Terra em transe: mostras no Museu do Amanhã exploram natureza e cultura
Fotografia, vídeo, pintura e instalações se encontram em três exposições que abordam biomas brasileiros, saberes indígenas e olhares femininos

Em clima de esquenta para a COP, o Museu do Amanhã abre três mostras dedicadas ao meio ambiente. Em Pantanal, Água e Fogo, uma seleção inédita de registros de Lalo Almeida e Luciano Candisani mostra, por narrativas distintas, a devastação causada pelos incêndios que atingiram o bioma em 2020, sob o olhar de Lalo, e as temporadas de cheia documentadas por Candisani, com diferentes formas e superfícies de água. Em cartaz até 25 de novembro.

+Geometria da cor: Renata Tassinari apresenta série com espelhos no CCBB
A convivência com os povos indígenas — sobretudo os Yanomamis — é o foco de Claudia Andujar e Seu Universo — Sustentabilidade, Ciência e Espiritualidade. Com curadoria de Paulo Herkenhoff, a ativista de 94 anos apresenta fotos, vídeos, desenhos e instalações que revelam saberes formais e informais e convidam a refletir sobre como tudo está interligado. Até 4 de novembro.

Fenômeno da natureza caracterizado pela formação repentina de um redemoinho de ar sobre mares e rios, a Tromba D’Água dá nome à coletiva do Instituto Artistas Latinas. A mostra reúne pinturas, fotografias, esculturas e filmes de catorze mulheres de origens e etnias distintas, entre elas Alice Yura, Rosana Paulino, Suzana Queiroga e Marcela Cantuária — esta última com o gigantesco quadro O Sonho da América Latina. Grátis. Até 4 de novembro.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
Praça Mauá, 1, Centro. Qui. a ter., 10h/18h (última entrada às 17h). R$ 10,00 a R$ 40,oo