5 obras para ver em… Conversas Entre Coleções, na Casa Roberto Marinho
Recém-inaugurada no centro cultural no Cosme Velho, a mostra tem curadoria de seis dos mais importantes colecionadores do país
![jean-baptiste-debret](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Jean-Baptiste-Debret.-Esclaves-Negrees-de-Differents-Nations.-Litografia-aquarelada-por-pochoir-sobre-papel.-336-x-519-cm.-Colecao-Roberto-Marinho-Instituto-Casa-Roberto-Marinho.-foto-Cristiana-Isidoro.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Escravos Negros de Diferentes Nações, de Jean-Baptiste Debret (séc. XIX). Destaque da Coleção Roberto Marinho, a tela do pintor que integrou a Missão Artística Francesa no Rio mistura litografia e aquarela. Selecionada por Mara e Marcio Fainziliber, a obra foi posicionada junto a Polvo, de Adriana Varejão, chamando a atenção para questões raciais.
![Carlos-Vergara.-Painel-de-Genebra,-2011-(feito-originalmente-em-1973).-Pigmento-sobre-papel-e-papel-kraft-recortado.-74,5-x-159-x-5-cm-(moldura).-Coleção-Monica-e-George-Kornis.-foto-Jaime-Acioli.jpg Painel de Genebra, Carlos Vergara (2011)](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Carlos-Vergara.-Painel-de-Genebra-2011-feito-originalmente-em-1973.-Pigmento-sobre-papel-e-papel-kraft-recortado.-745-x-159-x-5-cm-moldura.-Colecao-Monica-e-George-Kornis.-foto-Jaime-Acioli.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Painel de Genebra, Carlos Vergara (2011). Produzida originalmente em 1973, a peça de um dos ícones da pop art brasileira traz pigmentos sobre papel kraft recortado. Ela integra a coleção de Mônica e George Kornis, que buscam construir um panorama histórico da gravura artística nacional desde sua origem, no início do século XX.
![Ismael-Nery.-Rio-de-Janeiro,-1926.-Aquarela-sobre-papel.-20,3-x-25,4-cm.-Coleção-Roberto-Marinho—Instituto-Casa-Roberto-Marinho.-foto-Pedro-Oswaldo-Cruz.jpg Aquarela sobre Papel, de Ismael Nery (1926)](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Ismael-Nery.-Rio-de-Janeiro-1926.-Aquarela-sobre-papel.-203-x-254-cm.-Colecao-Roberto-Marinho-Instituto-Casa-Roberto-Marinho.-foto-Pedro-Oswaldo-Cruz.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Aquarela sobre Papel, de Ismael Nery (1926). Escolhida por Marcia e Luiz Chrysostomo, a pintura do artista paraense (1900-1934) mescla curvas femininas ao Pão de Açúcar, representando o íntimo, o etéreo e o subliminar. Está disposta próximo a criações contemporâneas de nomes como Maria Helena Andrés e Arnaldo Antunes.
![Beatriz-Milhazes.-Perche-Vienne-la-Pancia_,-1990.-Acrílica-sobre-plástico-e-tela.-160,5-x-134,5-cm.-Coleção-Mara-e-Marcio-Fainziliber.-foto-Jaime-Acioli.jpg Perche Vienne la Pancia?, de Beatriz Milhazes (1990)](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Beatriz-Milhazes.-Perche-Vienne-la-Pancia_-1990.-Acrilica-sobre-plastico-e-tela.-1605-x-1345-cm.-Colecao-Mara-e-Marcio-Fainziliber.-foto-Jaime-Acioli.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Perche Vienne la Pancia?, de Beatriz Milhazes (1990). Oriunda da coleção de Mara e Marcio Fainziliber, é uma das primeiras criações da artista carioca com a técnica batizada por ela de monotransfer. Com uma linguagem bem particular, Milhazes pinta sobre uma folha de plástico transparente e depois transfere o elemento já seco para a tela.
![vik-muniz-©-Vik-Muniz-¿-AUTVIS,-Brasil,-2023.jpg Pictures of Junk: WWW (World Map), de Vik Muniz (2008)](https://beta-develop.vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/vik-muniz-%C2%A9-Vik-Muniz-%C2%BF-AUTVIS-Brasil-2023.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Pictures of Junk: WWW (World Map), de Vik Muniz (2008). Ao final da exposição, o tríptico de grandes dimensões chama a atenção dos visitantes. O mapa-múndi feito a partir de “sucata tecnológica” — e posteriormente fotografado — pertence à coleção de Paulo Vieira, diretor executivo do MAM Rio. Na mostra, a imagem dialoga com uma pintura de Luiz Zerbini.
Casa Roberto Marinho. Rua Cosme Velho, 1105, Cosme Velho. → Ter. a dom., 12h/18h. R$ 5,00 a R$ 10,00 (qua., grátis). Até março.
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui