Novo secretário de Saúde reduzirá custos para conter a crise

Luiz Antonio de Souza Teixeira Júnior só tomará posse a partir de 1º de janeiro, mas já avisou que corte afetará UPAs e até hospitais de referência

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 5 dez 2016, 11h35 - Publicado em 28 dez 2015, 16h10
Hospital Getúlio Vargas
Hospital Getúlio Vargas (Reprodução/Governo do Estado do Rio de Janeiro)
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O novo secretário de Estado de Saúde, o médico Luiz Antonio de Souza Teixeira Júnior, que assumirá o cargo a partir de 1º de janeiro, anunciou que cortará custos para enfrentar a crise. Após criticar o fechamento das emergências de hospitais como o Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte, Teixeira disse ainda que o corte afetará instituições como as UPAs e o Hospital do Cérebro. O médico foi nomeado após o atual secretário Felipe Peixoto anunciar sua saída da secretaria de Saúde para se candidatar à prefeitura da cidade de Niterói. A saúde pública estadual vive hoje sua maior crise da história. O governador Luiz Fernando Pezão irá vender o helicóptero que atende ao Programa Estadual de Transplantes (PET) para reduzir os gastos de custeio. 

+ Secretário de saúde deixa o posto ainda neste mês

A grave crise econômica do estado tem prejudicado o atendimento na rede estadual de saúde. O governo agora aguarda por repasses de verbas federais para aliviar os problemas, já estão garantidos R$ 45 milhões, e ainda são esperados outros R$ 250 milhões nas próximas 48 horas. O secretário orienta que a população vá às unidades de saúde, mesmo que estejam fechadas para receber encaminhamento para outras unidades. O governador já afirmou que precisa de R$ 250 a R$ 350 milhões para garantir os pagamentos na área da saúde até janeiro.

 Governo do Rio vai vender helicóptero para reduzir gastos de custeio

A falta de recursos já afetou o funcionamento de 12 hospitais da rede estadual. Faltam insumos de primeira necessidade, inclusive comida. Há ainda atrasos no pagamento de pessoal. Como consequência cirurgias suspensas, inclusive as de alta complexidade como de coração e transplantes de órgãos, e emergências funcionam parcialmente. Garis estão fazendo  limpezas das unidades.

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