Após reforma de 7 milhões, Museu Casa de Benjamin Constant é reaberto

Espaço tombado em Santa Teresa conta com 10 000 metros quadrados de área verde e teve as instalações modernizadas; entrada é gratuita

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 dez 2023, 17h02
Museu Casa de Benjamin Constant: espaço rebriu depois de seis anos fechado para reformas (Instagram/Reprodução)
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Após passar seis anos fechado para reformas, o Museu Casa de Benjamin Constant, em Santa Teresa, reabriu no mês passado. O espaço conta a trajetória de seu patrono e seu papel na proclamação da república, além da história familiar cotidiana do período, mostrando as transformações ocorridas no ambiente doméstico entre os séculos XIX e XX.

A obra custou cerca de 7,1 milhões de reais e contemplou dois edifícios históricos: a casa onde viveu Benjamin Constant, que hoje abriga o museu, e a construção onde residiu a filha do militar e professor, que atualmente é a sede administrativa.

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Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1958, o espaço passou a contar com instalações mais modernas e acessíveis. Ganhou um laboratório de conservação, uma reserva técnica e um salão multiuso para atividades educativas, palestras e seminários, além de um anexo de apoio aos funcionários, com refeitório e banheiros.

O museu agora possui uma passarela para pedestres e uma rampa de acesso ao platô inferior do terreno, antes fechado à visitação. As casas históricas são cercadas por mais de 10 000 metros quadrados de área verde, que integra a área de proteção ambiental de Santa Teresa.

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Construída em 1860 por Antônio Moreira dos Santos Costa, a residência foi a primeira casa da República do Brasil. Planejada em um estilo neoclássico, com caramanchão e coreto em um parque de árvores, possui uma planta de arquitetura em formato de U, criando um pátio interno.

Militar, engenheiro, professor e político, Benjamin Constant (1837-1891), conhecido como o Fundador da República, mudou-se para a residência em 1890 e viveu nela até sua morte, em 22 de janeiro de 1891. No ano de 1958, o General Pery Constant Beviláqua (1899-1990), bisneto de Benjamin, solicitou ao Iphan uma intervenção no imóvel, que estava em ruínas. A casa, então, foi tombada.

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Após a morte da filha mais nova de Benjamin, Araci (1882-1961), o imóvel foi retomado pela União e pelo Iphan, que começaram o trabalho de organização do museu. Em 18 de outubro de 1982, foi inaugurado o Museu Casa de Benjamin Constant, reunindo móveis e objetos, além de livros, documentos e fotografias do arquivo pessoal do homenageado e de seus familiares. Em 2017, ele foi fechado para reformas, tendo sido reaberto somente no último dia 18 de novembro.

O museu fica na rua Monte Alegre, 255, Santa Teresa, e tem entrada gratuita. O parque abre diariamente das 8h às 17h. Já a casa histórica funciona de terça a sexta, das 10h às 17h. Aos sábados, domingos e feriados, abre das 13h às 17h. 

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