Projeto da UFRJ cria roteiro turístico em seis fortes do Rio
Página na internet dá informações sobre a história e a agenda das fortalezas da cidade
Um projeto do Instituto de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) criou um roteiro turístico envolvendo seis fortes e fortalezas da Baía de Guanabara. Em uma página da internet, é possível obter informações sobre os sítios históricos militares, ter acesso à agenda de eventos culturais nesses locais e saber como visitar ou agendar uma visita.
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Entre as fortificações do roteiro está a Fortaleza de São João, que começou a ser erguida logo depois da fundação da cidade do Rio de Janeiro, na Urca, zona sul, há 450 anos. Também integram o roteiro duas fortificações da zona sul do Rio (Copacabana e Duque de Caxias, no Leme) e três na cidade de Niterói (Fortaleza de Santa Cruz e fortes São Luiz e Pico).
Segundo o capitão Edgley Pereira de Paula, historiador do Exército, esses fortes são um patrimônio que fazem parte da história nacional. “São patrimônios não só militares. São patrimônios que têm forte ligação com a identidade nacional.”
Para a pesquisadora Marisa Egrejas, coordenadora executiva do projeto, esses fortes têm grande potencial para ampliar o número de visitantes. “As fortificações tinham essa postura de repelir os inimigos e agora inverte-se esse papel. A postura agora é de receber amigos. Esse é um processo que vem sendo construído. É claro que tem um potencial grande a ser explorado.”
O diretor de Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, general Walter Stoffel, acredita que o roteiro aproximará o público do patrimônio militar. “Isso permite não só a divulgação dessas tradições no âmbito acadêmico, mas também uma divulgação na sociedade, por meio de uma divulgação atrativa na internet.”
Além de roteiros nos fortes, o site do projeto dá sugestões de roteiros combinados aos sítios históricos, como um passeio por Copacabana, ao lado da visita ao forte do bairro, e por Niterói, ao lado da visita à Fortaleza de Santa Cruz. O projeto foi desenvolvido pelo Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social da Coppe, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Exército.