3 obras para ver na mostra… Heitor dos Prazeres É Meu Nome
Exposição no CCBB reúne mais de 200 trabalhos do artista no campo visual, musical, do samba e da moda, com trabalhos que retratam o pós-abolição
![Mulher Abstrata](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/06/JA-103074-1-A-mulher-abstrata.jpg?quality=70&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Mulher Abstrata foi uma das pinturas de Heitor dos Prazeres (1898-1966) presentes na VI Bienal de São Paulo. A tela do começo dos anos 1960 é uma representação da esposa do artista, Nativa Prazeres, e também das raças que constituem o povo brasileiro.
![HP—Sem-título o samba (Sem Título, 1957)](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/06/HP-Sem-ti%CC%81tulo.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Enquanto as elites econômicas se voltavam aos valores do branco europeu, o artista carioca cantava e retratava o que via como homem negro no Rio: o samba (Sem Título, 1957), a capoeira, a religiosidade de matriz africana e a repressão policial.
![Caboclo-Indio—OScart–1942.jpg Caboclo](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Caboclo-Indio-OScart-1942.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Do início da década de 40, Caboclo remete à influência dos povos indígenas na cultura brasileira, em interação com a cultura dos povos africanos, ambos vitimizados pela prática colonialista. A figura mestiça também é cultuada por religiões de matriz africana.
CCBB. Rua Primeiro de Março, 66, 1º andar, Centro. → Qua. a sáb., 9h/21h. Dom., 9h/20h. Grátis. De 28 de junho a 18 de setembro.
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