Cariocas devem tomar segunda dose da vacina no mesmo posto da primeira

A segunda etapa de imunização começa a ser realizada nesta semana. Os imunizantes estão garantidos para quem já tomou a primeira dose

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 fev 2021, 12h46 - Publicado em 23 fev 2021, 12h43
Vacina
Vacina: até o mês de setembro serão vacinados todos os cariocas acima de 12 anos (Whitesession_Pixabay/Divulgação)
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Os grupos prioritários para vacinação contra Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro que receberam dose de um dos dois primeiros lotes da CoronaVac começam nesta semana a tomar a segunda dose do imunizante, aplicada 28 dias após a primeira.

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O secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, faz um alerta. “A pessoa que tomou a primeira dose em uma unidade de saúde só pode tomar a segunda dose na mesma unidade. Outra recomendação é para as pessoas buscarem os postos de saúde no período da tarde, pois de manhã eles costumam ficar mais cheios”, disse na segunda (22), durante participação na reunião do Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19.Cariocas devem tomar segunda dose da vacina no mesmo posto da primeiraCariocas devem tomar segunda dose da vacina no mesmo posto da primeira

O secretário assegurou que a segunda dose está garantida para todos que tomaram a primeira dose. “Para os dois primeiros lotes da CoronaVac, a decisão da Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério de Saúde foi reservar a segunda dose. Foi o que a gente fez”. Ele disse ainda que, no caso dos idosos, há vacinação em domicílio.

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A Coronavac é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório farmacêutico chinês Sinovac. O imunizante obteve aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial em 17 de janeiro e foi o primeiro a ser distribuído aos estados brasileiros para combate à Covid-19.

Outra vacina que está sendo distribuída no país foi desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica inglesa AstraZeneca. Um acordo selado com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) permitiu que esse imunizante também fosse produzido no Brasil. Seu regime de aplicação é distinto do da CoronaVac: a segunda dose deve ser ministrada três meses após a primeira.

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Segundo dados divulgados na semana passada pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, o governo fluminense recebeu cerca de 855 mil doses da CoronaVac e 185 mil do imunizante da Oxford/AstraZeneca. Todos os 92 municípios do estado receberam parcelas desse total, mas chegou a haver suspensão da vacinação na capital por falta do imunizante.

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