Dez motivos para visitar o Parque Madureira

VEJA Rio visitou o Parque Madureira, terceira maior área verde do Rio, e mostra as melhores atrações do espaço, como mesas para tênis de mesa, quadras poliesportivas e ciclovia

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 dez 2016, 15h31 - Publicado em 3 jul 2012, 18h50

Fotos: Fernando Frazão

Ponto nevrálgico da área mais urbanizada do Rio, onde linhas de trem cortam a paisagem rumo a Belford Roxo e fábricas produzem de roupas a biscoitos em ritmo frenético, Madureira tem agora um oásis de natureza em sua paisagem. Desde o dia 23 de junho, visitantes e moradores do bairro podem desfrutar da terceira maior área verde carioca – menor apenas que o Aterro do Flamengo e a Quinta da Boa Vista. Trata-se do Parque Madureira, área com 103 000 metros quadrados, o equivalente a 12 campos de futebol, em que estão distribuídas atividades esportivas, mirante, praças de alimentação e pistas para caminhada. Outro destaque fica pelo emprego de tecnologias ecológicas, como o reuso da água da chuva para a irrigação de plantas e as 400 lâmpadas LED, que consomem a metade da energia de um modelo comum.

Foram investidos 100 milhões de reais para transformar o antigo terreno baldio da Light em um espaço repleto de atrações. A mudança começa pelo plantio de 52.000 mudas, 432 árvores nativas e 194 palmeiras, assim como 21.500 metros quadrados de grama verdinha. Promete-se que o espaço, que conta ainda com cinco fontes, diminua a temperatura do entorno em até 5 graus celsius, um alívio para o bairro, que tem 98% do território coberto pelo concreto de avenidas e edifícios. Além do convívio com a natureza, quem for ao parque pode também aproveitar as quadras poliesportivas, assim como as mesas para pingue-pong, os campos de futebol e uma rampa de skate enorme, projetada pelo campeão mundial Bob Burnquist.

Para desvendar o Parque Madureira, VEJA Rio visitou o espaço nesta terça (3) e conta o que ele tem de melhor – e o que precisa ser aperfeiçoado.

Jardim Botânico. Com espécies nativas e exóticas, foi feito especialmente para os deficientes visuais. Eles podem tocar e identificar cada planta pela textura e o cheiro das folhas.

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Fontes. Caminhando pela área das fontes, é possível esquecer o burburinho do entorno enquanto houve-se apenas o barulho das águas. No total, são cinco jatos d’água e lagos que ocupam 1600 metros quadrados, ajudando a reduzir a temperatura.

Pista de skate. Pode-se dizer que é uma das atrações mais aguardadas. Em fase final de acabamento, terá espaço para modalidades street, longboard e vertical. O maior vão possui 3,5 metros de profundidade e, somando-se todo o espaço, são 3.850 metros quadrados reservados aos skatistas.

Praça do Samba. Próximo à quadra da Portela, uma das mais tradicionais escolas de samba cariocas, o parque também ganhou uma área dedicada ao ritmo. Lá, bambas da região vão tocar numa praça com capacidade para 360 pessoas sentadas ou 3.000 em pé.

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Pedalando é mais rápido. Caso não queira caminhar por mais de um quilômetro para conhecer toda a extensão. é possível alugar uma bicicleta no sitema Bike Rio (confira aqui o site do programa). Outra opção são as bicicletas com dois e três lugares, que custam R$ 10,00 o período de 30 minutos.

Que tal uma partida de dama? No trecho mais agradável, logo à frente das fontes d’água, há nove mesas de jogos para partidas de damas e xadrez.

Quadras esportivas. Já estão disponíveis a quadra de volêi de praia e futebol society e, em fase final de acabamento, duas poliesportivas.

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Centro de educação ambiental. É a sede administrativa e tem como destaque uma belíssima parede verde, recoberta por frondosas bromélias. Lá, o visitante pode se inscrever para aulas de tênis de mesa, basquete, caminhada orientada e musculação. Ainda aguarda, no entanto, o início de atividades educativas sobre o meio ambiente.

Academia para a terceira idade. Bastante concorrida, é um dos trechos mais procurados. Lá, idosos fazem exercícios leves ao longo de todo o dia. Mas, atenção: evite os horários de sol forte, já que não há áreas sombreadas.

Praças de alimentação. São três, distribuídas ao longo do parque. É possível escolher entre sanduíches do Bob’s, e cachorros-quente da rede Dog’s, entre outras opções. Fazem falta, no entanto, opções mais saudáveis que incluam frutas e refeições leves.

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E o que precisa melhorar?

Não há espaços sombreados ainda, já que as plantas estão em fase inicial de crescimento. Por isso, o sol bate inclemente em todos os cantos e as raras sombras são disputadíssimas.

Nem todos os banheiros encontram-se em funcionamento. Durante a visita, quatro dos oito estavam fechados.

Prometida como principal espaço para educação e tecnologia, a Nave do Conhecimento ainda está em obras. Se o parque foi inaugurado, ela já deveria estar em operação. O mesmo pode-se dizer do deque com vista para todo parque.

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Como chegar: Rua Soares Caldeira, 115, Madureira (Em frente ao Madureira Shopping). De terça a domingo, das 5h à 0h. Grátis.

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