Do obelisco de Ipanema ao Méridien, obra de Paulo Casé é revisitada em filme
Documentário conta a trajetória desse arquiteto cuja obra se confunde com a própria paisagem urbana do Rio
A marca do arquiteto Paulo Casé (1931-2018) está em diversos pontos da paisagem urbana do Rio: do Obelisco de Ipanema ao Parque Aquático Maria Lenk, em Jacarepaguá, passando pelo antigo hotel Le Méridien (hoje Hilton), no Leme, são muitos os seus projetos espalhados pela cidade.
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A vida de Casé (que era filho de Ademar Casé, pioneiro do rádio no Brasil, e tio da atriz Regina Casé) e sua trajetória profissional são contadas no documentário Paulo Casé — O Arquiteto de Encontro, que entra em cartaz dia 29 de setembro em cinemas do Rio, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.
Dirigido por Paula Fiuza e produzido por Augusto Casé, da Casé Filmes, filho do arquiteto, o longa é narrado em primeira pessoa, trazendo depoimentos de amigos como Ziraldo, Zuenir Ventura e Chico Caruso, além de imagens de época e atuais, mostrando a história desse arquiteto cuja obra se confunde com a própria cidade.
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No longa, entre outras coisas, Casé afirma que o erro no planejamento urbano de Brasília foi a ausência de praças no projeto. “Se a gente não criar ambientes urbanos que atraiam as pessoas para conversar, o mundo vai acabar”, diz.
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Os edifícios Estrela de Ipanema, Fininvest e Confederação Nacional do Comércio, a Residência Arnaldo Wright, o hotel Marriott, além de projetos urbanísticos como o Favela-Bairro da Mangueira e o Rio Cidade Bangu são outros trabalhos na cidade com a assinatura de Casé.
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