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Ilhas urbanas entram na rotina dos cariocas

Seja para descanso ou diversão, as ilhas urbanas do Rio são uma outra possibilidade de integração com a capital

Por Abril Branded Content
Atualizado em 19 out 2017, 11h00 - Publicado em 19 out 2017, 11h00
 (Mariana Benevello/Divulgação)
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A editora de vídeos Mariana Benevello é de Brasília, mas mora no Rio há nove anos. Quando chegou, se surpreendeu com o que descobriu. “Me apaixonei pela possibilidade de estar em ilhas mesmo sem sair da cidade. Não sei se isso acontece em outro lugar. Com certeza, em Brasília, não”, diz.

O lojista Cláudio Pires concorda com Mariana e, em vez de viajar para longe, usa as poucas folgas que tem para viajar dentro do Rio mesmo. “Tenho amigos em Paquetá e eles mesmos ficam surpresos quando eu digo que curto passar um sábado lá. O que, para eles, é rotina, para mim, é uma fuga da minha”, diz.

O Rio de Janeiro é uma das poucas metrópoles do mundo com tanta variedade de paisagens naturais. Tem praias, montanhas, cachoeiras, muitas ilhas – e cada uma oferece uma experiência diferente.

Criar uma nova rotina e aproveitar as ilhas do entorno do Rio como Mariana e Cláudio é uma forma de se conectar com a própria cidade. Compartilhe suas fotos e mais dicas com a hashtag #hellocidades, plataforma de Motorola que incentiva a reconexão pessoal através das cidades com o uso consciente da tecnologia. Conheça mais em hellomoto.com.br.

Ilha de Paquetá

É difícil de acreditar que Paquetá faz parte do Rio de Janeiro. A ilha de pouco mais de 2 quilômetros de extensão tem um tempo completamente diferente de uma grande cidade. Não há circulação de automóveis, são bicicletas e Tuk-Tuks que transportam os 2 500 moradores e os visitantes. As construções têm arquitetura antiga, e o clima da ilha é bem bucólico.

Um domingo por mês é realizada uma animada roda de samba que começa à tarde e ganha um visual ainda mais bonito ao pôr-do-sol. Mariana já conhece, e aprova. “Paquetá é a minha favorita. Parece mesmo estar em outro canto do mundo, outra época. Espero voltar muitas vezes”, diz a editora.

Uma semana antes do Carnaval, a ilha recebe o bloco Pérola da Guanabara, que já começa na balsa e desfila pelas pequenas ruas enchendo as paisagens com fantasias e purpurina. Todo ano também é organizada uma festa junina em Paquetá que colore e anima a ilha.

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As barcas para Paquetá partem da Praça XV, no centro do Rio. Confira todos os horários no site da concessionária.

Ilhas Cagarras

Foto mostra as Ilhas Cagarras
Belezas naturais estão praticamente intactas nas Ilhas Cagarras (Projeto Ilhas do Rio/Divulgação)

O arquipélago carioca que chama atenção dos banhistas nas praias da Zona Sul do Rio fica a apenas 5 km da Praia de Ipanema. As ilhas foram decretadas como unidade de preservação ambiental em 2010 e mantêm intactas as belezas da mãe natureza. Para quem gosta de animais, o projeto Aves das Cagarras promove experiência e coleta de dados sobre as espécies que vivem na ilha.

As embarcações que vão até o arquipélago saem, normalmente, da Marina da Glória. O site oficial da ilha destaca algumas dessas embarcações que fazem o passeio para lá.

Ilha da Gigóia

O contraste com o tumulto da cidade sempre aparece na fala de quem curte passar pela Ilha da Gigóia. “Você sai da confusão centro da Barra da Tijuca, pega uma balsa, e, em minutos, chega numa comunidade tranquila, onde pode comer num restaurante na beira da lagoa”, conta o aposentado José Mario Ferreira.

A ilha faz parte de um pequeno arquipélago na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Além de restaurantes e bares para um almoço ou encontro no fim de tarde, a Gigóia também é integrante do circuito de música independente e festas alternativas.

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O acesso à ilha é feito por balsas que saem de pertinho da estação de metrô Jardim Oceânico, na Avenida Armando Lombardi, 370. Não há preço fixo oficial, mas normalmente se cobra R$ 5 pela travessia para não moradores.

Ilha Fiscal

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O fim de tarde é mais colorido na Ilha Fiscal (VisitRio/Divulgação)

A Ilha Fiscal respira história. Ela e o palacete principal formam, junto com os fortes de Copacabana e de Niterói, os cenários da entrada da cidade pelos navegadores quando o Brasil ainda era colônia de Portugal.

O Palacete verde que se destaca na Baía da Guanabara foi palco do “Último Baile do Império”. Parece nome de filme, mas faz parte da história do Rio de Janeiro e do Brasil. Esse evento foi a última festa realizada pelo imperador Pedro II. Menos de uma semana depois, foi proclamada a república no Brasil.

Na ilha, há o Espaço Cultural da Marinha, que ajuda a contar a história da cidade através do olhar da marinha brasileira. Os ingressos para conhecer as atrações da Ilha Fiscal podem ser comprados lá mesmo. Vendidos entre 11h e 15h, eles custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). As visitas podem ser realizadas de quinta à domingo em três horários: 12h30, 14h e 15h30.

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