões dos jogos, boa pedida são as mentirinhas (R$ 22,00), tiras de pastel acompanhadas de manteigas de maracujá e de limão-siciliano. Entre os favoritos do Seu Antunes, pai de Zico, estão os bolinhos de bacalhau (R$ 39,00, três unidades) e costela (R$ 13,00 a unidade). Os pratos preparados na chapa resgatam a memória de Quintino, onde o atleta nasceu. A picanha fatiada (R$ 199,00, para duas pessoas) vem com batata frita, arroz de brócolis, farofa de alho e molho à campanha. Para molhar o bico, vale pedir o chope Brahma (R$ 8,90), a batida de paçoca (R$ 16,00) e o quintal mule (R$ 36,00), que leva vodca, soda cítrica e espuma de caju.
Endereço: Avenida das Américas, 11391, Barra, 185 lugares. 17h/0h (sex. a dom. a partir das 12h; fecha seg.). @quintal_do_zico. Aberto em 2023.
Small Riders Nascido para ser uma marca de roupas, o espaço ganhou novos contornos durante a pandemia e acabou virando um ponto de encontro no Recreio. Instalado em um antigo galpão, o bar respira a essência do surfe clássico com tempero carioca, misturando street food praiana, bons drinques e uma programação musical que vai do swing brasileiro ao groove moderno. O ambiente descontraído, com mesas na calçada, atrai um público variado em busca de boa música, arte e encontros. Com opções rápidas, o cardápio inclui pizzas e comidinhas descomplicadas, como a couve-flor crocante (R$ 45,00) e o pastel de polvo (R$ 44,00). Entre os coquetéis autorais, são destaque o grumaday (R$ 36,00), com vodca, chá de capim-santo, gengibre e limão, e o maruva (R$ 34,00), de saquê, açúcar de manjericão e uvas.
Endereço: Estrada do Pontal, 355, Recreio dos Bandeirantes, 80 lugares. 18h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom. 16h/23h). @smallriders.surf. Aberto em 2020.
Vizinho Gastrobar A premiada mixologista Jessica Sanchez apresenta suas criações em um quiosque que é uma espécie de aquário dentro do Vogue Square. Do balcão, saem coquetéis exclusivos como o punch negroni (R$ 48,00), com gim Beefeater, açaí, morango e iogurte grego clarificado. A carta acaba de ser renovada com o red velvet cocktail (R$ 48,00), feito com Campari, gim, vermute tinto e calda clarificada de frutas vermelhas e chocolate branco, e o sinestesia (R$ 46,00), à base de gim, licor verde de ervas, limão, rúcula, pepino e mel. Para matar a fome, uma boa escolha é a tábua de embutidos locais (R$ 64,00), com provolone, grana padano, parmesão defumado, lombo artesanal defumado, parma e salame, guarnecida de torradas e marmelada de manga da casa. De domingo a quarta tem happy hour a noite toda, com coquetéis selecionados a preços especiais.
Endereço: Shopping Vogue Square, Barra, 120 lugares. 18h/0h (qui. até 1h; sex. e sáb. 18h30/2h). @vizinhogastrobar. Aberto em 2016.
JACAREPAGUÁ
Art Chopp Comida de boteco e carne defumada são as especialidades da casa, que cresceu e virou um fenômeno em Jacarepaguá. Como gostam de dizer os donos Diogo e Kelly Freitas, o serviço por lá não tem miséria — basta ver a costela bovina defumada em lenha de macieira (R$ 155,90, para dois), temperada com uma combinação secreta de onze especiarias, com três guarnições à escolha. Antes, não deixe de pedir o tipo rei bolinho à mineira (R$ 55,90), massa de mussarela e queijo minas marinados em chope lager, recheada de torresmo e linguiça. O endereço ainda conta com uma ampla área kids, que diverte os pequenos enquanto os adultos brindam com o chope Brahma (R$ 8,90, caldeireta) e os drinques autorais, a exemplo do dona flor (R$ 35,90), que mistura cachaça Coqueiro tradicional, Aperol e redução de maracujá. Na dúvida, a aquarela de shots (R$ 35,90) reúne oito versões de batidas.
Endereço: Estrada do Macembu, 63, Taquara, 400 lugares. 11h30/0h30 (dom. até 20h). @artchoppoficial. Aberto em 2016.
ZONA SUBURBANA – BENFICA
Velho Adonis O boteco, que chegou a fechar suas portas em 2019, foi salvo para alegria da boemia carioca. Com frequentadores do naipe do sambista Moacyr Luz e do prefeito Eduardo Paes, é reconhecido como patrimônio cultural carioca. Não deixe de pedir o chope Brahma gelado (R$ 11,20, 300 ml), que rendeu o terceiro lugar na categoria em VEJA RIO COMER & BEBER. Para acompanhar, o jiló à milanesa (R$ 42,00) e a punheta de bacalhau (R$ 70,00), pescado desfiado com azeite, cebola, alho, azeitona e cheiro-verde, caem muito bem. A especialidade é a cozinha portuguesa, por isso o peixe também está em pedidas como o zé do pipo (R$ 245,00, serve duas pessoas), cozido ao molho branco, gratinado e com purê de batata. Todo dia tem um prato especial: galinha ao pardo (terça), rabada (quarta e sábado), dobradinha (quinta), feijoada (sexta) e cozido (domingo).
Endereço: Rua São Luiz Gonzaga, 2156, Benfica, 100 lugares. 10h/22h (sex. até 23h; dom. até 19h; fecha seg.). @velhoadonis. Aberto em 1952.
Zinho Bier Inaugurado no fim de 1998, o boteco ganhou fama na região com as torres de chope na mesa e apresentações de música ao vivo. O bolovo de costela no bafo (R$ 15,00 a unidade) e a linguicinha de costela assada na brasa (R$ 43,00) são bons pedidos para começar. Da brasa, sai o churrasco misto (R$ 219,00, serve três pessoas), com baby beef, filé de frango, mignon suíno e linguiça de pernil, acompanhados por arroz à grega, batata chips, farofa de ovos e molho à campanha. Finalize com o saboroso pudim de leite condensado (R$ 10,00). De segunda a sexta, das 11h às 16h, tem almoço executivo: o carré à mineira (R$ 35,00), com arroz branco, couve e tutu, está na lista. Para molhar o bico, o clássico chope Brahma na caneca zero grau (R$ 11,90, 360 ml) e o zinho spritz (R$ 27,00), mistura de gim com limão, gengibre e soda artesanal de tangerina.
Rua São Luiz Gonzaga, 2330, Benfica, 3556-8310 (100 lugares). 11h/16h (qui. a sáb. até 23h; dom. até 17h). @restaurantezinhobier. Aberto em 1998.
MARIA DA GRAÇA
Bar da Amendoeira. Nascido como armazém e batizado inicialmente de Lisbela, ganhou outro nome por obra da vizinhança: a imponente árvore que toma conta da entrada virou marca registrada e o apelido pegou de vez. Hoje, sob o comando das irmãs Catherine e Carine, filhas do fundador César Rezende, a casa preserva a alma de boteco raiz — daqueles sem frescura, mas cheios de identidade. No balcão, a vitrine exibe com orgulho o bolinho de carne feio (R$ 10,00), alcunha recebida pelo formato que sai do óleo quente. Ao longo da semana, os fartos PFs fazem a alegria do almoço, com direito ao cozido à lisbela nas quintas (R$ 55,00) e feijoada completa às sextas (R$ 55,00), sem miséria de carnes. Dentre os petiscos, brilham clássicos como jiló acebolado (R$ 3,00) e couve-flor à milanesa (R$ 3,00), enquanto o chope Brahma gelado (R$ 10,00, 350 mililitros) e a caipirinha (R$ 15,00) dão conta da sede. Às quintas, o samba embala a clientela dentro do salão, mas não é raro a festa tomar conta da rua.
Rua Conde de Azambuja, 881, Maria da Graça, 2501-4175 (40 lugares). 8h/23h (seg. até 16h; qua. até 22h; qui. até 0h; sáb. até 20h; fecha dom.). @bardaamendoeira01. Aberto em 1962.
RAMOS
Bar da Portuguesa. Ícone da cultura suburbana carioca, o espaço é comandado por Donzília Gomes, a Dondon, portuguesa radicada no Brasil desde os anos 1960. O lugar preserva o charme de boteco familiar, com mesas de pano florido e atmosfera acolhedora. Influências portuguesas e cariocas se misturam na cozinha, de onde saem clássicos como o bolinho de bacalhau (R$ 8,90) e a empada aberta de bacalhau gratinado (R$ 11,90), além do bolinho de aipim com bacalhau e cream cheese (R$ 9,50). Entre os principais, o arroz do didi vem com camarão, bacalhau, azeitona e pimenta-biquinho (R$ 160,00, para até três pessoas) e o bifão da dondon (R$ 82,00) é um contrafilé acebolado com farofa, arroz e batata. Para brindar, o chope Brahma gelado pode vir na caneca (R$ 10,00) ou na tulipa (R$ 8,95).
Rua Custódio Nunes, 155, Ramos, 3486-2472 (200 lugares). 16h/0h (sáb. 11h/18h; dom. e fer. 11h/17h). @bar_da_portuguesa. Aberto em 1968.
ZONA SUL – BOTAFOGO E HUMAITÁ
Adega da Velha. Inicialmente comandado por uma senhora portuguesa, ganhou sotaque cearense nos anos 1980, quando Chico assumiu a adega e a transformou em um ponto de encontro dedicado à culinária do Nordeste. Hoje, sob a batuta de Sérgio Rabello e sua família — também donos do Galeto Satís — mantém a alma original, mas com toque de renovação na proposta visual e gastronômica. Entre os pratos mais pedidos estão opções para compartilhar como a carne-seca com aipim (R$ 99,00) e a picanha de carne de sol (R$ 132,00). Para beber, vale apostar no chope Brahma (R$ 9,00, 300 mililitros) ou em uma das muitas cachaças da carta, sempre um forte nos bares do Serjão. Há ainda drinques de inspiração nordestina, caso do muléstia (R$ 28,00), feito com cachaça, limão e cacau. Irmão mais novo, abriu também em Botafogo o Quinta Categoria, botequim raiz com petiscos no balcão e estante de bebidas por trás.
Rua Paulo Barreto, 25, lojas A e B, Botafogo, 2286-2176 (70 lugares). 11h/1h. @adegadavelha. Aberto em 1960. Quinta Categoria. Rua Paulo Barreto, 25-C, Botafogo (20 lugares). 11h30/1h (fecha seg.). @boteco5categoria. Aberto em 1960.
Alba. A chegada do chef Michele Petenzi deixou o charmoso espaço ainda mais italiano. Entre as novidades estão as croquetas de cordeiro com molho de iogurte e hortelã (R$ 48,00, quatro unidades) e o pane burro e alici (R$ 46,00 a porção com quatro), brioche artesanal, tostado e servido sob manteiga e aliche. Apetites avantajados podem optar pela lasanha vegetariana de berinjela com fonduta de parmesão, molho de tomate e manjericão. Não se esqueça de bebericar os drinques assinados pelo mixologista Tai Barbin, do Liz Cocktails & Co. O jardim de alba (R$ 39,00) leva gim, tomate, manjericão e soda cítrica; já o amaretto sour (R$ 42,00) tem amaretto, angostura e mix sour. Depois dos comes e bebes, é só se dirigir ao casarão de paredes brancas, onde a noite continua com sets de DJs.
Rua Martins Ferreira, 60, Botafogo, 99795-6988 (230 lugares). 11h30/16h e 19h/1h (sáb. e dom. 12h/17h). @alba.botafogo. Aberto em 2023.
Aurora. Desde a sua fundação, em 1898, os donos são portugueses ou de ascendência lusitana. É o caso da chef Ana Beatriz Capão, com família vinda de Aveiro, que assumiu o comando em 2013. Sua origem serve de inspiração para manter o tradicional endereço servindo o melhor da gastronomia luso-brasileira. Entre os destaques, estão as quatro receitas de bacalhau do menu fixo, perfeitas para compartilhar. Uma delas é o bacalhau à aurora (R$ 270,00, serve duas pessoas), que apresenta postas douradas no azeite com batata sautée, arroz de brócolis, cebola, tomate e azeitonas. O consultor Walter Garin embutiu novidades na carta de drinques: aposte no maracujá sour (R$ 35,00), com gim, xarope de manga, maracujá fresco, suco de limão-taiti e albumina. Nos almoços de domingo, brilha o cozido (R$ 75,00), que tem um pé aqui e outro na terrinha. Peito bovino, costela, lombo e linguiça são cozidos em especiarias, cujo caldo serve de base para o preparo dos legumes.
Rua Capitão Salomão, 43, Botafogo, 2537-2755 (200 lugares). 11h/1h. @aurorahumaita. Aberto em 1898.
Bar Calica. A proposta é unir coquetelaria autoral com preços acessíveis a uma gastronomia que vai do petisco bem-humorado ao hambúrguer caprichado. A casa convida a desligar e relaxar: seja no fliperama do andar superior ou jogando conversa fora no balcão com o bartender. Para começar, o franguin gochujang (R$ 38,00) traz pipocas de frango empanadas e banhadas em molho levemente picante, e a boleta de abroba com pulled pork (R$ 32,00, quatro unidades) vem com porco cozido e cream cheese na massa de abóbora. Na dúvida? Recém-chegado ao cardápio, o um pouco de tudo (R$ 82,00) reúne pequenas porções de várias entradas. Se a fome for grande, o briocho (R$ 44,00) é feito com 120 gramas de blend da casa, cheddar, maionese de bacon e cebola caramelizada no pão brioche. Na carta de drinques, o pop-art (R$ 33,00), à base de vodca, manga com pimenta e refrigerante artesanal de maracujá, divide espaço com o coffeeshop (R$ 33,00), mistura potente de vodca, licor de café do Caparaó, brandy e creme de tiramisu. Rua Álvaro Ramos, 167, Botafogo, 96943-4184 (50 lugares). 19h/23h (sex. e sáb. até 2h). @calica.rio. Aberto em 2024.
Bar Kalango. Quem nunca ouviu falar no bolinho de feijoada da Kátia Barbosa? Claro que ele está no menu (R$ 35,00, quatro unidades) do endereço, que a chef abriu ao lado da filha, Bianca. Há também outros sabores do petisco. Os de banana-da-terra com camarão e leite de coco (R$ 43,00, quatro unidades) e de baroa com gorgonzola (R$ 36,00, quatro unidades) são boas pedidas. O caldinho de feijão com torresmo (R$ 25,00) é outro que vale a pena conhecer. Para beber, cerveja gelada (o casco de Original custa R$ 16,00) e caipirinhas — a que leva o nome do bar é feita com cachaça 7 engenhos, caju e limão-taiti; enquanto a maria bonita, com o mesmo destilado, mistura ainda morango e manjericão (ambas por R$ 30,00). As fatias douradas (R$ 29,00), pedacinhos de rabanada de broa de milho, fecham com chave de ouro.
Rua Arnaldo Quintela, 44, Botafogo, 3178-0811 (70 lugares). 12h/2h (dom. até 22h; seg. e qua. 17h/0h20; qui. 17h/1h; fecha ter.). @barkalango. Aberto em 2021.
Bar Tero. Quem pensa que vermute é muito amargo muda de ideia ao conhecer o primeiro bar do Rio dedicado à bebida. Por lá, há versões feitas na casa (R$ 16,00 a dose do branco, tinto, laranja ou rosé) e uma seleção de rótulos internacionais, com destaque para os italianos. Há também coquetéis criados pelo mixologista e sócio Nicola Bara ao lado de Diego Rocha, como o sinfonia (R$ 37,00), mescla de pisco, suco de maçã verde, shrub de romã com frutas vermelhas e clara de ovo.zinha, de onde saem comidinhas como o peixe curado com molho de abacaxi, azeite de endro e brotos (R$ 42,00). Quem estiver com bastante fome pode apostar no bife ancho com batatas ao murro e molho de cogumelos (R$ 72,00). Na ala doce, brilha a cheesecake com crocante de amendoim e goiaba (R$ 30,00). Às quintas e domingos rolam sessões de jazz e blues. Imperdível.
Rua Paulo Barreto, 110, Botafogo, 97666-8588 (50 lugares). 12h/1h (ter. e qua. até 0h; dom. até 23h; fecha seg.). @barterorj. Aberto em 2023.
Belisco. Na agitada Arnaldo Quintela, este charmoso bar de vinhos garantiu medalha de prata na categoria. Em um ambiente intimista, 150 rótulos selecionados pela sommelière Gabriela Teixeira são os protagonistas, entre brancos, tintos, rosés, laranjas, fortificados e espumantes. O preço das garrafas (750 mililitros) parte de R$ 99,00, enquanto as taças (150 mililitros) saem a partir de R$ 22,00. Uma boa pedida é o argentino Familia Cecchin Chardonnay 2024 (R$ 130,00) ou a régua de degustação com três taças de 100 mililitros cada uma, que mudam todo mês (entre R$ 70,00 e R$ 90,00). Para beliscar, a chef Monique Gabiatti sugere a rabanada de steak tartare, com filé-mignon cortado na ponta da faca, gema picante, fonduta de grana padano, salsa trufada e massagô (R$ 71,00), um desbunde, ou a nova croqueta de pato com aïoli de kimchi e presunto de magret (R$ 32,00, duas unidades).
Rua Arnaldo Quintela, 93, Botafogo, 99309-6196 (52 lugares). 18h/0h (fecha dom.). @belisco.rj. Aberto em 2022.
Blue Blazer. Não há placa de sinalização evidente, como manda o estilo speakeasy. Após alguns meses na Barra, o negócio de Lelo Forti se mudou para um formoso casarão em Botafogo. A entrada discreta revela um ambiente de luz baixa, livros na estante, sofás de couro e balcão de madeira. Pela manhã, o espaço recebe cursos de coquetelaria e, à noite, os clientes embarcam numa experiência sensorial, experimentando criações autorais, releituras e clássicos. A régua com três minidrinques de 100 mililitros cada um (R$ 85,00) é uma boa maneira de conhecer a proposta da casa. Um dos sucessos, o antes do fim do mundo (R$ 40,00) consiste em uísque Maker’s Mark infusionado em café com canela por 48 horas, licor e angostura. Para acompanhar, há comidinhas como o arancini de parmesão (R$ 45,00, quatro unidades), com limão-siciliano e molho pesto.
Rua Álvaro Ramos, 11, Botafogo 96882-1073 (60 lugares). 17h/0h (sáb. 18h/1h; fecha seg. e ter.). @blueblazeroficial. Aberto em 2024.
Botica. O nome foi inspirado nas boticas, antigas farmácias onde se preparavam fórmulas personalizadas com cuidados artesanais. Para os sócios, a hospitalidade é tão importante quanto a qualidade do que é oferecido — o que garantiu a medalha de bronze em VEJA RIO COMER & BEBER entre os botecos da cidade. Pedida autoral, o clarice (R$ 29,00) virou um clássico, feito com gim, Campari, gengibre e limão — refrescante o suficiente para abrir o paladar. Os saborosos petiscos levaram a casa ao topo do pódio na categoria no ano passado, tendo como carros-chefe a porção de coração de galinha com cebola caramelizada e aïoli (R$ 39,00), a empada de queijo (R$ 15,00) e a salada de língua ao molho tártaro (R$ 21,00, 100 gramas). Ainda sobrou lugar? Prove o bolovo de bacalhau (R$ 35,00 a unidade) e finalize com o bolo de chocolate com cupuaçu (R$ 31,00).
Rua Fernandes Guimarães, 30, Botafogo (80 lugares). 18h/1h (sex. até 2h; sáb. 15h/2h; dom. 15h/23h; fecha seg.). @obarbotica. Aberto em 2022.
Braseiro Colarinho. O ambiente é simples, com mesas de madeira e o clássico azulejo nas paredes, mas nas duas unidades os petiscos, sandubas e pratos fazem sucesso ao lado do chope gelado e coquetéis. Em Botafogo, o destaque são as comidinhas na brasa: da linguiça caracol coberta com queijo (R$ 59,90) ao copa lombo suíno (R$ 43,90), que vem à mesa com farofa e molho à escolha do freguês. Para beber, a caipirinha de jambu (R$ 30,90) faz tremer. Já na Francisco Otaviano, carnes e peixes brilham na grelha e há ainda um menu de pizzas. A de calabresa (R$ 50,90, 25 centímetros) tem molho de tomate, mussarela, cebola, azeitonas pretas e orégano. Brinde com o pink elephant (R$ 30,90), vodca, espumante rosé, suco de limão-taiti e morangos macerados com hortelã.
Rua Nelson Mandela, 100, loja 127, Botafogo, 2286-5889 (170 lugares). 12h/1h (sex. e sáb. até 2h); Rua Francisco Otaviano, 30, Copacabana, 2522-9800 (130 lugares). 12h/0h. @braseirocolarinho. Aberto em 2010.
Brewteco. Inspirado pela experiência em um bar em Barcelona, Rafael Farrá quis abrir um lugar onde as pessoas encontrassem boas opções de bebidas embaladas por gastronomia de qualidade. Assim nasceu este endereço no Leblon, que cresceu e hoje conta com mais seis filiais. A maior delas fica no terraço do Botafogo Praia Shopping, com uma vista que se abre para o Pão de Açúcar, um deleite para turistas e cariocas apaixonados. A fama vem das torneiras, que servem uma boa variedade, mas a campeã de vendas é a pilsen da casa (R$ 12,00, 330 mililitros). Para acompanhar, dadinhos de tapioca (R$ 37,00), feitos de queijo de coalho com geleia de pimenta; croquete de cupim (R$ 22,00, duas unidades) com salsa verde; e croquetes de linguiça calabresa com queijo (R$ 20,00, duas unidades).
Praia de Botafogo, 400, terraço, 97251-4483 (80 lugares). 8h30/0h; Rua Dias Ferreira, 420, Leblon (40 lugares). 11h30/11h; Rua do Rezende, 32, Lapa (60 lugares). Mais quatro endereços. @brewteco. Aberto em 2013.
Cave Nacional. Esqueça a carta de vinhos. A diversão neste winebar é escolher entre os mais de 300 rótulos, exclusivamente de vinícolas brasileiras de pequeno e médio porte, direto na adega. Se você não é conhecedor desse universo, a equipe está pronta para ajudar na escolha. O Torcello Personalità Tannat 2020 (R$ 137,00) e o Casa Eva Viognier (R$ 149,00) costumam agradar aos clientes. Harmonizam bem com a bruschetta clássica (R$ 42,00, três unidades) e o camembert ao forno (R$ 49,00). Dos pratos principais, duas dicas são o escalope de filé-mignon com risoto à moda caprese com brie (R$ 68,00) e o arroz negro com camarões e lula (R$ 69,00). Finalize a experiência com a sobremesa cave (R$ 32,00), bolo com farta calda de chocolate. Vale ficar de olho na agenda, pois a casa vive oferecendo degustações de vinhos.
Rua Dezenove de Fevereiro, 151, Botafogo, 2146-5334 (65 lugares). 17h/0h (fecha dom. e seg.). @cavenacional. Aberto em 2017.
Chanchada. No que já foi uma lavanderia nos anos 1950, os sócios preferiram fazer poucas intervenções para transformar em boteco. Aos azulejos da época somaram-se garrafas de bebida, LPs e uma televisão de tubo, garantindo o clima vintage. Seja no balcão, com sete lugares, ou nas mesinhas de ferro, que vivem lotadas, delícias assinadas por Bruno Katz incluem o sanduíche oswaldo retorna com a aranha (R$ 46,00), com filé-mignon, queijo derretido e alho frito; o croquete de bochecha (R$ 12,00); e a batatonese de marisco (R$ 39,00) com pico de galo e coentro. Não deixe de experimentar uma das batidas da casa, que garantiu o terceiro lugar na categoria em VEJA RIO COMER & BEBER. São quatro opções: gengibre (R$ 14,00), maracujá com rapadura (R$ 16,00), coco queimado (R$ 16,00) e café pingado (R$ 16,00). O sucesso é tanto que os sócios expandiram o espaço neste ano, pegando a loja ao lado.
Rua General Polidoro, 164, Botafogo (120 lugares). 12h/1h (sex. e sáb. até 1h30; dom. 13h/23h; fecha seg.). @chanchadabar. Aberto em 2022.
Culto. Com referências e pratos do antigo Caverna, o bar faz a festa dos saudosistas. O war pigs (R$ 58,00) tem blend da casa, mussarela, bacon duplo, geleia de pimenta e cebola frita. Para acompanhar, a meia-porção de fritas sai por R$ 16,00. As pizzas também são sucesso, entre elas a choripizza (R$ 52,00), com mussarela, pomodoro fresco, chorizo desconstruído, chimichurri, farofa panko e lascas de parmesão. Das friturinhas, são irresistíveis as bolinhas de faláfel (R$ 35,00, oito unidades). O dono Pedrinho Alipert não deixa ninguém sair sóbrio com pedidas como o pornstar (R$ 28,00), que mistura vodca, xarope de maracujá e água gaseificada; e o madame satã (R$ 30,00), à base de gim infusionado no hibisco, água tônica e purê de frutas vermelhas. Opção mais leve, o chope custa R$ 8,90, com 300 mililitros, com dose dupla às terças. Nas quintas, é a vez dos drinques (exceto os com uísque).
Rua Arnaldo Quintela, 89, Botafogo, 3215-0089 (60 lugares).18h/0h (qui. até 1h; sex. e sáb. até 2h; fecha dom. e seg.). @culto_bar. Aberto em 2022.
Fala. A criatividade nos petiscos chama atenção. O cabeça do meu bacalhau (R$ 15,00) é um croquete aberto e recheado com peixe desfiado, enquanto a coxinha no palito (R$ 32,00, dez unidades) vem com creme de queijo cheddar. Outra boa pedida é o fala de 4 (R$ 60,00), que traz um pouco de cada especial da casa — tomate, cebola e picles, carne assada e vinagrete de linguiça. Para beber, o queridinho da galera é o faustino (R$ 32,00), que combina gim com infusão de frutas silvestres, limão, xarope de maracujá e tônica artesanal. O coice de mula (R$ 32,00) é o clássico moscow mule revisitado com toque de brasilidade na polpa de cupuaçu e espuma de graviola. As mesas de ferro com toalha de papel não deixam dúvida: estamos falando de um botequim tipicamente carioca.
Rua Oliveira Fausto, 29, Botafogo (60 lugares). 12h/1h (sex. a dom. até 2h; fecha seg.). @fala.bar. Aberto em 2023.
Fuska Bar 2.0. Combustível para a animação que toma conta do quadrilátero no Humaitá com música ao vivo de sexta a domingo, o casco de Original sai por R$ 16,00 e o da Becks por R$ 18,00. Para quem não abre mão do destilado, há caipirinha clássica (R$ 26,00) e gim-tônica (R$ 35,00), sem firula. Seguindo a tradição, não faltam porções de salame (R$ 31,00) e provolone (R$ 29,00). Bolinho de bacalhau (R$ 11,00), pastel de costelinha com molho barbecue (R$ 42,00, seis unidades), espeto de queijo de coalho (R$ 17,00) e sanduíche de pernil com queijo e abacaxi (R$ 31,00) são outras opções que evitam a ressaca. A casa oferece almoço aos fins de semana, com feijoada (R$ 44,00), arroz de bacalhau (R$ 48,00) e bobó de camarão (R$ 49,00).
Rua Capitão Salomão, 52, Humaitá, 2266-3621 (120 lugares). 11h/1h (dom. até 0h; ter. 17h/0h; fecha seg.). @fuskabar2.0. Aberto em 1991.
Guadalupe. A nova empreitada de Edu Araújo e Jonas Aisengart, nomes por trás do italiano Pope e do badalado Quartinho, aposta na autêntica comida de rua mexicana. Antes de abrir as portas, a dupla mergulhou na cena gastronômica da Cidade do México para trazer referências fresquinhas. O espaço, com poucos lugares espalhados pela calçada, vive lotado desde a abertura, em agosto. Quem rouba a cena (e dita a picância da maioria das pedidas) são as salsas artesanais, como o mole de 23 ingredientes e o chipotle cremoso. Estrelas, os tacos vêm em sabores tradicionais e versões criativas, a exemplo do picadinho guadalupe (R$ 22,00), com ovo e batata palha, e do espetacular frango assado com pico de galo e crosta de queijo (R$ 18,00). Também fazem sucesso a tostada de atum com guacamole e chilli crocante (R$ 28,00) e o chicharrón, barriga de porco frita vendida por peso (R$ 20,00, 100 gramas). A carta de drinques traz clássicos e autorais, em jarras de 750 mililitros, como a chilli mango margarita (R$ 88,00), com tequila Jose Cuervo Gold, limão, Cointreau e fruta tropical.
Rua Real Grandeza, 193, Botafogo (40 lugares). 17h/23h. @guadalupe_botafogo. Aberto em 2025.
Hocus Pocus DNA. A marca queridinha dos cervejeiros ganhou espaço próprio, pioneiro dentre as cervejarias artesanais. O clima é descontraído, com mesões compartilhados, e os rótulos que saem das torneiras mudam constantemente. Apesar de engarrafada, a oat lager Alma (R$ 16,00, 355 mililitros) tem corpo cremoso igual a um chope bem tirado. O croquete de rabada (R$ 24,00) e a coxinha de faláfel (R$ 20,00), ambos com duas unidades, acompanham bem. Para quem tem mais fome, o bacon burger (R$ 46,00), blend de carne com bacon, cheddar e maionese de bacon, servido no pão australiano, é a pedida. Reza a lenda que cerveja não se mistura com doce, mas isso cai por terra quando chega à mesa a banoffee (R$ 24,00), base de farofa de biscoito com castanha de caju, doce de leite, fatias de banana e cobertura de chantili e canela em pó.
Rua Dezenove de Fevereiro, 186, Botafogo, 3841-6554 (50 lugares). 12h/23h (seg. 12h/15h e 18h/23h; qui. até 0h; sex. e sáb. até 2h; fecha dom.). @hocuspocusdna. Aberto em 2016.
Jurubeba. Os sócios Elia Schramm e Flávio Gomes queriam um boteco onde eles pudessem ser clientes do próprio negócio. Por ali, os frequentadores encontram uma trilha sonora cheia de brasilidade e um menu de comidinhas típicas de boteco, mas com toque especial do chef. O torresmo crocante de barriga de porco (R$ 28,00) e o maria bonita e lampião (R$ 37,00), queijo de coalho grelhado na chapa com melaço picante e crocante de caju, são boas pedidas. Entre os sandubas, vale experimentar o buraco quente (R$ 38,00), pão francês recheado com ragu de costela desfiada e gratinado com mussarela. A batida de curau de milho (R$ 15,00, 150 mililitros) pode abrir caminhos para o caju mais que amigo (R$ 29,00), com vodca, compota da fruta, vermute bianco e limão.
Rua Real Grandeza, 196, Botafogo (56 lugares). 18h/1h (dom. até 23h; fecha ter.). @jurubeba.bar. Aberto em 2025.
Lemô. As pizzas são destaque no cardápio, como a de gorgonzola e pera (R$ 55,00), que tem ainda mussarela e mel picante. Os molhos que deram fama à casa seguem firmes e fortes, entre eles, sete opções de pesto. Eles também estão em algumas receitas: os cogumelos portobello gratinados com mussarela de búfala, tomate-cereja e azeite trufado (R$ 32,00) vêm com pesto de manjericão. Já o de agrião acompanha bem o bolinho de costela com queijo (R$ 28,00, quatro unidades), feito com massa de aipim. Entre os drinques autorais, o maracutaia (R$ 32,00) leva uísque JW Blonde, maracujá, limão-siciliano, xarope e espuma de gengibre. Boas escolhas para degustar no salão ou nas mesas da calçada em uma esquina da agitada Arnaldo Quintela.
Rua Arnaldo Quintela, 57, Botafogo, 97874-7814 (50 lugares). 12h/2h (seg. e ter. até 1h; dom. até 0h; fecha seg.). @lemo_artesanal. Aberto em 2021.
Marchezinho. Todos os fornecedores são pequenos produtores que não usam agrotóxicos nem aditivos químicos. Para quem vai acompanhado, há entradas para compartilhar: o al mare (R$ 147,00) traz polvo grelhado, croquete de siri e camarão. Recheado com queijos artesanais e envolto em molho cremoso de vinho branco, sálvia e pecã, o ravióli de dauphiné (R$ 62,00) é boa opção principal. Vale apostar nos drinques, como o neto (R$ 30,00), com vermute de jabuticaba, licor de laranja caseiro, calda de amora e cachaça envelhecida em bálsamo. Na ala sem álcool, o mistral (R$ 19,00) mistura limão-siciliano, xarope de lavanda, suco de gengibre e água com gás. Para encerrar a experiência, o café gourmand (R$ 44,00) vem com expresso ou coado e trio de miniaturas das sobremesas da casa.
Rua Voluntários da Pátria, 46, Botafogo, 96612-0561 (75 lugares). 11h30/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha dom.). @marchezinho. Aberto em 2017.
Meia Noite. Neste endereço, com ares de loja de conveniência, Fred Motta aposta nos espetinhos feitos na grelha. O franbacon (R$ 26,00) são cubos de peito de frango enrolados em bacon, grelhados e glaceados com teriyaki. Já o cogu-tofu (R$ 26,00) é tofu marinado combinado com cogumelos shiitake e legumes variados, finalizados com teriyaki e pimenta togarashi. Para beber, vale pedir o mousse de laranja (R$ 36,00), com Amaro, suco da fruta e bitters. A operação começa às 18h, mas antes, a partir das 12h, está funcionando temporariamente por lá o Meio Dia, com destaque para os pescados e forte influência da gastronomia japonesa. O chirashi (R$ 98,00), shari coberto com tempero furikake e generosas fatias de sashimi dos peixes do dia, faz muito sucesso. A partir de dezembro, a operação diurna migra para a Rua Real Grandeza.
Rua Fernandes Guimarães, 31-B, Botafogo (25 lugares). 18h/3h (ter. até 1h; qua. e dom. até 2h; fecha seg.). @meianoite__. Aberto em 2024.
Meza Bar. Pioneiro entre os gastrobares da cidade, o pequeno e aconchegante espaço apresenta decoração colorida, com direito a registros pessoais da chef Andressa Cabral, em um casarão preservado do século XX. O bar renovou completamente o cardápio no último ano, mantendo apenas os itens mais pedidos. O bolinho de risoto de açafrão (R$ 31,00, quatro unidades), com queijo de minas padrão, é sucesso desde a inauguração. O mix de potinhos (R$ 98,00) é uma boa maneira de conhecer as comidinhas da casa, já que o cliente escolhe três, uma de cada seção. O refrescante cafuné (R$ 29,00), cachaça com infusão de coco, chá de melissa, rapadura e bitters de laranja, e o seco e levemente frutado madame janelle (R$ 32,00), com vodca Ketel One em infusão de gengibre e pimenta de macaco, vermute branco e jabuticaba, são boas opções na ala de bebidas.
Rua Capitão Salomão, 69, Botafogo (80 lugares). 18h/1h (sex. e sáb. até 2h; fecha dom.). @mezabar. Aberto em 2008.
O Glorioso Sushi.
Apesar do nome, nada de sushis clássicos por ali. O menu pensado pelo sócio Edu Araújo tem espírito boêmio e cruza a cozinha japonesa com sabores típicos de botequim carioca. O ambiente simples, com mesinhas na calçada, favorece a descontração com o chope Brahma (R$ 7,90) ou o levíssimo saquê da casa (R$ 24,00, 200 mililitros), bem gelado. Para beliscar, os handrolls, versão cilíndrica do temaki, chegam com recheios clássicos como o de salmão (R$ 22,00) ou mais inventivos, a exemplo de vieiras com noisette de limão (R$ 36,00). O ar de boteco aparece nos ovos de codorna empanados, servidos com kimchi golf (R$ 28,00). O cardápio também aposta em sandos, em um tipo de pão de forma japonês, que ganham sotaque ocidental. O pretty melt (R$ 38,00) vem com hambúrguer angus temperado e empanado em panko, cheddar, sunomono e maionese de karashi. Na coquetelaria, o autoral tokyo beira-mar (R$ 30,00) mistura saquê, shrub de manga com pimenta togarashi, suco de limão e soda de manga, enquanto o liberdade liberdade (R$ 28,00) é feito com soju infusionado com melão e poejo.
Rua Fernandes Guimarães, 53, Botafogo. 18h/2h (sáb. a partir das 14h; dom. 14h/23h; fecha seg.). @ogloriososushidebotafogo. Aberto em 2025.
Porco Amigo Bar. Primeiro bar especialista em carne suína do Rio, o local virou um templo para os amantes do animal. O porco scarpa (R$ 42,00) é um carpaccio de filé-mignon nada óbvio, curado com pesto de hortelã e amendoim, alcaparras, mel e parmesão, acompanhado por torradinhas. É claro que o torresmo não pode faltar. O de barriga de porco com compota de maçã vermelha (R$ 59,00), ao lado da farofinha da casa, é especial. O pastel de carne (R$ 15,00 a unidade) é feito com bacon, cebola, picles de pepino e cheddar. Restritivos, não temam: tem espaço pra todo mundo. O cardápio tem croquete vegano (R$ 15,00 a unidade), de cogumelo-de-paris com funghi porcini, com molho de mostarda. Experimente ainda a versão do bloody mary, meu sangue suíno (R$ 36,00), que tem vodca infusionada com bacon.
Rua São Manuel, 43, Botafogo, 2137-4963 (100 lugares). 12h/1h30 (dom. até 23h; fecha seg.). @porcoamigobar. Aberto em 2018.
Quartinho. O endereço oferece um climinha intimista para dates, mas também é ponto de encontro para grupos de amigos, especialmente às quintas e aos sábados, quando ganha pista de dança com DJs. No menu, em formato de fanzine, se destacam o korean fried chicken (R$ 48,00), sobrecoxas marinadas, fritas e salteadas no molho coreano, e o joelho do joelho (R$ 28,00, duas unidades), versão do clássico salgado recheada com joelho de porco agridoce e provolone. Entre os drinques assinados por Jonas Aisengart, vale experimentar o sertão veredas (R$ 34,00), que leva cachaça ouro, rapadura, cajuína, suco de limão, angostura e defumação de cascas de cítricos, e o saudade milkpunk, com tequila infusionada com chá lapsang souchong, vinagre balsâmico e xarope de frutas vermelhas, clarificado com leite.
Rua Arnaldo Quintela, 124, Botafogo (40 lugares). 18h/2h (ter. e qua. até 1h; fecha dom. e seg.). @quartinhobar. Aberto em 2018.
Salva Bar. Vivendo há quase vinte anos no Rio, o chef Fabrício Chagas foi buscar em sua origem baiana os sabores para o novo espaço da Visconde de Caravelas. Os clientes são recebidos com cadeiras de praia e caixas de cerveja como apoios de mesa. Do bar, comandado pela mixologista Laura Paravato, saem drinques como o quixaba (R$ 26,00), com cachaça 7 Engenhos branca, cordial de acerola, tabasco e bitter de laranja. As batidas também merecem atenção, como a coco bambu (R$ 26,00, 200 mililitros), com vodca, cachaça de coco, leite condensado, leite de coco e coco queimado. Entre as comidinhas, tem o cajáfish (R$ 39,00), tiraditos de pesca do dia com molho de cajá e azeite de pimenta-doce, e o isso não é acarajé (R$ 58,00), couve-flor marinada em dendê, açafrão, vatapá vegano e saladinha de tomate-verde. Para fechar, a dica é o lembranças da minha infância (R$ 35,00), bolo de tapioca, creme de coco, parmesão, calda toffee, sorvete de doce de leite e granola salgada.
Rua Visconde de Caravelas, 89, Botafogo, 98059-7029 (70 lugares). 12h/16h e 18h/0h. @salvabar.botafogo. Aberto em 2025.
Tão Longe, Tão Perto. O bar de vinhos com serviço em torneiras chegou ao Rio em 2024, tendo como sócios Nelson Soares e Juan Manoel Prada Abella — do vizinho de calçada Sult —, a sommelière Gabriela Monteleone e Ricardo Rebello (Sebastian Gastrobar). São catorze opções da bebida, vindas de pequenos produtores brasileiros, entre brancos, laranjas, rosés, tintos e vermutes, que podem ser consumidos em taça (entre R$ 20,00 e R$ 25,00) ou litro. O cabernet sauvignon Dom Dionysius é um dos que têm menor custo (R$ 119,00, 1 litro), enquanto o Riesling Itálico Faccin está na faixa de preço mais alta (R$ 139,00, 1 litro). Para acompanhar, tábuas da Queijaria Rima e embutidos da Porco Alado ou Cochon Rouge, entre R$ 96,00 e R$ 139,00, além de conservas de mexilhão (R$ 78,00) do projeto A.Mar. O pão é da Slow Bakery (R$ 19,00) e, para adoçar, o doce de leite (R$ 52,00) é de ovelha, bem cremoso.
Rua Fernandes Guimarães, 93, Botafogo, 99818-2581 (40 lugares). 18h/1h (dom. 16h/23h). @casatltp.botafogo. Aberto em 2024.
Taqueria La Popular. Depois de conquistar o público em São Paulo, o chef Quique Calderón, natural de Vera Cruz, trouxe a sua simpática taqueria para terras fluminenses. O ambiente capta o olhar com a decoração colorida e paredes cobertas por artes assinadas por Clarinha Veiga. Da cozinha, saem clássicos da culinária mexicana. Comece com os panchos (R$ 31,50), chips de tortilha de milho crocante com pasta de feijão, cheddar, mussarela, contrafilé, guacamole e picles de cebola-roxa. O protagonista aparece em dez opções. O barbacoa (R$ 22,50, duas unidades) vem com carne de boi desfiada no cozimento lento, cebola e coentro. Já o mar y terra (R$ 32,50 a unidade) leva contrafilé grelhado, camarões, bacon, queijo gratinado, guacamole, pimentão e cebola. Molhe o bico com a michelada (R$ 18,00), chope da casa com limão, molho inglês e pimenta chilli, no copo com borda com tajin, mix de especiarias.
Rua Nelson Mandela, 100, loja 120, Botafogo, 3798-3585 (100 lugares). 12h/1h (qui. a sáb. até 2h; dom. até 0h). @taqueria_lapopular. Aberto em 2025.
Tempo Bistrô. O aconchegante espaço é um convite para curtir, como o próprio nome diz, sem hora marcada. Durante o dia, a aposta são pratos saborosos, como o itanhangá (R$ 54,00), risoto de cogumelos com toque de limão-siciliano, finalizado com lascas de parmesão. A partir das 17h, brilham sandubas e quitutes. Clássicos dos bares cariocas, o bolinho de feijoada carioquinha (R$ 40,00) e o bacalhau portuga (R$ 40,00), ambos com seis unidades, marcam presença. O sanduíche da baiana (R$ 32,00), pão de fermentação natural com linguiça, maionese de manjericão, cebola caramelizada e queijo, é outra boa escolha. Alguns drinques também prestam homenagem a bairros cariocas. Bom exemplo é o ipanema (R$ 27,00), mistura de vodca, suco de limão, licor de pêssego, néctar de maracujá, tônica zero, laranja, pimenta-rosa e hortelã.
Rua Mena Barreto, 22, Botafogo, 3796-7797 (26 lugares). 12h/23h (dom. até 21h). @tempobistro. Aberto em 2023.
Three Monkeys House. Em 2013, inspirados pelas famosas cervejarias belgas, três amigos se uniram para lançar uma marca. Dez anos — e alguns prêmios — depois, abriram um pub em Botafogo, onde os clientes experimentam as criações em um modelo de autosserviço. É possível degustar a Peter the Bitter (R$ 6,18, 100 mililitros), uma extra special bitter, estilo tradicional inglês, e a Easy Pilsen (R$ 3,70, 100 mililitros), uma american light lager levinha. Na hora da fome, entram em cena petiscos e sanduíches. A porção de provolonera (R$ 33,00) vem com bolinhas de provolone derretidas para enrolar no palito e mergulhar em um mix de geleias. O milanesa aperitivo (R$ 49,00), pedacinhos de carne bovina empanada com molho aïoli, também tem boa saída. Entre os sanduíches, o pork ribs (R$ 43,00) é feito de costela suína desossada e banhada no molho barbecue, deitada no pão ciabatta com mussarela, rúcula e tomate.
Rua Real Grandeza, 129, Botafogo, 3586-7052 (300 lugares). 17h/23h (qui. até 1h; sex. e sáb. 16h/2h; dom. a partir das 16h; fecha seg.). @threemonkeyshouse. Aberto em 2023.
TiTiTi. O espaço, que já foi Vegan Ti, tendo Tiago Feitosa à frente, ganhou outro nome e agora entra em nova fase, apostando na reunião de amigos em meio a comidinhas e bebidas. O menu busca inspiração na Síria e no Ceará, destacando a coquetelaria e a gastronomia vegetal. O fofoquinha (R$ 33,00) traz um mix de pastas — homus, babaganuche e creme de queijo fermentado — com picles, azeitonas temperadas e pão pita. Outra boa pedida é o vegetal show (R$ 34,00, seis unidades), brócolis e couve-flor marinados e empanados, sob creme de alho com tahine, melado e gergelim tostado. Entre os sandubas, o faláfel no francês (R$ 36,00) vem com bolinhos de grão-de-bico fritos, picles e creme de alho. Molhe o bico com o titigerald (R$ 36,00), releitura feita com gim, cajá, bitter de laranja e limão-siciliano. Para adoçar, a dica é a mousse de brigahini (R$ 20,00), mistura de chocolate com tahine, caramelo salgado e gergelim torrado.
Rua Fernandes Guimarães, 99-A, Botafogo, 97988-0134 (50 lugares). 18h/2h (seg. e qui. até 1h; qua. e dom. até 0h; fecha ter.). @tititi.bar.
Vian. Com uma coquetelaria que explora ingredientes surpreendentes e técnicas apuradas, o bar oferece de clássicos a criações autorais. Entre os exclusivos, o amendoim (R$ 38,00) é feito com rum, saquê, vermute dry, suco de limão, xarope e pasta de amendoim. Outra boa pedida é o la cucaracha (R$ 42,00), tequila com xarope de pepino, suco de limão, azeitona e sal de páprica na borda do copo. Um clássico que nunca sai do cardápio é o flor amarga (R$ 45,00), que leva Campari infusionado em bitter floral, vinho branco e Cynar 70. Para evitar a ressaca, vale pedir o crocante porquinho (R$ 33,00, três unidades), bolinhas de copa lombo empanadas na farinha panko. Comandado por Frederico Viana, o agradável espaço tem sala de jazz, balcão e área externa.
Rua Visconde de Silva, 21, Botafogo, 99863-2552 (80 lugares). 19h/1h (sex. e sáb. até 2h; fecha dom. e seg.). @viancocktailbar. Aberto em 2021.
Xepa. As paredes pintadas à mão pelo artista João Cordel, a playlist brasileira e o ambiente descontraído convidam os muitos passantes do burburinho de Botafogo a entrar. De nome sugestivo, o surubão de noronha (R$ 32,00) leva gim, mel, limão-cravo, caju, guaraná e bitter, enquanto o xepa sour (R$ 29,00) mistura cachaça infusionada, xarope de capim-limão, limão e clara de ovos. Na ala dos comes, o croquete de carne assada (R$ 14,90) vem com molho de mostarda, e a porção de bolinhos de aipim (R$ 34,90) é recheada com queijo e milho, coberta por uma nevasca de provolone. Se a fome for grande, boa pedida é o pão com linguiça (R$ 35,90), que tem ainda aïoli da casa, goiabada picante e vinagrete. Todo dia, a partir das 12h, tem pratos especiais para o almoço e, de terça a sexta, das 17h às 20h, a happy hour oferece combos de bebidas com desconto.
Rua Arnaldo Quintela, 87, Botafogo, 98194-2822 (65 lugares). 12h/1h (sex. e sáb. até 2h; dom. até 0h; fecha seg.). @xepa.bar. Aberto em 2022.
COPACABANA E LEME
Adega Pérola. Clássico que serviu de inspiração para outros bares que apostam na gastronomia ibérica, este endereço resiste ao tempo desde a década de 1950. Em terceiro lugar na categoria petisco do mar, oferece opções como a sardinha escabeche (R$ 10,00) e as pérolas do mar (R$ 52,00), com vieiras, camarão, polvo e mexilhão. Dos quentes, o bolinho de bacalhau (R$ 54,00, seis unidades) e o gurjão de linguado (R$ 68,00) são excelentes pedidas. Quem vai dividir o prato principal pode pedir a truta frita (R$ 98,00, para dois), servida com batata frita, arroz e feijão. O chope colorado (R$ 14,00, 300 mililitros) é sempre gelado, mas também há uma interessante carta de cervejas e quase trinta rótulos de cachaça, como a Magnífica Ouro (R$ 16,00).
Rua Siqueira Campos, 138-A, Copacabana, 2255-9425 (100 lugares). 11h30/1h (fecha dom.). @adegaperola. Aberto em 1957.
Baixela. A vitrine convida os comensais à gula, oferecendo pedidas que vão de azeitonas mistas (R$ 14,00) a jiló escabeche (R$ 5,00 a unidade). Há ainda empadas (R$ 10,00 a unidade) nos sabores queijo, frango e palmito. A pipoca de frango (R$ 34,00), com molho de mel e pimenta, também tem boa saída. Tudo combina com uma boa cerveja gelada Brahma (R$ 13,00, 600 mililitros) ou os drinques, que fazem sucesso no boteco. Entre eles o bebeth (R$ 23,00), com cachaça Baixela, vermute seco, vermute doce e solução salina, criação do amigo e bartender Thiago Teixeira. De quarta a domingo, o endereço abre cedo, com receitas simples como pão na chapa (R$ 7,00), ovo mexido (R$ 12,00) e café com leite (R$ 8,00). O verdadeiro café da manhã dos campeões.
Avenida Rainha Elizabeth, 85-D, Copacabana, 97917-0998 (30 lugares). 8h/22h (seg. e ter. a partir das 12h; sex. e sáb. até 0h; dom. até 20h). @baixela.rio. Aberto em 2022.
Bar do David. Da favela para o mundo, o endereço, que nasceu no alto da comunidade Chapéu Mangueira, saiu no New York Times e ganhou fama internacional. David Bispo virou celebridade gastronômica na cidade, chegando a participar do revezamento da tocha olímpica dos Jogos de 2016. Seis anos após a abertura, ganhou o primeiro prêmio nacional com o ressurgência (R$ 85,90), lula, camarão, mexilhão, peixe e polvo ao vinagrete com feijão-fradinho. Desde então, nunca mais parou de lançar novidades dignas de reconhecimento. Vale provar o made in favela (R$ 37,90, quatro unidades), trouxinhas de mortadela com queijo, orégano, cebola, nozes e manjericão. A feijoada de frutos do mar (R$ 135,00, serve duas pessoas) é feita de feijão-branco, peixe, marisco, polvo, lula e camarão. De terça a sexta, das 12h às 17h, tem pratos executivos por R$ 34,00. Para matar a sede, cerveja Amstel (R$ 15,00, 600 mililitros). A casa tem ainda uma unidade em Copacabana.
Ladeira Ari Barroso, 66, loja 3, Chapéu Mangueira, Leme, 96483-1046 (80 lugares). 11h/22h (fecha seg.); Rua Barata Ribeiro, 7, Copacabana (30 lugares). 12h/3h (fecha seg.). @bar_dodavid. Aberto em 2010.
Caju Gastrobar. A brasilidade é a marca deste bar de esquina com paredes amarelas que chamam atenção como o pseudofruto que homenageia. Para se deliciar, há opções de petiscos como o rosbife (R$ 52,00), com molho pesto e acompanhado de batatas rústicas; e o vinagrete de polvo com caju (R$ 50,00) e chips de mandioca. A feijoada (R$ 130,00), mais robusta, vem com arroz, torresmo, couve refogada e laranja, servindo até três pessoas. O brigadeiro de colher com flor de sal (R$ 22,00) é perfeito para adoçar o paladar. As batidinhas fazem sucesso na casa, que tem rodas de samba aos sábados e domingos, a partir das 16h: a mandobim (R$ 25,00) é de creme de leite, paçoca e um toque de chocolate. Vale também apostar nos drinques. Uma dica é o dona flor e seu salaminho (R$ 35,00), que leva gim, Campari, xarope de framboesa com limão e bitter, harmonizado com flor de salame. Nos dias de semana, das 17h às 20h, tem happy hour com seleção de coquetéis e petiscos.
Praça Demétrio Ribeiro, 97-C, Copacabana, 3264-3713 (80 lugares). 11h30/0h (sex. e sáb. até 1h). @cajugastrobar. Aberto em 2019.
Cervantes. Um clássico da boemia carioca tem dois endereços. A sede de Copacabana agora está sob o comando de Antônio Rodrigues, da rede Belmonte, mas a unidade na Barra da Tijuca segue com o tradicionalíssimo cardápio no qual o carro-chefe é o sanduíche de pernil (R$ 39,00). Servido no pão de leite, pode vir nas versões que incluem queijo mussarela (R$ 43,00) e queijo bola e abacaxi (R$ 49,00), entre outras. Tem quem prefira o de tender com abacaxi e queijo mussarela (R$ 49,00). A empada aberta de camarão com catupiry (R$ 26,00) e de siri (R$ 26,00) também fazem a festa dos clientes. Há pratos generosos, como a picanha oswaldo aranha (R$ 265,00, para duas pessoas), coberta com alho e acompanhada de arroz, batata portuguesa e farofa. Para refrescar, o clássico chope Brahma (R$ 13,00, 280 mililitros) tem muita saída. O encerramento ganha chave de ouro com o doce de abóbora com queijo de ovelha (R$ 26,00).
Avenida Prado Júnior, 335, Copacabana, 97075-1490 (70 lugares). 11h/5h; Avenida das Américas, 5777 (Shopping Park Palace), Barra, 2438-1458 (84 lugares). 12h/0h (dom. a ter. até 22h). @cervantes_bar_restaurante. Aberto em 1955.
Coisas de Bamba. O quiosque na orla de Copacabana surgiu com a proposta de celebrar a música brasileira. Na entrada, duas estátuas em tamanho real dos mestres Martinho da Vila e Moacyr Luz recebem os visitantes, enquanto no interior um painel reverencia os principais nomes da MPB e do samba. Da cozinha saem petiscos como a barriga de porco (R$ 48,00), com barbecue levemente apimentado, e a linguiça gratinada (R$ 125,00), com batata frita, fatias de pão e chimichurri. Os espetinhos, com farofa e molho à campanha, também fazem sucesso entre os frequentadores pé na areia. Vale pedir o de coração (R$ 29,00) e linguiça de pernil (R$ 25,00). Na hora da sobremesa, a boa é a panqueca de doce de leite (R$ 30,00), finalizada com sorvete de creme. O brinde pode ser com caipirinha (R$ 28,00), mojito (R$ 36,00) ou cerveja Original gelada (R$ 20,00, 600 mililitros). É claro que tem samba todo dia no fim de tarde, até 22h.
Avenida Atlântica, s/nº (próximo ao Posto 4), Copacabana (300 lugares). 24h. @coisasdebamba. Aberto em 2025.
Conserva. Depois do sucesso do Suru Bar, na Lapa, Igor Renovato e Raí Mendes se juntam ao bartender Thiago Teixeira para abrir seu primeiro empreendimento em Copacabana. A ideia é levar ao bairro coquetelaria de alta qualidade e acepipes quentes e frios para acompanhar. Do bar, saem bebidas que celebram a brasilidade: o benza (R$ 15,00) é feito com cachaça branca, maracujá, gengibre e arruda; e o conserva sour (R$ 31,00) leva tiquira, Paratudo, vermute seco, acerola e sour mix, com salame e ovo em conserva no palito. Para matar a fome, aposte no escabeche de sardinha (R$ 31,00), feito com azeite, cebola, cenoura, pimentão, alho e pimenta dedo-de-moça; e no sanduíche copaleme (R$ 45,00), com peito de peru defumado, lombo, rosbife, linguiça de pernil, picles de salsichão, mussarela, azeitonas pretas e tomate.
Avenida Prado Júnior, 281, Copacabana (42 lugares). 18h/1h (sáb. a partir das 15h; dom. 14h/21h; fecha seg. e ter.). @conservabar. Aberto em 2025.
El Born Gastrobar. O nome faz referência a um bairro histórico e vibrante de Barcelona, ideal para passeios sem rumo. Refúgio em meio ao caos do centro histórico da cidade catalã, conta com vários bares de tapas — pequenos pratos de comida para acompanhar bebidinhas. Essa mesma essência vibra há anos em Copacabana, agradando a cariocas e turistas. À meia-luz, é possível se deliciar com as patates bravíssimes (R$ 40,00, oito unidades), que são batatinhas ocas e fritas, recheadas com molho de tomate picante e servidas com molho aïoli. Os croquetes de jamón (R$ 43,00, três unidades) não poderiam ficar de fora do cardápio, mas uma bela surpresa são os de calamari (R$ 48,00, três unidades), feitos de lula. A porção de pata negra que vem com pães e azeite tem dois tamanhos (R$ 120,00, 50 gramas; R$ 165,00, 90 gramas). Do bar, saem drinques como o tom zé (R$ 36,00), gim, bitters, suco de limão e água gaseificada; e o only god knows (R$ 45,00), combinação de Licor 43, vodca, cacau, morango, suco de limão e hortelã. Impossível não citar as sangrias, em jarras de 1 litro, de vinho branco (R$ 120,00), tinto (R$ 139,00) e espumante (R$ 135,00).
Rua Bolívar, 17-A, Copacabana, 97066-4558 (80 lugares). 17h/2h (sex. e sáb. a partir das 14h). @elborngastrobar. Aberto em 2012.
Galeto Sat’s. É um bar para todas as horas, mas ganhou fama por estender a noite e aplacar a fome — e principalmente a sede da madrugada. Parafraseando Moacyr Luz e Toninho Geraes: um lugar perfeito para aquela “saideira que descamba”. Referência em carnes na brasa, o galeto (R$ 43,00) não poderia faltar. Entre os petiscos, o coração de galinha (R$ 56,00) é um clássico e excelente companhia para o pão de alho (R$ 17,00) e a polenta frita (R$ 48,00). Para beber, tem chope Brahma (R$ 10,50, caldeireta), caipirinhas clássicas — com destaque para a de caju com limão (R$ 29,00) — e uma carta de cachaças de respeito. Sob a gestão da família Rabello desde 2010, a marca cresceu e abriu filiais em Botafogo e na Barra da Tijuca.
Rua Barata Ribeiro, 7, loja D, Copacabana, 2275-6197 (40 lugares). 12h/4h (qui. a sáb. até 5h); Rua Real Grandeza, 212, Botafogo 2266-6266 (150 lugares). 11h30/5h; Estrada do Joá, 3962, Barra da Tijuca, 3796-1128 (110 lugares). 11h/3h. @galetosats. Aberto em 1967.
Ginga. Pé na areia, o Ginga tem redes e almofadões para relaxar e degustar pedidas como o pastel de camarão (R$ 21,90 a unidade) e o gurjão de peixe com fritas (R$ 99,90), servido de molho tártaro e molho verde. Para beber, o mulher de bigode (R$ 39,90), finalista do prêmio Sabores da Orla, é feito com vodca, polpa fresca de maracujá e manga, espuma de gengibre e rodela de laranja. O quiosque — que amealhou o terceiro lugar em VEJA RIO COMER & BEBER — oferece ainda pratos principais: o vai ter passas sim (R$ 59,90), salpicão de camarão com maçã verde, uvas-passas, cebola-roxa, bacon, ervilhas frescas e aïoli de gergelim torrado, vem com palha de batata-doce e é acompanhado de arroz de coco. Localizado no Leme de Noronha, o quiosque tem uma agitada agenda musical.
Avenida Atlântica, s/nº (próximo ao Posto 1), Leme (160 lugares). 24h. @ginga.rio. Aberto em 2022.
La Capital Cevicheria. O ambiente colorido é um convite a entrar e embarcar em uma viagem para o Peru através da gastronomia. Vindo de lá, o chef Diego Maurtua aposta em um menu com pratos típicos. Para começar, as dicas são a papa rellena (R$ 39,00), batata recheada de carne, temperos, saladinha de cebola e pimenta rocoto; e o pastel de camarão criollo (R$ 35,00, quatro unidades), com molho apimentado. O lomo saltado (R$ 69,00), cubos de filé-mignon, cebola, tomate, batata frita e arroz, é uma boa para quem está com mais fome. São cinco opções de ceviche — na degustação (R$ 99,00), o cliente pode escolher três sabores para experimentar. Pão de ló umedecido com leite, creme de leite e leite condensado, o 3 leches de canela (R$ 26,00) encerra com louvor. Bartender peruano, Vladimir Henrique serve, entre outras pedidas, pisco sour clássico ou de maracujá (R$ 34,00 cada um).
Rua Bolívar, 21, Copacabana, 96503-4509 (42 lugares). 12h/23h30 (sex. e sáb. até 0h; dom. 12h30/23h). @lacapitalcevicheria. Aberto em 2024.
Marinho Atlântica. O torresmo com goiabada picante (R$ 38,00) é um dos aperitivos de sucesso da casa, que também tem porções de pastéis de carne e queijo (R$ 32,00) e de camarão (R$ 40,00), ambas com quatro unidades. Para quem busca uma bela refeição, o tornedor de mignon em crosta de ervas (R$ 96,00) vem com nhoque gratinado com grana padano e molho rôti, à base de caldo de carne e vinho tinto. Vai compartilhar? Aposte no bobó de camarão (R$ 179,00, para duas pessoas), com arroz, farofinha de dendê e cebola crocante. Na hora de molhar a garganta, tem cerveja long neck de Heineken (R$ 18,00, 330 mililitros) e drinques a exemplo do unusual cocktail (R$ 36,00), gim importado, aperitivo rosé, xarope de lichia, suco de limão-siciliano e bitter aromático. Ótima pedida para curtir o endereço no Posto 6 no pós-praia.
Avenida Atlântica, 4206, Copacabana, 97488-1260 (180 lugares). 12h/0h30 (sex. e sáb. até 1h; fecha seg.). @marinhoatlantica. Aberto em 2022.
Os Imortais. A geladíssima long neck de Heineken (R$ 12,90, 330 mililitros) cai bem com o corn dog (R$ 39,90, seis unidades), palitos de linguiça com mussarela envoltos em uma massa crocante, com maionese picante, no estilo americano. Já a pipoca de quiabo empanado (R$ 29,80) pode ser acompanhada do cajuzinho (R$ 32,00), coquetel feito com gim, soda de caju com manjericão, suco de limão, bitter e farofa de castanha de caju. A casa, tocada pelos primos Fernando e Rômulo Torres Pereira, também abre para almoço, das 12h às 17h, oferecendo clássicos como a rabada com arroz branco, angu e agrião (R$ 89,50, serve duas pessoas). Vale ficar de olho no menu de caldinhos — o de bobó de camarão sai por R$ 29,90. Nas paredes do salão, imagens de ícones da cultura e do esporte fazem companhia para os frequentadores.
Rua Ronald de Carvalho, 147 e 154, Copacabana, 3563-8959 (139 lugares). 12h/1h (seg., ter. e dom. até 0h; qui. a partir das 17h). @osimortais.bar. Aberto em 2012.
Parada de Copa. Com o fechamento recente da unidade em Ipanema, restam os dois endereços de Copacabana. A aposta é uma fórmula de sucesso: sanduíches enormes com muito recheio e chope Brahma gelado (R$ 11,00, 300 mililitros) em um ambiente informal. Servidos no pão de leite com abacaxi, há diferentes opções de proteínas: filé-mignon (R$ 63,00), frango (R$ 49,00), linguiça calabresa (R$ 46,00), lombinho (R$ 49,00), mortadela (R$ 48,00), patê (R$ 44,00), pernil (R$ 49,00), rosbife (R$ 49,00), salsichão (R$ 43,00) e tender (R$ 53,00). Tem ainda só de queijo provolone, prato ou minas (R$ 48,00). Se a ideia for prato, invista na feijoada (R$ 170,00, para duas pessoas), com carne-seca, costela, paio e lombo, guarnecida de arroz, farofa, couve e torresmo. Para adoçar, o pudim de leite (R$ 15,90) é uma ótima pedida.
Rua Barata Ribeiro, 450, Copacabana, 3936-0450 (160 lugares). 10h/3h (sex. e sáb. até 5h); Rua Duvivier, 51, Copacabana (150 lugares). 24h. @paradadecopa. Aberto em 2019.
Pavão Azul. Um dos mais famosos pés-sujos da cidade, é bem democrático. Em um mercado ainda dominado por homens, duas mulheres estão à frente do balcão, que reúne o público mais eclético possível. Como bom boteco, os bolinhos são as estrelas do cardápio. O de abóbora com carne-seca e queijo (R$ 16,00 a unidade) é o mais querido. Dentre as porções, são muito pedidas a batata frita com linguiça e bacon (R$ 55,00) e a carne-seca com aipim (R$ 65,00). Nas sextas, tem feijoada (R$ 65,00), com farofa, feijão e arroz; enquanto quintas e sábados são dias de rabada com agrião (R$ 60,00), com as mesmas guarnições. Peça uma long neck de Spaten (R$ 10,00, 355 mililitros), sempre bem gelada, para ajudar a descer. A caipirinha clássica (R$ 22,00) é feita com cachaça 51. Tudo em mesas de plástico, que recebem desde executivos engravatados até praieiros de chinelo.
Rua Hilário de Gouveia, 71, Copacabana, 2236-2381 (60 lugares). 11h/0h. @pavaoazuloficial. Aberto em 1957.
Real Chopp. O letreiro na porta sinaliza que este é o melhor chope de Copacabana — e a propaganda não é enganosa. O chope (R$ 10,00, tulipa) é realmente gelado, cremoso na medida e rendeu ao bar o vice-campeonato de VEJA RIO COMER & BEBER. Curiosamente, quando abriu as portas, a casa se chamava Real Sucos. Mas, como a chopeira já estava instalada e a clientela pedia mais tulipas do que qualquer outra coisa, o cartunista Jaguar — que nos deixou neste ano — sugeriu a troca de nome, e o batismo pegou. De lá para cá, a casa virou reduto de botequeiros fiéis, sempre muito bem recebidos pelo fundador Seu Hermínio. Para comer, o bolinho de carne da casa, apelidado de feioso (R$ 45,00, dez unidades), é o carro-chefe e prova que nem sempre é preciso comer com os olhos. O balcão de petiscos também é destaque e convida a ficar mais tempo, com opções como a porção de alho espanhol temperado (R$ 25,00) e o polvo à vinagrete (R$ 50,00, 100 gramas). Outro prato campeão de pedidos é a picanha na pedra (R$ 190,00, para duas pessoas).
Rua Barata Ribeiro, 319, Copacabana, 2257-2645 (191 lugares). 8h/1h (fecha seg.). @realchopprj. Desde 1982.
Ressaca. Convidativo para o pós-praia em Copacabana, o novo bar — que ocupa o espaço onde funcionava o Otra — aposta na gastronomia brasileira, com comida de boteco e pratos para compartilhar. As ostras vindas de Santa Catarina continuam sendo servidas (R$ 23,00, duas unidades), mas agora também tem sardinhas empanadas (R$ 15,00, duas unidades) no menu. Quem saiu da areia com aquela fome pode pedir o bobó de camarão (R$ 65,00) ou dividir a moqueca de peixe com castanha de caju (R$ 140,00, serve duas pessoas). Os dois pratos vêm com arroz branco e farofa de dendê. Se há dúvida no sabor da batida a ser escolhido (R$ 18,00 cada um), peça a degustação (R$ 50,00) com coco, maracujá, pudim e amendoim. Na carta de coquetéis, destaque para o alma livre (R$ 36,00), gim com infusão de lavanda, geleia de uva, limão e soda cítrica.
Rua Belford Roxo, 54-C, Copacabana, 99636-0514 (80 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h). @ressaca_bar. Aberto em 2025.
Tasca Carvalho. A bandeira pendurada na parede do salão e o sotaque de dois sócios não deixam dúvida: temos uma autêntica casa portuguesa. Como tal, os petiscos trazem sabores de além-mar, como o croquete de leitão (R$ 21,90) e a punheta de bacalhau (R$ 39,90). Entre os principais, das seis receitas que levam o famoso peixe, o arroz cremoso com lascas de bacalhau e azeitonas sobre cama de ovos estrelados (R$ 199,90) serve duas pessoas. Aos domingos, tem ainda sardinha assada na brasa. Para beber, a influência lusitana também reina, seja na premiada cerveja Super Bock (R$ 11,90), no porto tônico (R$ 24,00) — drinque que combina vinho do Porto branco com água tônica e twist cítrico — ou na carta de vinhos, que guarda exclusivamente rótulos do país. A meia garrafa (375 mililitros) do Castelo de Borda, do Alentejo, custa R$ 49,00.
Rua Ronald de Carvalho, 266, Copacabana, 99957-9845 (48 lugares). 17h/1h (sáb. a partir das 12h; dom. 12h/22h; fecha seg.). @tascacarvalho. Aberto em 2016.
Tropik. Um ambiente charmoso recebe os comensais com vista ampla da orla de Copacabana para experiências à beira-mar, desde o café da manhã. O quiosque do hotel Fairmont Rio tem o cardápio assinado pelo francês Jérôme Dardillac, destacando ingredientes leves para combinar com o clima praiano. A salada horitiki com queijo feta (R$ 75,00), o bolinho de peixe assado com maionese de coentro (R$ 50,00, seis unidades) e a trilogia tropik (R$ 55,00), com homus, coalhada seca e musse de tomate seco, são bons exemplos da inspiração mediterrânea. Mas tem também cheeseburger do chef (R$ 70,00), com queijo de coalho grelhado, geleia de bacon, mostarda, picles de pimenta-de-cheiro e rúcula, e fritas com fonduta de gorgonzola e bacon (R$ 69,00), para agradar a todos os gostos. O beach club oferece boa variedade de cervejas e carta de vinhos, mas os drinques merecem atenção, incluindo o refrescante tropik spritz (R$ 45,00), com limoncello, manjericão-de-folha-larga, tônica, espumante brut e twist de limão-siciliano.
Avenida Atlântica, s/nº (próximo ao Posto 6), Copacabana, 2525-1232 (126 lugares). 8h/20h (sex. e sáb. até 0h). @tropikrio. Aberto em 2022.
FLAMENGO
Demi Boteco. Metade francês, metade carioca — e 100% boêmio. O nome do espaço, recém-aberto no Catete, entrega a mistura: demi quer dizer “meio” em francês e também é uma forma de pedir um chope por lá. Idealizado por Steph Quinquis (Miam Miam) em parceria com o marselhês Thierry Duc, o bar é uma declaração de amor à cultura dos botecos cariocas, sem perder o sotaque. Por ali, desfilam clássicos em versão descomplicada e preços acessíveis, como o boeuf bourguignon (R$ 49,00) e o entrecôte com fritas (R$ 58,00), campeão de pedidos. Para um lanche mais descontraído, o sanduíche friand, feito com massa folhada recheada com bechamel, presunto e queijo (R$ 25,00), é puro conforto. Para abrir os trabalhos, tem patê de campagne do Cochon Rouge (R$ 29,00). A carta de drinques tem várias opções com cachaça, como o demi (R$ 23,00), que leva cítricos e bitter da casa, e o demi south side (R$ 26,00), combinação de hortelã, limão, abacaxi e água com gás.
Rua Bento Lisboa, 184, loja C, Catete, 98872-8343 (45 lugares). 12h/23h30 (dom. até 17h30; fecha seg.). @demiboteco. Aberto em 2025.
Deza Botequim. Localizado em uma antiga oficina mecânica, o bar conta com telão para jogos de futebol e música ao vivo — às terças, Aroeira e Igor Eça comandam a bossa nova e o bate-papo. Para matar a fome, as minicoxinhas de frango na piscina de catupiry (R$ 40,00, seis unidades) são novidade no cardápio, que aposta em releituras criativas. A pigzza (R$ 64,00) é uma pizza de lombinho à milanesa, cortada à francesa; e a paixão nacional (R$ 46,00) é uma espécie de feijoada desconstruída, com carnes desfiadas, linguiça e caldinho de feijão na panelinha, com tiras de bolinho de arroz crocantes e couve frita. Assinada por Thiago Teixeira e Lucio Martins, a carta de drinques tem clássicos como o caju amigo (R$ 29,00), feito com Sagatiba e compota da fruta. O endereço se destaca pela seleção de cachaças, incluindo Magnífica Reserva Soleira (R$ 42,00 a dose), mas não falta o chope Heineken gelado (R$ 13,00 a tulipa).
Travessa dos Tamoios, 32-A, Flamengo, 3449-3124 (80 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom. até 22h; seg. até 16h). @dezabotequim. Aberto em 2022.
Mané. Já são onze lojas só na capital e a franquia está ainda em mais nove cidades do Rio de Janeiro, além de outros estados. Com tantos endereços, é difícil alguém que não conheça o bar, nascido no Flamengo. O coxão do mané (R$ 22,00 a unidade), preparado com costela de porco desfiada e queijo, que vem à mesa no osso com mostarda de abacaxi, já virou um clássico. Outra excelente pedida é a pipoca de porco (R$ 49,00), cubos de carne suína temperados e empanados, que ganham ainda mais gosto com o molho barbecue de cerveja Heineken e creme de limão. O mané dog (R$ 29,00) traz linguiça de costela defumada recheada com provolone, cheddar cremoso e farofa de bacon no pão. Para beber, tem cerveja gelada — o casco de Amstel custa R$ 16,00 — e drinques a exemplo do treme treme (R$ 39,00), cachaça de jambu, limão, xarope de açúcar, aperitivo italiano e Angostura.
Praia do Flamengo, 180, Flamengo, 3502-5386 (130 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h). Mais dez endereços. @mane.rio. Aberto em 2019.
Rio Tap Beer. A paixão de uma família cervejeira virou negócio sério, reverenciado no último VEJA RIO COMER & BEBER. Não tem como não se impressionar com a variedade de rótulos — são mais de 250 —, muitos deles raros e exclusivos, garimpados em viagens pela Europa. Na mais recente, os sócios conheceram a La Maison Romane, vinícola da Borgonha que elabora cervejas com uvas, frutas e plantas silvestres, e de lá trouxeram a Nuance (R$ 272,00, 750 mililitros). Entre as autorais, também chegam novidades, como a frutada New Tap (R$ 21,00, 285 mililitros) e a Rio Tap Scotch Ale (R$ 15,00, 285 mililitros), com notas de caramelo. A cozinha leva a assinatura do chef Kiko Faria, em pratos como o bife ancho com farofa de bacon e vinagrete (R$ 69,00) e os bolinhos de abóbora recheados de gorgonzola (R$ 35,00, três unidades). Às quintas e sábados, a trilha sonora é ao vivo, com clássicos de rock e blues que embalam a clientela.
Travessa dos Tamoios, 32, loja C, Flamengo (61 lugares). 17h/23h (qui. a sáb. até 1h; dom. 16h/23h; fecha seg.). @riotap_beerhouse. Aberto em 2019.
Zuza Fish Bar. O cardápio é enxuto, montado com ingredientes fresquíssimos do Atlântico, que abastecem a casa diariamente. Em um quadro de giz, receitas especiais do chef Christopher Zuza variam com frequência. A porção de manjubinhas fritas (R$ 52,00), passadas no fubá e acompanhadas de maionese de basílico, é um bom começo. Assim como os camarões empanados na tapioca (R$ 45,00, cinco unidades), com maionese de sriracha. Entre os principais, vale pedir o rigatoni com camarões e pistache (R$ 75,00), com salsa verde de manjericão. A coquetelaria é outro ponto forte, com o fim de tarde (R$ 38,00), feito de Absolut, tangerina, laranja, angostura e água gasosa; e o summer spritz (R$ 35,00), que leva espumante, maracujá, cordial de tangerina e água com gás.
Rua Marquês de Abrantes, 1-A, Flamengo 98777-6385 (40 lugares). 18h/23h (sáb. e dom. 12h/17h; fecha seg.). @zuzafishbar. Aberto em 2024.
GÁVEA, JARDIM BOTÂNICO E SÃO CONRADO
Baixo Araguaia. Fundado em 1980, na Freguesia, o bar ganhou novo fôlego sob a direção atual, mantendo a essência que conquistou gerações. Com a abertura de duas novas casas — uma no Jardim Botânico e a outra em Búzios —, a ideia é reforçar os atrativos e conquistar um novo público de fãs das carnes na brasa, que seguem protagonistas. Os clientes escolhem cortes como a picanha argentina (R$ 74,00) e a lagosta (R$ 249,00), estrela de toda terça-feira, que chega à mesa inteira, com molho oriental, vinagrete de abacaxi e um acompanhamento. Entre as entradas, fazem sucesso o pastel de pão de alho (R$ 15,00) e a brasa (R$ 99,00), um bombom de alcatra Angus recheado de queijo e servido com pão de alho. Uma boa pedida para beber é a caipirinha de cachaça envelhecida com limões taiti e siciliano e bala de tamarindo (R$ 33,00). Para quem aguarda na fila de espera, batata portuguesa e chope liberados mantêm o clima descontraído.
Jardim Botânico: Rua Visconde da Graça, 63, Jardim Botânico, 97668-6463 (66 lugares). 12h/0h. Freguesia: Rua Araguaia, 1709, Freguesia, 97696-8984 (127 lugares). 12h/0h. @baixoaraguaia. Aberto em 1980.
Boutique do Mar. Sem cardápio fixo, o que está disponível no dia é anunciado em um quadro de giz. Entre as opções que costumam figurar sempre por lá, o pastel de camarão (R$ 19,00 a unidade) e o tartare de atum (R$ 79,00) fazem sucesso. Já quem for compartilhar poderá pedir o fish & chips (R$ 83,00, serve duas pessoas), com peixe do dia empanado e batata frita. Outras boas pedidas são o risoto de camarão (R$ 98,00) e o arroz de polvo (R$ 125,00), que podem ganhar a companhia da caipirinha (R$ 29,50) feita com cachaça da casa. Para fechar, tem quindim (R$ 24,00) e pudim (R$ 22,00). Toda a cozinha comandada pelo chef Márcio Dantas é artesanal, sem uso de industrializados. Uma excelente experiência de frutos do mar no agitado
Baixo Gávea. Praça Santos Dumont, 6-B, Gávea, 99519-0105 (35 lugares). 12h/18h (fecha seg. e ter.). @boutiquedomargavea. Aberto em 2022.
Braseiro da Gávea. No burburinho do Baixo Gávea, costuma ser difícil achar lugar para sentar nesta que é uma das casas mais tradicionais da cidade. Não é incomum ver clientes consumindo do lado de fora do salão simples, com mesas e cadeiras de madeira. Impossível resistir à linguiça na brasa (R$ 9,50 a unidade), que roda o salão nas mãos dos garçons. O coração de galinha (R$ 45,00, vinte unidades) é outra especialidade. O galeto (R$ 110,00) e a picanha (R$ 230,00), guarnecidos de arroz de brócolis, batata frita e farofa de ovos com banana, servem de duas a três pessoas. Entre os sanduíches, o de filé com queijo (R$ 44,00) tem boa saída. Na ala das bebidas, caipirinha com cachaça especial (R$ 33,00), gim-tônica nacional (R$ 38,00) e tulipa de chope Brahma bem gelado (R$ 10,00, 300 mililitros). Tudo simples, sem firulas, mas bem gostoso.
Praça Santos Dumont, 116, Gávea, 2239-7494 (150 lugares). 11h30/1h (sex. e sáb. até 3h). @braseirodagavea. Aberto em 1995.
Casa Camolese. O salão é convidativo, mas as mesas mais disputadas estão na varanda e no anexo do jardim, local perfeito para apreciar a vista do Jockey Club. A burrata com trio de tomates (R$ 74,00), em versão chutney, seco artesanal e cerejas, é uma boa pedida de entrada. Já entre os principais que fazem mais sucesso está o risoto de limão-siciliano com camarões grelhados (R$ 130,00). Vale ainda experimentar o bolo molhado de chocolate (R$ 38,00) com creme inglês e brigadeiro. Para beber, a dica são as cervejas assinadas pelo sócio Cello Camolese: a Flora (R$ 21,00, 473 mililitros) é de sabor tropical, com notas cítricas e aromáticas. Para quem prefere os destilados, o jardim suspenso (R$ 40,00), com gim Tanqueray, frutas vermelhas, calda de flores do campo e espuma de hibisco, pode surpreender. No subsolo, o Manouche recebe festas e shows.
Rua Jardim Botânico, 983 (Jockey Club Brasileiro), Jardim Botânico, 99995-3014 (230 lugares). 12h/23h (sex. e sáb. até 0h30; dom. até 19h; fecha seg.). @casacamolese. Aberto em 2017.
Eleninha. Ponto de encontro para quem gosta de drinques criativos e boa música, é um dos endereços mais animados da nova cena gastronômica do Horto, que vem renovando os casarões da Chácara do Algodão. Irmão mais novo do Elena, tem o som como parte essencial da experiência, com terças de jazz e domingos de rodas de samba, choro e forró. Toda quarta, entra em cena Marcelinho da Lua com a Festa YaíYa. O clima gostoso do estabelecimento o levou duas vezes ao pódio de VEJA RIO COMER & BEBER, em terceiro lugar como melhor gastrobar e trilha sonora. Com influência asiática, o chef Itamar Araújo oferece bun de tempurá de camarão (R$ 48,00) e guioza de porco (R$ 44,00, quatro unidades). O chope Heineken (R$ 14,00, 250 mililitros) divide espaço com coquetéis de Alex Mesquita, incluindo o roitman (R$ 42,00), mescla de conhaque, suco de abacaxi, Aperol, limão-taiti e mel, e o rubi (R$ 42,00), com vodca Ketel One, Campari, framboesa, abacaxi e limão-siciliano.
Rua Pacheco Leão, 780, Jardim Botânico (40 lugares). 12h/0h (sex. até 1h; sáb. 13h/1h; dom. 13h/19h; fecha seg.). @eleninhahorto. Aberto em 2024.
Katz-su. O nome explica a proposta: “Su” significa tempero e “Katz” é o sobrenome do chef. Bruno Katz leva ao Jardim Botânico sabores orientais, que sempre marcaram presença em seus cardápios pela cidade. Tudo em um clima informal, com a cara do Rio. O menu executivo, de terça a sexta, das 12h às 15h, inclui soda artesanal e, por um valor adicional, café e sobremesa do dia. O milho doce na brasa (R$ 39,00), com manteiga de missô, grana padano e farelo de pão crocante, é a entradinha mais famosa. Não deixe de experimentar o arroz frito de porco (R$ 68,00), em que a carne suína laqueada vem com ovo 63 graus, gohan, chilli crispy, kimchi, cenoura, milho, acelga, maionese Kewpie, cebolinha e furikake (condimento japonês). Tem saquê da casa em long neck (R$ 42,00) e os drinques também brilham, como o suquinho coreano (R$ 29,00) que leva soju, calda de lichia, manjericão e limão.
Rua Von Martius, 325, Jardim Botânico (78 lugares). 12h/0h (dom. até 20h; fecha seg.). @katz_su. Aberto em 2023.
Maguje. Mesas grandes e a vista do Cristo Redentor em pleno Jockey Club reforçam a vocação de um ambiente para reunir os amigos e celebrar. O mix de cogumelos com torradas (R$ 50,00) e a coxinha de costela — sem massa, apenas envolvida em empanado crocante (R$ 45,00, cinco unidades) — são boas para petiscar. O lombo de pirarucu de manejo (R$ 105,00) vem com musseline, redução de tucupi, farofa crocante e jambu tostado. Sobremesa mais pedida, a textura de chocolate ao leite (R$ 50,00) é um desbunde de ganache de chocolate branco assado, crumble, morango e gelato fior di latte da casa. Os chopes Baden Baden são o destaque, servidos em torneiras no meio do salão, com três opções de 350 mililitros: cristal pilsen (R$ 20,00), witbier (R$ 23,00) e IPA (R$ 23,00). O 2º andar ainda guarda o Vista Bar, espaço para festa e eventos com programação para o público 35+.
Rua Jardim Botânico, 1003 (Jockey Club Brasileiro), Jardim Botânico, 99895-2032 (200 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até 1h; dom. até 23h; fecha seg.). @maguje.rio. Aberto em 2018.
Musa. Mais novo ponto queridinho de São Conrado, o quiosque oferece um menu equilibrado e tem atraído praticantes de atividade física. O café é o protagonista, apresentado em onze variações, e divide espaço com sucos, matchá e smoothies — o tropical glow (R$ 36,00) leva manga, maracujá, abacaxi, tâmaras, maca peruana e pólen de abelha. Há também opções alcoólicas, como o musa brasileirita (R$ 49,00), releitura da clássica margarita, feita com tequila José Cuervo, limão-taiti, triple sec, açúcar e manjericão. O avocado toast (R$ 36,00), pão sourdough torrado na manteiga com abacate temperado e queijo de cabra, é uma boa pedida no brunch, mas há também itens de almoço e jantar. O filé de dourado no molho amanteigado beurre blanc vem com salada verde e fritas (R$ 89,00). Se sobrar espaço para a sobremesa, não se esqueça da torta de coco com doce de leite (R$ 24,00).
Avenida Prefeito Mendes de Morais, s/nº, São Conrado (50 lugares). 8h/20h (fecha seg.); Rua Prudente de Morais, 1387, Ipanema (20 lugares). 7h/20h. @musa__rio. Aberto em 2024.
QuiQui. Fora do eixo Copacabana-Leblon, um quiosque no calçadão de São Conrado se revela um refúgio com vista para o azul do mar e a Pedra da Gávea ao fundo. Entre os petiscos mais pedidos, estão o croquete de carne e mayô caseira de dijon spice (R$ 43,00, doze unidades) e o atum semi cru com vinagrete oriental (R$ 68,00), feito com shoyu, cebola-roxa, gengibre e mel, que vem à mesa com espuma de raiz-forte e chips de batata-doce. O quiqui doguinho (R$ 51,00), minitrio de cachorros-quentes com molho da casa, aïoli de páprica picante e crispy de batata-roxa, também vale a pena. Para brindar, a versão do moscow mule, o quiqui mule (R$ 43,00), é feita com vodca, suco de limão, água com gás, cerveja de gengibre e espuma com Licor 43. A caipirinha de lichia (R$ 32,00) é outra excelente pedida pós-praia. Daqueles lugares para curtir sem pressa, só apreciando o entorno.
Avenida Prefeito Mendes de Morais (em frente ao 900), São Conrado, 99501-0209 (60 lugares). 12h30/21h (sex. e sáb. 12h/23h; dom. a partir das 12h; fecha seg. e ter.). @quiquirio. Aberto em 2020.
Sebastian. O chef executivo Pepe Lopez apresenta gostosuras como o pulpo a la gallega (R$ 69,00), polvo braseado com páprica e azeite de oliva, sobre creme de batata, acompanhado de pão sourdough tostado. Na ala dos sanduíches, o cachorro-quente de lula à dorê (R$ 42,00), com o molusco frito e empanado na panko, picles de cebola, molho de mostarda, cebola frita crocante e chimichurri defumado, e o jamón (R$ 49,00), pão sourdough, tomate e alho ralados à mão, azeite de oliva, finas fatias de presunto cru espanhol e uma generosa camada de queijo parmesão, ganham elogios. Para harmonizar com as sugestões, o drinque brisa spritz (R$ 38,00) é feito com espumante, xarope de pêssego, lâminas de tangerina, Aperol, limão-siciliano, espuma cítrica de tangerina e hibisco em pó. Um domingo por mês, o calçadão vira uma festa com a paella de um chef convidado.
Rua dos Oitis, 6-A, Gávea, 96622-4858 (80 lugares). 12h/1h (fecha seg.). @sebastiangastrobar. Aberto em 2022.
IPANEMA
Arp Bar. A chegada do chef Lucas Lemos trouxe frescor ao bar à beira da praia, que aproveita a sua localização para oferecer um menu com sabores do oceano. O bolovo de camarão (R$ 39,00), ovo mollet envolto em massa do crustáceo, com maionese de maracujá e pimenta coreana, faz sucesso entre as entradas. Para quem está com mais fome, o arp fish (R$ 57,00), sanduíche de peixe crocante com saladinha, molho tártaro, picles e tomate no brioche da casa, com salada ou fritas, cumpre o papel. Para curtir o entardecer de um dos pontos mais clássicos da cidade, aposte no dragão do mar (R$ 40,00), feito com cachaça Pindorama envelhecida, cajuína, vermute de caju e orange bitter; ou no paixão de baco (R$ 39,00), que leva gim Bombay Sapphire, licor de framboesa, iogurte grego, cabernet sauvignon e shrub de morango. O espaço é famoso também pelo café da manhã, que tem, entre outras delícias, a arp pancake com maple syrup (R$ 49,00).
Rua Francisco Otaviano, 177, Arpoador, 97156-6589 (100 lugares). 7h/23h (sex. e sáb. até 0h; dom. até 22h). @arpbar. Aberto em 2019.
Boteco Belmonte. São sete endereços espalhados pela cidade: Lapa, Copacabana, Leme, Jardim Botânico, Leblon, Flamengo e Ipanema. Este último é o mais famoso entre turistas, graças ao seu ambiente com vista para o mar e um rooftop disputado, onde são garantidas fotos que rendem muitas curtidas nas redes sociais. As empadas que circulam nos salões já viraram tradição, e a de camarão (R$ 16,00 a unidade) é uma das mais pedidas. Ainda entre os petiscos, a batata belmonte (R$ 42,00), com linguiças gratinadas, também tem boa saída. Um clássico da boemia carioca é opção certeira para quem está saindo da praia em grupo: o filé oswaldo aranha (R$ 215,00, serve até três pessoas), coberto com alho frito e servido com arroz de brócolis, batata portuguesa e farofa brasileira. Para refrescar, o chope garotinho Brahma (R$ 10,00, 170 mililitros) e as caipirinhas de limão e rapadura ou caju com capim-santo (R$ 32,00) caem muito bem.
Avenida Vieira Souto, 236, Ipanema, 98556-0221 (300 lugares). 11h/2h. Mais seis endereços. @boteco_belmonte. Aberto em 2002.
Delirium Café. A impressionante variedade de cervejas já rendeu à casa diversos prêmios. A belga Delirium Sour (R$ 472,90, 750 mililitros) é uma preciosidade, mas há opções bem mais em conta vindas do mesmo país, como a Leffe Blond (R$ 43,90, 330 mililitros). Marcas brasileiras também estão presentes. A Bodebrow Cacau IPA (R$ 45,90, 473 mililitros) é um exemplo. O local ainda conta com vinte torneiras de chope ó alguns selecionados para a happy hour, que acontece todos os dias, das 17h às 20h, com preço especial (R$ 11,90, 350 mililitros). Como não só de bebida se vive, as minicoxinhas de galinha (R$ 39,00, seis unidades), com geleia de pimenta, vendem bem, assim como o sanduíche d.c choripan (R$ 42,00), feito de linguiça artesanal, queijo e molho chimichurri, que vem com batata frita.Tudo no clima de um legítimo pub europeu.
Rua Barão da Torre, 183, Ipanema, 3215-1494 (80 lugares). 17h/1h (qui. a sáb. até 2h; dom. 16h/0h). @deliriumcaferj. Aberto em 2009.
Gioia. Bistrô italiano de alma carioca — como se define —, o espaço combina coquetelaria e noites com DJ em Ipanema. O ambiente tem detalhes que remetem à arte clássica, criando uma atmosfera elegante e acolhedora. No cardápio, pizzas de massa de fermentação natural, como a diavola (R$ 69,00), com fior di latte e salame picante; além de receitas italianas contemporâneas, a exemplo do espaguete ao vôngole (R$ 85,00) e do polvo grelhado com purê de baroa (R$ 129,00). Entre os petiscos, fazem sucesso o steak tartare em crosta de parmesão (R$ 62,00) e o arancini de filé-mignon (R$ 54,00, três unidades). Às terças, quem pedir o carbonara (R$ 79,00) ganha uma taça de vinho — que, na carta, sai a partir de R$ 35,00. Há ainda drinques autorais: a releitura do negroni é feita com gim infusionado no figo (R$ 48,00) e o refresh passion (R$ 44,00) leva vodca, cachaça de jambu e maracujá.
Rua Maria Quitéria, 41, Ipanema, 99551-5140. 18h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha seg.). @gioiabistroipanema. Aberto em 2024.
La Carioca Cevicheria. A gastronomia peruana ganha um toque carioca, tanto no quiosque do Leblon quanto nas duas lojas. São catorze variedades de ceviche, incluindo o mix com quatro deles em porções menores (R$ 82,00). Vale experimentar o tradicional lomo saltado (R$ 69,00), tiras de filé-mignon salteadas com legumes, shoyu e gengibre, guarnecidas de arroz ou pão. A novidade são os pokes: o cusco (R$ 71,00) combina tartare de atum, arroz negro, ceviche de coco e farofa de quinoa. Os países se misturam na ala das bebidas, com o típico pisco sour (R$ 41,00), feito com pisco, sour mix, xarope de goma, limão, angostura e canela; e a brasileiríssima caipirinha três limões (R$ 37,00), com cachaça prata, taiti, siciliano e galego.
Rua Maria Angélica, 113, Jardim Botânico, 2226-8821 (60 lugares). 11h/0h (seg. a partir das 18h30; dom. até 22h); Rua Garcia d’Ávila, 173, Ipanema, 99909-0531 (80 lugares). 12h/0h (seg. a partir das 18h; sex. e sáb. até 1h); Rua Delfim Moreira, 117, Leblon, 97709-8693 (120 lugares). 10h/20h (dom. a partir das 9h; qua. até 21h; qui. até 22h; sex. até 23h; sáb. 9h/22h). @lacariocacevicheria. Aberto em 2011.
Mad Brew Tap & Steak. Apesar da origem serrana, a marca conta com dois endereços no Rio, em Ipanema e Botafogo. São treze torneiras, sendo sempre duas sazonais, com aquele chope gelado perfeito para matar a sede. A weiss Weisstein (R$ 14,00, 285 ml), a red ale Red Alert (R$ 14,00, 285 ml) e a american IPA Hop Obsession (R$ 18,00, 285 ml) são boas escolhas. Para acompanhar, a casa aposta em carnes. A picanha mix premium (R$ 259,90, serve de duas a três pessoas) vem com linguiça gourmet recheada com queijo de coalho, farofa e batata frita. Os sanduíches também são carros-chefe: experimente o bomobozola (R$ 45,90), pão ciabatta com bombom de alcatra, creme de gorgonzola, queijo maçaricado e cebola caramelizada. Para finalizar, o mad del ocho (R$ 34,90, oito unidades) são churros servidos com doce de leite caseiro.
Rua Vinicius de Moraes, 120, Ipanema, 99890-3405 (80 lugares). 12h/0h; Rua Capitão Salomão, 43, Botafogo, 98633-0005 (80 lugares). 18h/0h. @madbrewtap. Aberto em 2022.
Nosso. O ambiente descolado, com um terraço agradável e salão onde o bar é o grande destaque, cativou os clientes — a casa ficou com a medalha de prata na categoria gastrobar em VEJA RIO COMER & BEBER. Entre as criações do bartender Daniel Estevan, o old da amazônia (R$ 52,00) é feito com uísque Woodford Reserve, calda de bacuri, bitter e cumaru. Já o cordel (R$ 47,00) leva Black Label, Aperol, limão, rapadura e espumante de caju. As comidinhas ficam a cargo de Bruno Katz. O wagyu steak tartar (R$ 64,00) traz carne nobre cortada na ponta da faca, vinagrete de gergelim e picles de mostarda, acompanhado de alface-romana tostada com molho caesar e grana padano. Vale pedir o arroz meloso de camarões e polvo (R$ 128,00), com caldo bisque, aïoli cítrico, brócolis e cebolas tostados.
Rua Maria Quitéria, 91, Ipanema, 99619-0099 (100 lugares). 18h30/0h30 (dom. até 23h; fecha seg. e último dom. do mês). @nossoipanema. Aberto em 2017.
Pope. Se alguém não pegar a referência no nome, as artes sacras e até a foto de um pontífice na parede não deixam dúvidas. A casa, com proposta italiana e frescor carioca, se inspirou no Papa, transformando até o banheiro em confessionário. No menu, delícias assinadas pelo chef Matheus Zanchini, também do Borgo Mooca, em São Paulo. O tuna tonnato (R$ 78,00), crudo de atum, tomate-caqui tostado na lenha e ovas do dia, é uma boa escolha para começar. Entre os principais, o panzoti gamberi (R$ 116,00) mescla camarões e pasta triangular recheada com creme de espinafre e ricota salteados no molho bechamel. Para finalizar, aposte na torta de limão-siciliano (R$ 38,00), massa fininha de biscoito amanteigado com amêndoas, creme da fruta e merengue. O drinque que leva vodca infusionada com cranberry e especiarias, Cointreau, cordial de frutas vermelhas e suco e zest de limão-siciliano foi batizado de Madonna (R$ 38,00). Toda quarta, a casa tem jazz ao vivo.
Rua Joana Angélica, 47, Ipanema, 99602-2641 (80 lugares). 18h/0h (sex. até 1h; sáb. 12h/1h; dom. 12h/23h; fecha seg.). @popeipanema. Aberto em 2021.
Sel d’Ipanema. O requintado beach club mescla clima mediterrâneo, menu com influência mexicana e cenário tipicamente carioca — combinação que lhe rendeu a medalha de prata entre os quiosques em VEJA RIO COMER & BEBER. Com pé na areia, é um convite para curtir o dia todo, do café da manhã ao jantar. Inicie com a tartine de ovo mexido (R$ 40,00) e um suco de beterraba com laranja (R$ 20,00). O bowl de atum (R$ 85,00), com arroz asiático, atum fresco, teriyaki de agave, abacate cremoso, manga, tomate-cereja, cebolinha e um toque picante de ervilha wasabi, é uma opção leve de almoço. Prefere petiscar? Peça o guacamole com nachos (R$ 65,00). Do bar, saem coquetéis como o quintana roo (R$ 45,00), feito com tequila prata, gotas de ácido de champanhe, sour de jabuticaba e xarope de pimenta-da-jamaica. De sexta a domingo, das 15h às 18h, DJs e instrumentistas animam o ambiente.
Avenida Vieira Souto, s/nº (próximo ao Posto 9), Ipanema, 99316-1368 (164 lugares). 9h/20h (fecha seg.). @selipanema. Aberto em 2022.
Tijolada. Vindo de uma das famílias mais tradicionais da gastronomia, Thomas Troisgros aponta para o oposto do fine dining em seu primeiro bar. Os caldinhos fazem a festa dos clientes — seja de mocotó (R$ 18,00), feijão (R$ 16,00) ou vegetariano (R$ 16,00) —, assim como pedidas típicas de botequim, a exemplo do bolovo (R$ 18,00) e da moela com jiló (R$ 24,00). A seleção de sobremesas é enxuta, só tem pudim (R$ 21,00) e bolo de cenoura com brigadeiro (R$ 23,00). Para beber, chope Heineken (R$ 12,00) ou drinques. O que leva o nome do bar (R$ 28,00) é feito com limão-galego, cachaça Tellura Ouro, açúcar e angostura. Acaba de abrir o vizinho Tijo-Lado, com vinhos em taça e petiscos para comer em pé ou levar para casa.
Rua Visconde de Pirajá, 630-C, Ipanema (50 lugares). 12h/0h (dom. até 20h; fecha seg.). @tijoladabar. Aberto em 2024.
Venga!. Com dezesseis anos de estrada, o local, que mescla o espírito carioca com a cultura das tapas espanholas, reformulou ambiente e cardápio. O salão em Ipanema agora tem tons mais claros e ficou mais convidativo. Comidinhas criativas valorizam a sazonalidade e a produção local. Entre os lançamentos, o chipstorra (R$ 46,00), linguiça de porco típica do País Basco com chips de batata, e as croquetas de cogumelo (R$ 44,00, quatro unidades), com alioli de páprica, são destaques. As sangrias podem vir com vinho tinto, branco (R$ 114,00, 1 litro) ou espumante (R$ 139,00, 1 litro). Todos os domingos, uma receita diferente de paella é preparada no deque, ao vivo para os clientes. A casa tem outra unidade em Copacabana, de frente para o mar.
Rua Garcia d’Ávila, 147-B, Ipanema, 2247-0234 (56 lugares). 17h/0h (sex. até 0h30; sáb. 13h/0h30; dom. 13h/23h); Avenida Atlântica, 3880, Copacabana, 3264-9806 (90 lugares). 12h/23h (qua. e qui. até 0h; sex. e sáb. até 0h30). @vengabardetapas. Aberto em 2009.
Virtuoso. O projeto que reunia bar e feira de vinhos em Salvador aterrissou no Rio em 2024. A boa variedade de rótulos garantiu a medalha de bronze em VEJA RIO COMER & BEBER como espaço voltado para os enófilos. O rosé Virtuoso Tempestade (R$ 169,00), blend de uvas orgânicas lorena e isabel, e o laranja Cacique Maravilha (R$ 244,00), feito com moscatel de Alejandria, brilham na carta — que está sempre mudando por oferecer opções naturais, de menor produção. Para acompanhar, o trio de ostras (R$ 40,00) vem com salsa de chorizo e sorbet de pepino. Outras pedidas ficam por conta da tortilha suculenta (R$ 44,00), de porco desfiado, sour cream, picles de cebola-roxa e coentro, e do garota de copanema (R$ 58,00), lula carioca grelhada e cremosa com ajo blanco (sopa fria), vinagrete de pera, dill e farofa de pão. O espaço ainda tem café e brunch nas manhãs de sábado e domingo.
Rua Gomes Carneiro, 130, Ipanema, 97493-0246 (30 lugares). 18h/0h (sex. até 1h; sáb. 10h/17h e 18h/1h; dom. 10h/17h; fecha seg. e ter.). @virtuosovinho. Aberto em 2024.
LAGOA
Bar Lagoa. Fundado em 1934 como Bar Berlim, quando Ipanema e Leblon eram bairros quase inabitados, mudou de nome por conta da Segunda Guerra Mundial. O local chegou a ser apedrejado por pessoas revoltadas com o bombardeamento dos navios brasileiros pelos alemães. Atualmente, mantém o estilo da época no salão, onde os garçons de gravata borboleta equilibram as bandejas com pratos típicos. Entre as especialidades estão o tornedor a lagoa (R$ 165,00), com bacon, ervilha, palmito, aspargo, batata prussiana e pão integral; e o eisbein (R$ 102,00), joelho de porco com chucrute. Um bom começo é a porção de salsichão (R$ 69,00), que pode ser branco ou vermelho. O bolinho de bacalhau (R$ 80,00, dez unidades) também tem boa saída. Finalize com o clássico romeu e julieta (R$ 26,00), a indefectível combinação entre goiabada e queijo. O chope gelado (R$ 12,50), claro ou escuro, desce bem, assim como a caipirinha clássica de limão (R$ 32,00).
Avenida Epitácio Pessoa, 1674, Lagoa, 2287-1112 (210 lugares). 12h/0h. @barlagoa. Aberto em 1934.
LARANJEIRAS
Armazém Cardosão. Por ali, tudo tem ziriguidum: do cardápio brasileiríssimo à música que embala o público quase diariamente — as terças são de jazz, tem roda de samba nas quintas, e a MPB toma conta do espaço às sextas. Servida aos fins de semana, a feijoada (R$ 86,90, individual) foi eleita a melhor do Rio no ano passado por VEJA RIO COMER & BEBER. A batida de coco com limão (R$ 75,00, 1 litro) é excelente aperitivo. Entre os petiscos, variados tipos de bolinhos, como o cardosão (R$ 25,90, duas unidades), de aipim recheado com queijo e enrolado no bacon; e o de bacalhau (R$ 41,90, seis unidades). Para brindar, o endereço oferece cervejas tradicionais (R$ 15,90 o casco de Spaten) e artesanais, incluindo o rótulo da casa, a Armazém Cardosão Session IPA (R$ 26,00, 500 ml).
Rua Cardoso Júnior, 312, Laranjeiras, 96491-7924 (100 lugares). 17h/23h (sex. até 23h30; sáb. 12h/22h; dom. 12h/21h; fecha seg.). @armazemcardosao. Aberto em 1954.
Casa Milà. Cozinha de inspiração espanhola em um ambiente que propicia bons encontros, sem perder o tempero brasileiro. Assim é o delicioso espaço na Praça São Salvador, que oferece tapas em meio ao clima boêmio. A tortilla de batatas (R$ 45,00) dita o clima e pode anteceder a panza de cerdo crocante com chutney de cranberry (R$ 58,00), barriga de porco assada em baixa temperatura, que chega à mesa macia por dentro e dourada por fora. Entre os pratos principais, chamam atenção o camarão no coco (R$ 198,00, para dois), servido em creme de requeijão e leite de coco dentro da fruta, e a moquequinha negra (R$ 138,00), preparada com arroz negro e frutos do mar. Na última etapa, a crema catalana (R$ 38,00) traz crosta de açúcar caramelizado em versão clássica. A carta de drinques é assinada por Walter Garin e traz o refrescante gin basil smash (R$ 39,00), com suco de limão-siciliano, xarope de açúcar e manjericão.
Rua Esteves Júnior, 28, Laranjeiras, 97215-1447 (80 lugares). 12h/23h. @casamilarj. Aberto em 2021.
LEBLON
Áriz. O foco são os espumantes, do Casa Perini brut (R$ 120,00) à Veuve Clicquot brut (R$ 690,00). Também há coquetéis como o bebame (R$ 40,00), que leva vodca, Licor 43, gengibre, limão e ginger ale; e o brasilidade (R$ 40,00), com vermu de caju, amaro Averna, cachaça envelhecida e bitter de laranja. Para petiscar, boas pedidas são a bruschetta de queijo de cabra (R$ 40,00) e o carpaccio artesanal de filé-mignon (R$ 54,00). Novidade, a pupunha assada com vinagrete de castanha-de-caju (R$ 40,00) já conquistou fãs, enquanto a tábua de charcutaria e queijos (R$ 120,00) segue como uma escolha certeira. Quem estiver com mais fome pode investir no ravióli de costela (R$ 68,00) ao molho de cogumelos assados e castanha-de-caju tostada. A casa com ambiente intimista mudou sua proposta e passou a ser um listening bar, com DJs tocando de quinta a sábado.
Rua Dias Ferreira, 50, Leblon, 96458-0593 (70 lugares). 18h30/0h (qui. até 1h; sex. e sáb. até 2h; fecha seg.). @ariz.bar. Aberto em 2023.
Bar Cortés. Anexo ao Cortés Assador, o bar chega como uma proposta mais despojada. O salão alterna sofás de couro para grupos, mesas e balcão integrado ao restaurante. Daniela França Pinto assina o cardápio, que traz rosbife artesanal com uvas assadas e picles de cebola-roxa (R$ 46,00), bem como uma tábua de charcutaria (R$ 62,00), com cortes como a cecina de wagyu. Na carta de Gabriel Szklo, do paulistano Pina Drinks, surgem cinco versões de negroni (de R$ 38,00 a R$ 44,00) e refrescantes spritzes, caso do limoncello com manjericão (R$ 42,00). A seleção de vinhos é a mesma do irmão mais velho, com 100 rótulos — vinte deles servidos em taça nos tamanhos de 100, 200 ou 350 ml, ótima opção para quem quer degustar diferentes variedades. Das 16h às 20h, a happy hour oferece chope Heineken (R$ 19,90, 300 ml) e caipirinha (R$ 36,00) em dobro, além do combo porteño (R$ 98,00), com coxinhas, polentas, chips e linguiça.
Shopping Leblon, 4º piso, 3576-9707 (58 lugares). 12h/22h (sex. e sáb. até 22h30; seg. 12h/15h e 18h/22h). @cortesasador. Aberto em 2025.
Bar de Sto António. A chegada de Alexandre Henriques à sociedade trouxe renovação ao endereço, que já servia comida portuguesa como Tasca Miúda. A mudança não foi só no nome, mas também no menu, agora sob o comando do chef Luiz Petit. Os bolinhos de bacalhau com queijo da Serra da Estrela (R$ 28,00 a unidade) são para comer sem culpa. Na ala dos principais, o bacalhau tia alice (R$ 248,00, serve duas pessoas), pétalas de lombo e camarões refogados com natas, batata e cebola caramelizadas, finalizado no forno, é uma receita clássica vinda da cidade de Fátima. Já o bitoque de st. antónio (R$ 98,00) é a releitura do francês steak frites, com mignon, ovo estalado, batata portuguesa fininha e molho rôti, à base de caldo de carne e vinho tinto. Para acompanhar, uma boa carta de vinhos — nem precisa dizer a nacionalidade —, mas não deixe de experimentar o porto tônica (R$ 34,00), com vinho do Porto branco seco e água tônica.
Rua Humberto de Campos, 827-B, Leblon, 3518-0810 (80 lugares). 12h/23h (seg. e sáb. até 0h; dom. até 20h). @bardestoantonio. Aberto em 2024.
Boteco Boa Praça. Depois da primeira unidade, aberta em 2019, no Leblon, a casa ganhou mais três endereços — em Ipanema, Niterói e na Barra. A grande novidade é que o cardápio passou a ser assinado pelo chef Pedro de Artagão. Ele manteve a famosa feijoada (R$ 110,50) — com lombo suíno, carne-seca, costelinha, linguiça calabresa e paio —, servida com torresminho, couve no alho, laranja, arroz e farofa. Mas trouxe pratos novos, como as fritas marechal (R$ 51,50), homenagem à famosa iguaria de Marechal Hermes, com calabresa, frango à passarinho, alho frito e maionese verde. O drinque meu cajueiro (R$ 36,90), com caju macerado, gim, calda de compota da fruta, suco de limão e um toque de espumante, ou as garrafas de cerveja (R$ 22,50 a Brahma duplo malte) são perfeitos para acompanhar.
Rua Dias Ferreira, 12, Leblon, 5990-2359 (80 lugares). 12h/0h (qui. e dom. até 1h; sex. e sáb. até 2h); Avenida Vieira Souto, 110, Ipanema, 3496-8241 (120 lugares). 17h/1h (seg. e ter. até 20h; sex. e sáb. 12h/2h; dom. a partir das 12h). Aberto em 2019.
Boteco Rainha. Os azulejos azuis podem dar a ideia de um restaurante português, e há deliciosas receitas inspiradas no além-mar, mas o botequim do Grupo Irajá faz um tributo aos antigos restaurantes cariocas. O torresmo de barriga (R$ 47,50) e o filé à oswaldo aranha (R$ 216,50, para duas pessoas), com alho na manteiga, arroz branco, batatas portuguesas e farofa de ovos, são bons exemplos. Já o gostinho lusitano está no bacalhau à lagareiro (R$ 264,50, para duas pessoas), com batatas, brócolis, alho, cebola e azeitonas. De sobremesa, vale se deliciar com a banana frita com caramelo e sorvete (R$ 39,50). Um bom vinho português, como o verde Aveleda Fontes (R$ 170), embala a refeição. Bem próximo fica o Boteco Princesa e as duas casas também têm endereços na Barra.
Rua Dias Ferreira, 247, Leblon (108 lugares). 12h/23h (dom. até 22h); Shopping Rio Design Barra (150 lugares). 11h30/23h. @boteco_rainha. Aberto em 2020.
Bracarense. Já são mais de sessenta anos de tradição, que fazem do bar endereço certo da boemia carioca. O chope Brahma (R$ 10,80, 300 ml) é o que sai mais, mas vale provar a caipirinha cremosa de maracujá com lima-da-pérsia (R$ 26,00), feita com cachaça 7 Engenhos. Para petiscar, aposte nas unidades do bolinho de polenta com porco (R$ 7,00) e do croquete mussaralho (R$ 7,00), que, como o nome indica, leva mussarela e alho. As porções também acompanham bem as bebidas: pernil acebolado (R$ 57,00) e queijo de coalho com melado (R$ 50,00). Sanduíches de carne assada (R$ 25,00) e de linguiça com aïoli (R$ 27,00) são outras boas pedidas. De segunda a sexta, das 11h às 15h, a casa oferece almoço executivo. As mesas sempre lotadas comprovam a fama do local como um dos mais disputados do Leblon.
Rua José Linhares, 85-B, Leblon (100 lugares). 11h/0h (ter. e qua. até 23h; dom. até 21h; fecha seg.). @bar_bracarense. Aberto em 1961.
Herr Pfeffer. A pequena lojinha com madeira em destaque na decoração oferece sabores germânicos no menu e na carta de cervejas, com mais de 100 opções. O croquete de carne (R$ 23,00, duas unidades) faz sucesso como entrada, assim como as salsichas cozidas ou grelhadas — a frankfurter cozida sai por R$ 35,00. Entre as especialidades principais, destaque para o kassler (R$ 120,00), carré de porco defumado; e o eisbein (R$ 136,00), tradicional joelho de porco cozido. Ambos têm guarnição inclusa e servem duas pessoas. A tradicional feijoada alemã (R$ 139,00), que leva feijão-branco, kassler, lombo, costela, salsichas branca e defumada, batata, cenoura e arroz branco, é servida de sexta a domingo. Para molhar a palavra, experimente o drinque flor de sevilla (R$ 35,00), com gim especial, tônica, canela de pau e laranja. Rua Conde de Bernadotte, 26-D, Leblon, 97533-8328 (40 lugares). 11h30/23h (sex. e sáb. até 0h). @herrpfefferleblon. Aberto em 2002.
Jobi. Clássico da boemia, o bar abriu em 1956 e ficou conhecido por servir PFs para os operários das obras que o cercavam. Na década seguinte, passou a receber clientes em busca de petiscos com inspirações portuguesas e chope gelado. Hoje, é famoso pelo bolinho de bacalhau (R$ 60,00, seis unidades). Os pastéis (R$ 11,50 a unidade) nos sabores carne, carne-seca com catupiry, camarão, pernil, pizza e queijo também saem bastante. Para forrar melhor o estômago, vale pedir os sanduíches de pernil com abacaxi (R$ 33,00) e o bauru (R$ 68,00), com filé-mignon, queijo, ovo, alface e tomate. Há ainda pratos para refeição e almoço executivo nos dias de semana, das 12h às 18h. O chope Brahma é servido em três medidas: 200 ml (R$ 8,50), 300 ml (R$ 11,00) e 400 ml (R$ 15,00).
Avenida Ataulfo de Paiva, 1166-B, Leblon, 2274-0547 (70 lugares). 11h/3h. @bar_jobi. Aberto em 1956.
Liz Cocktails & Co. Em meio ao agito da Rua Dias Ferreira, a empreitada do mixologista Tai Barbin é intimista, com iluminação baixa e coquetéis que são verdadeiras obras de arte. Barbin iniciou neste ano a trilogia O Diário de Liz — A Arte Secreta da Mix Botânica, e a carta de drinques é apresentada num livro com belíssimas ilustrações do ingrediente principal de cada criação. Do brioche ao açaí, os inusitados insumos despertam a curiosidade dos clientes. O cupuaçu (R$ 42,00), feito com rum Havana Club 3 anos, tequila Patrón, fruta do Norte, abacaxi, limão-taiti e cumaru. Assim como o gergelim (R$ 65,00), com whisky Glenlivet Founders Reserve, Amaro Averna com fat wash de tahine, vermute rosso, maple, óleo de gergelim, pimenta asiática e um toque de sal. Para beliscar, as guiozas crocantes de porco com maionese de sriracha (R$ 48,00, sete unidades) são ótimas pedidas.
Rua Dias Ferreira, 679-A, Leblon, 98224-3611 (72 lugares). 18h/1h (dom. 17h/0h; fecha seg.). @lizcocktails. Aberto em 2019.
Pabu Izakaya. Este legítimo bar japonês recebe os comensais no coração do Leblon. A decoração e os sabores transportam os clientes para o Japão. A guioza de porco (R$ 39,00, quatro unidades), com maionese da casa, é crocante e suculenta. O lámen de porco (R$ 62,00), com massa fresca, caldo de porco e frango, copa lombo, ovo perfeito, alga e brotos, é ótima escolha para matar a fome. Outra opção é o shakedon (R$ 79,00), salmão grelhado, teriyaki, ovas do pescado, ovo perfeito, cebolinha e gohan. A gatinha japonesa mais famosa batiza uma das sobremesas mais pedidas: hello kitty (kat) (R$ 29,00), brownie de chocolate cremoso com caramelo de missô e KitKat. De segunda a sexta, das 12h às 16h, tem executivo, com entrada e bentô ou principal (R$ 64,00). Para beber, aposte no natsu (R$ 34,00), mescla de soju, cordial de capim-limão, limão-siciliano e tônica.
Rua Humberto de Campos, 827, Leblon (50 lugares). 12h/23h (qui. a sáb. até 0h). @pabuizakayario. Aberto em 2017.
Sardinha Taberna. O sucesso da primeira unidade, no Leblon, fez o charmoso bar português ganhar filiais na Barra, Botafogo, Tijuca e Niterói. Como esperado, o bacalhau tem destaque no menu. Entre as opções para abrir os trabalhos, a punheta de bacalhau (R$ 39,90) consiste no pescado desfiado com cebola e azeitona. Em seguida, experimente o novo bacalhau à brás (R$ 209,90), com lombo de Gadus morhua, purê de batata, cebola confitada e camarão ao azeite e alho. Os doces da terrinha não ficam de fora: pastel de nata (R$ 14,90). Para beber, vá de porto tonic (R$ 41,90), que leva folhas de louro, pimenta-malagueta, vinho Porto branco, flor de sabugueiro, laranja e tônica. A casa oferece ainda almoço executivo, com entrada, prato principal e sobremesa, a R$ 69,90.
Rua Aristides Espínola, 101, Leblon (50 lugares). 12h/0h (seg. até 23h); BarraShopping (80 lugares). 12h/22h; Botafogo Praia Shopping (130 lugares). 12h/22h; Shopping Tijuca (130 lugares). 12h/22h. @sardinhataberna. Aberto em 2021.
URCA
Bar Urca. Tradição há nove décadas, o estabelecimento é parada obrigatória para turistas e cariocas. Basta pedir uma cerveja bem gelada — Budweiser de 300 ml (R$ 14,00) — e se jogar nos petiscos. O pastel (R$ 13,00) e a empada de camarão (R$ 15,00) fazem sucesso na famosa mureta em frente ao bar. Quem se sentar à mesa do salão refrigerado pode pedir polvo grelhado com arroz de brócolis e batatas coradas (R$ 125,00) ou bacalhau na posta cataplana com batatas ao murro e cebolas assadas (R$ 131,00). Há ainda opções mais generosas que servem de duas a três pessoas. O bacalhau à gomes de sá (R$ 280,00), desfiado com cebola refogada no azeite, ovo cozido, batata sautée e arroz, é uma boa pedida.
Rua Candido Gaffree, 205, Urca, 2295-8744 (66 lugares). 8h/23h. @barurca. Aberto em 1939.
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