É grátis! Oito novas exposições para conferir no Rio sem pagar nada
Paço Imperial, Futuros — Arte e Tecnologia, Instituto Cervantes e Centro Cultural da Justiça Federal são alguns dos espaços que recebem mostras
a.m.o.r
A primeira individual da artista MIRTA propõe reflexões sobre as distintos maneiras de amar a partir de suas vivências familiares e de sua experiência como psicanalista. “Transitando por figurações, abstrações, linhas, formas e massas, as livres experimentações pictóricas de MIRTA são conduzidas por marcas infantis e memórias afetivas que encontram eco no presente”, observa a curadora da mostra, Luana Aguiar. Nascida no uruguai, a artista veio para o Brasil ainda bebê.
Instituto Cervantes. Rua Visconde de Ouro Preto, 62, Botafogo. Seg. a sex., 9h/19h. Sáb., 9h/14h. Grátis. Até 5 de agosto.
Cidade Floresta: Início Meio Início
A exposição é resultado do segundo programa de residências Cidade Floresta, em que quatro artistas do Rio – Azizi Cypriano, Lorena Portela Soares, Rubens Takamine e Yaminaah Abayomi – fizeram uma imersão rural, seguida de um período de criação na cidade. Eles participaram de atividades agrícolas, caminhadas ecológicas e pesquisas de campo na Serrinha do Alambari, em Resende, e em uma fazenda colonial em São José do Vale do Rio Preto. As obras passam por um eixo central: mesmo na vivência urbana, como podemos aprender com a natureza e permitir que essas realidades convivam de forma colaborativa?
Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF). Av. Rio Branco, 241, Centro. Abertura: Sáb. (8), 15h. Ter. a dom., 11h/19h. Grátis. Até 6 de agosto.
Elas
A mostra, que reúne 14 artistas mulheres convidadas pelo produtor Paulo Branquinho, marca a reabertura da galeria, fechada desde a pandemia. São pinturas, fotografias, objetos e instalações, em diferentes estilos. Entre as participantes, estão Antônia Philippsen, Carlota Philippsen, Grasi Fernasky, Lia do Rio e Monica Barki. Paralelamente à mostra, Branquinho fará a remontagem da instalação urbana Festival de Bandeiras, na rua, ocupando as imediações.
Galeria Paulo Branquinho. Rua Morais e Vale, 8, térreo, Lapa. Abertura: Sáb. (8), 14h. Visitação: Ter. a sex., 14h/19h. De 11 a 28 de julho.
Futuros — Arte e Tecnologia
O antigo Oi Futuro recebe duas novas exposições. Gráfica Poética — Luciano Figueiredo e Óscar Ramos apresenta a obra artistas plásticos, que integraram a contracultura no Brasil: são capas de disco de Caetano Veloso, Gal Costa, Jards Macalé, encartes de Gilberto Gil e Maria Bethânia, leiautes da revista de exemplar único Navilouca, provas de cor, fotolitos, leiautes originais, cromos e acessos a conteúdos exclusivos por QRcode, entre outros. Já A Pele do Mundo traça uma retrospectiva de mais de duas décadas de produção de Floriano Romano. O conjunto de obras revela o processo de utilização do som que caracteriza o trabalho do artista.
Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Abertura: Sáb. (8), às 17h. Visitação: Qua. a dom., 11h/20h. Grátis. Até 27 de agosto.
Meu Corpo de Terra e Água
Primeira individual de Fernanda Sattamini, a mostra apresenta um recorte da produção recente da artista, com curadoria de Bruna Costa. São mais de 30 obras, sendo a maior parte delas inédita. São formatos e estilos diversos: trabalhos em técnica mista sobre papel, cerâmicas, fotografia e cianotipias. Essa última é uma técnica de fotografia artesanal do século XIX que utiliza compostos de ferro que, quando misturados, se tornam sensíveis à luz, produzindo cópias de tons azulados. Não é necessário o uso de equipamento fotográfico.
Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis. Até 19 de agosto.
Paço Imperial
O centro cultural recebe duas novas exposições. Fio-ação, da artista visual Mariana Guimarães, tem curadoria de Izabela Pucu e ocupa o Terreiro do Paço com cerca de 300 obras da produção recente da artista, além de um pequeno conjunto desenvolvido nos últimos dez anos. A seleção curatorial inclui objetos, bordados, intervenções, fotografias, vídeo-performance e obras bidimensionais feitas em tecido e papel, sempre tendo o fio como ponto de partida. Já Rumores, de Heleno Bernardi, reúne obras que realizam um diálogo intenso com a arte moderna e contemporânea. Com referências que vão de Malevich a Mondrian, e tendo em Hélio Oiticica a referência mais imediata, a mostra tangencia a geometria ancestral de nossos povos originários e das nações africanas que nos constituíram.
Praça XV de Novembro, 48, Centro. Ter. a sex., 12h/18h. Sáb., dom. e fer., 12h/17h. Grátis. Até 23 de agosto.
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