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Exposição sobre o escritor Graciliano Ramos reabre o espaço cultural Arte Sesc, no Flamengo

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 12h20 - Publicado em 7 mar 2015, 01h00
Marc Ferrez
Marc Ferrez (Marc Ferrez/Coleção Gilberto Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles/)
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ESTREIAS

O Cronista Graciliano no Rio de Janeiro

Uma exposição sobre o escritor Graciliano Ramos (1892-1953), autor de Vidas Secas e Memórias do Cárcere, marca a reabertura do espaço cultural Arte Sesc, no Flamengo. Com acervo de fotos, periódicos, documentos, vídeos e uma recriação do local de trabalho do autor alagoano, a mostra enfoca especialmente a sua relação com o Rio.

Arte Sesc. Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo, ☎ 3138-1582 e 3138-1634. → Terça, 10h às 19h; quarta a sexta, 10h às 18h; sábado e domingo, 10h às 17h. Grátis. Até 19 de abril. A partir de terça (10).

Osmar Dilon

Um dos integrantes do movimento neoconcreto, Dilon (1930-2013) tem obras produzidas entre 1959 e 1972 reunidas na individual Não-Ob­je­tos Poéticos. Alguns dos trabalhos foram expostos apenas uma vez há mais de cinquenta anos, caso de Palavra em Branco e Palavra em Vermelho, ambas de 1970, letras tridimensionais de 1,80 metro, feitas com madeira.

Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Centro, ☎ 2232-4213 e 2242-1012. → Segunda a sexta, 11h às 18h; sábado e feriados, 11h às 17h. Grátis. Até 23 de maio. A partir de segunda (9).

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪ Amilcar de Castro

O artista mineiro dedicou-se, em grande parte de suas esculturas, a explorar as possibilidades de um método: em vez de acrescentar ou retirar matéria da obra, partia de uma única chapa de aço corten, que ele cortava e dobrava para criar um intrigante objeto tridimensional. Dezenas deles, nos mais diversos tamanhos, espalham-se pela exposição. Quatro chamam especial atenção: em grandes dimensões (o maior tem 4 metros de altura), ocupam os pilotis do MAM. Em menor número, esculturas de mármore, granito, madeira e vidro, além de pinturas, completam a mostra.

Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até domingo (15).

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EM CARTAZ

Ações, Estratégias e Situações nas Coleções do MAM

Materiais que questionam o senso comum da produção artística estão em foco na coletiva. Cerca de quarenta trabalhos de dezesseis artistas, criados fora de suportes convencionais, foram reunidos. Entre os brasileiros presentes na coletiva estão Artur Barrio, autor de 4 Dias 4 Noites – Livro 2, feito em nanquim e fita adesiva sobre caderno, e Waltercio Caldas, que assina Duas Portas, produzido com decalque e colagem sobre cartão.

Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 3 de maio.

✪✪✪ Apreensões e Objetosdo Desejo: Obras Doadas pela Receita Federal ao MNBA

Dezenove obras de arte apreendidas pela Receita Federal em outubro do ano passado agora integram a coleção do MNBA e são exibidas nesta coletiva. Há criações de nomes importantes, como o italiano Michelangelo Pistoleto, o indiano Anish Kapoor, o inglês Antony Gormley e os brasileiros Daniel Senise, Cildo Meireles e Beatriz Milhazes.

Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 3299-0600, ↕ Cinelândia. → Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis em março. A partir de abril, R$ 8,00 (pelo mesmo valor, o ingresso-família contempla até quatro parentes) e grátis aos domingos. Até o dia 29.

✪✪✪ Athos Bulcão

A produção do artista voltada para murais e painéis é privilegiada em Tradição e Modernidade. O acervo apresentado inclui uma série de reproduções oficiais de trabalhos de Bulcão (1918-2008), entre eles diversos realizados para construções públicas de Brasília (que ele ajudou a levantar, ao lado do arquiteto Oscar Niemeyer) e o Sambódromo carioca. Vale observar as plantas que acompanham os murais, reveladoras das intenções prévias do artista.

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Caixa Cultural — Galeria 2. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎ 3980-3815, ↕ Carioca. → Terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Até o dia 22.

✪✪✪ A Cidade Idealizada — O Rio de Janeiro Através dos Cartões-Postais (1900-1930)

Uma alentada seleção de cartões-postais ilustrados com fotografias do Rio do início do século XX mostra como era a cidade naquela época. Há registros de locais como Corcovado, Pão de Açúcar e a antiga Avenida Central (Avenida Rio Branco).

Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro, ☎ 3261-2550, ↕ Cinelândia. →Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até o dia 29.

✪✪✪ Guignard e o Oriente, entre o Rio e Minas

A coletiva promove um diálogo entre obras de Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) e duas vertentes estéticas: as xilogravuras orientais e o barroco brasileiro. Trabalhos de toque algo oriental assinados por outros artistas, a exemplo de Adriana Varejão, completam o acervo.

Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, s/nº, Zona Portuária, ☎ 3031-2741. → Terça, 10h às 19h; quarta a domingo, 10h às 17h. R$ 8,00. Grátis às terças. Meia-entrada para estudantes de escolas particulares e universitários. De quarta a domingo, grátis para alunos e professores da rede pública, crianças de até 5 anos e pessoas com mais de 60 anos. Até 26 de abril.

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Jean-Baptiste Debret

Integrante da Missão Artística Francesa, movimento que revolucionou o panorama das belas-artes no Brasil no início do século XIX, Debret tem 120 obras exibidas aqui. Pertencentes à Coleção Castro Maya, os trabalhos retratam cenas do Rio, em especial aquelas referentes à relação entre homens livres e escravos no país, tema caro ao artista.

Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. → Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 3 de maio.

✪✪✪ Limiares — A Coleção Joaquim Paiva no MAM

Dono de uma das mais expressivas coleções de fotografia do país (cedida ao MAM em regime de comodato no ano de 2005), o diplomata Joaquim Paiva tem uma fatia de seu acervo presente na mos­tra. Há retratos, flagrantes de cenas cotidianas, registros de caráter documental e flertes com as artes plásticas. Vindas do acervo do MAM, obras em diversas outras técnicas convivem com as fotos de Paiva, promovendo um diálogo.

Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 3883-5600. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 12h às 19h. R$ 14,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 14,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até o dia 29.

✪✪✪ Marcos Chaves

Uma visão original de cenários do Rio domina a individual Paisagens Não Vistas. Cerca de trinta obras criadas a partir de 1990, entre fotografias e vídeos, suscitam reflexões sobre diversos aspectos da cidade, em uma espécie de crônica visual.

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Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, s/nº, Zona Portuária, ☎ 3031-2741. → Terça, 10h às 19h; quarta  a domingo, 10h às 17h. R$ 8,00. Grátis às terças. Meia-entrada para estudantes de escolas particulares e universitários. De quarta a domingo, grátis para alunos e professores da rede pública, crianças de até 5 anos e pessoas com mais de 60 anos. Até 31 de maio.

✪✪✪ Um Passeio pelo Rio: a Cidade nas Andanças de Joaquim Manuel de Macedo

Trata-se de uma reunião de mais de cinquenta itens do acervo iconográfico do IMS, entre desenhos e gravuras. Textos sobre o Rio publicados na imprensa pelo escritor Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) inspiram a seleção de obras do início do século XIX. Trata-se de uma prazerosa viagem no tempo para apaixonados pelo Rio, que devem se deter diante dos trabalhos, especialmente as paisagens, reveladores de uma cidade que não existe mais.

Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400 e 3206-2500. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas na quinta e na sexta, às 17h. Até 12 de abril.

✪✪✪✪✪ Rio: Primeiras Poses — Visões da Cidade a Partir da Chegada da Fotografia (1840-1930)

Cerca de 450 imagens, registros do Rio de Janeiro entre meados do século XIX e início do seguinte, compõem a alentada exposição em homenagem ao aniversário de 450 anos da cidade. Há fotografias de pioneiros como Marc Ferrez, Augusto Malta e Georges Leuzinger, entre outros.

Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400 e 3206-2500. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas na quinta e na sexta, às 17h. Até 31 de dezembro.

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✪✪✪✪ Wassily Kandinsky

Referência máxima entre os precursores da arte abstrata, o russo tem quarenta obras apresentadas na exposição Tudo Começa num Ponto. Outros itens, mais de uma centena deles, entre quadros dos contemporâneos de Kandinsky (1866-1944), objetos, filmes e documentos, completam o acervo, propiciando uma contextualização do surgimento do abstracionismo.

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Quarta a segunda, 9h às 21h. Grátis. Até o dia 30.     

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