Artistas transformam Ladeira da Glória em galeria de arte a céu aberto

Mural-galeria conta com intervenções de cinco artistas que resgatam a ancestralidade do bairro. Inauguração será no domingo (25), às 11h

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 set 2022, 16h51 - Publicado em 23 set 2022, 16h48
Foto mostra arte na Ladeira da Glória
Ladeira da Glória: obra ocupa 300 metros quadrados (./Divulgação)
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A partir deste domingo (25), quem passar pela Ladeira da Glória poderá apreciar uma verdadeira galeria de arte a céu aberto. O novo mural-galeria de arte urbana é uma iniciativa do projeto Caminho Ancestral da Glória, com curadoria da museóloga Mariana Varzea, criadora do site Ó Glória!, que vai retratar o patrimônio cultural material e imaterial do bairro por meio de diversas linguagens visuais. A inauguração do espaço será às 11h.

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Além de valorizar a região, a ideia da intervenção artística é resgatar matrizes indígenas e africanas, unindo o passado ancentral do bairro ao tempo contemporâneo da cidade. Serão ocupados 300 metros quadrados do muro na Ladeira da Glória. A obra, de impacto visual e sonoro, é criada por artistas de diferentes linguagens, sendo eles: Mana Bernardes, Antonio Ton e Anapuaka Tupinambá, além do fotógrafo Cesar Duarte e do antropólogo e fotógrafo Milton Guran.  

De acordo com a curadora da iniciativa, o mural vai conjugar as diferentes técnicas dos artistas envolvidos para recontar a potência cultural da Glória, que foi berço da civilização cultural carioca, com a sua matriz indígena tupinambá

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Antonio Ton foi o artista escolhido para referenciar essas várias camadas históricas da região. Já Mana Bernardes registrará um poema inédito com sua linguagem manuscrita no mural. A composição sonora inédita feita para a obra é do radialista indígena Anapuaka Tupinambá, criador da primeira rádio indígena do Brasil, a Yandê. Somam-se às intervenções as fotografias de Milton Guran e Cesar Duarte.

O projeto ainda traz como convidado o designer Jair de Souza, integrante do coletivo Rio Tupinambá Karioka, que atua pelo reconhecimento da matriz  indígena na região da Glória. Ele será responsável por trabalhar na unidade visual da obra.

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Mais informações sobre o mural, os artistas a trilha sonora e a história da região poderão ser acessadas pelo público por meio do QRCode no mural e da pagina www.caminnhoancestral.ogloria.art.br

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