Oi Futuro abre acervo on-line de Museu das Comunicações e Humanidades

Cerca de 3 800 itens, como fotografias históricas, objetos e documentos podem ser consultados enquanto espaço físico está fechado

Por Marcela Capobianco
29 jun 2020, 16h31
Cenário tecnológico do Musehum, do Oi Futuro, com duas mulheres olhando para cima
Realidade virtual: realidade pandêmica é o mote do edital da Oi e do Oi Futuro (Renata Mello/Divulgação)
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No início do ano, após mais de um década em funcionamento, o Museu das Telecomunicações do Oi Futuro foi todo reformado e remodelado. O espaço, inclusive, foi rebatizado de Museu das Comunicações e Humanidades (Musehum), já que é impossível abordar a tecnologia sem falar sobre as relações humanas. O destaque do espaço físico é para experiências imersivas, com ajuda de óculos de realidade virtual e telas interativas.

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Com o fechamento do espaço após os decretos pela pandemia do novo coronavírus, os gestores do Musehum resolveram antecipar o projeto de disponibilizar, na internet, o acervo composto por 3 800 itens, que vão de fotos históricas a objetos relacionados à comunicação.

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“Ao levar o MUSEHUM para o meio digital, o Oi Futuro abre mais um canal de aproximação entre o acervo e o público, que, invariavelmente, se reconhece nas histórias, sentimentos e saberes que esses objetos guardam”, diz Roberto Guimarães, gerente executivo de Cultura do Oi Futuro.

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A maioria das peças apresentadas no museu digital será vista pela primeira vez pelo público, já que não integram a exposição permanente do Museu das Comunicações e Humanidades, seja por cuidados de preservação ou por suas dimensões, que inviabilizam o transporte e a exibição física.

O acervo pode ser consultado pelo site.

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“Disponibilizar acervos de museus on-line é preservar a cultura e o conhecimento trazido por cada objeto, além de fazer a informação chegar ao máximo de pessoas possível. Uma parte significativa da trajetória humana sobre o seu território está depositada em museus pelo mundo, e este legado precisa estar disponível para pesquisas e ressignificações”, diz Bruna Cruz, coordenadora do Musehum e museóloga do Oi Futuro.

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Entre os destaques do acervo on-line estão registros fotográficos da instalação das primeiras linhas telefônicas e telefones públicos no Brasil, os costumes do início do século 20 e registros de telefonistas, uma das primeiras profissões a favorecer a entrada das mulheres no mercado de trabalho. Há, também, fotografias autorais de Augusto Malta das reformas promovidas pelo prefeito Pereira Passos, na primeira década do século passado.

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