Continua após publicidade

Teatro on-line: cinco peças para assistir nesta semana

Atrizes Simone Mazzer e Patricia Selonk vão fazer leitura dramatizada da peça Deus da Carnificina na quinta (18). Sesc também tem programação pela internet

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 15 jun 2020, 19h35 - Publicado em 15 jun 2020, 19h30
Simone Mazzer e Patrícia Selonk: parceria no Instagram, com leitura dramatizada da peça Deus da Carnificina (Leo Bittencourt/Divulgação)
Continua após publicidade

A semana começa já com opções para quem quer assistir a uma boa peça de teatro sem sair de casa. Confira as peças – e uma leitura dramatizada – que estarão disponíveis pelos próximos dias.

Eu Não Dava Praquilo.

Cassio-Scapin_Foto-Joao-Caldas_1
Eu Não Dava Praquilo: monólogo com Cássio Scapin homenageia o ofício teatral (Divulgação/Divulgação)

O ator Cássio Scapin estrela um monólogo cômico dramático a partir da biografia da atriz e diretora paulista Myrian Muniz (1931-2004). A apresentação, que traz passagens da vida pessoal e profissional da homenageada, presta homenagem ao ofício teatral e a sua importância como agente de transformação tanto individual quanto social. O texto é do próprio Scapin e do poeta Cássio Junqueira, e a direção é de Elias Andreato. Classificação indicativa: 16 anos. Quando: segunda (15), às 21h30. Plataforma: canal do Youtube do Sesc SP.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

A Mais Forte.

A Mais Forte
A Mais Forte:  interpretação sutil de Clara Carvalho (Ronaldo Gutierrez/Divulgação)

Com texto do dramaturgo sueco August Strindberg, a obra é de 1889 e representa um verdadeiro desafio para gerações de atrizes. Na história, uma senhora que, ao ver em outra mesa, sua rival na carreira artística e suposta amante do seu marido, vomita cobras e lagartos. O texto tem palavras ácidas e exige sutileza na interpretação. Classificação livre. Quando: quarta (17), às 21h30. Plataforma: canal do Youtube do Sesc SP.

+ Companhia teatral Os Satyros estreia peça pela internet

Deus da Carnificina. Para fazer o tempo passar durante o isolamento social, as atrizes Simone Mazzer e Patrícia Selonk começaram um experimento teatral pelo Instagram, com leituras dramatizadas. Deu certo. Todas as quintas, a dupla se encontra no perfil de Simone para ler trechos de espetáculos de sucesso. Nesta semana, é a vez da visceral Deus da Carnificina, da francesa Yasmina Reza. Elas recebem os atores Mateus Solano e Luís Lobianco para encarnar os dois casais adultos e civilizados para resolver um incidente envolvendo seus filhos pequenos: um deles quebrou dois dentes do outro numa briga na praça. Nada que os pais não possam resolver. Mas, às vezes, quando o verniz social que protege os adultos da selvageria se quebra, a polidez civilizada dá lugar a um campo de batalha, onde tudo pode acontecer. A direção é de Márcio Abreu. Quando: quinta (18), às 20h. Plataforma: Instagram – Simone Mazzer.

Contos Negreiros do Brasil.

Rodrigo França
Rodrigo França: monólogo perpassa a dor dos negros no Brasil (Nil Caniné/Divulgação)

Multifacetado, Rodrigo França é ator, diretor e articulador cultural. Ele apresenta um monólogo sobre a condição real e atual da negra e do negro no Brasil, seja o jovem estudante, o gay negro, a negra hipersexualizada pela sociedade, o menor infrator, a prostituta e a idosa. Com direção de Fernando Philbert, o espetáculo é uma espécie de peça-aula, com cenas que reproduzem dores, paixões, medos, alegrias e angústias. O texto é de Marcelino Freire. Classificação indicativa 14 anos. Quando: sexta (19), às 21h30. Plataforma: canal do Youtube do Sesc SP.

+ MAM Rio e Capacete lançam edital com bolsas de estudo e residência artística

Orchidee.

Orchidee
Orchidee: peça italiana será exibida para espectadores Brasileiros pela internet (Divulgação/Divulgação)

O espetáculo italiano, dirigido por Pippo Delbono, será exibido, on-line, pela primeira vez para o Brasil, numa parceria entre o Instituto Italiano do Rio de Janeiro e diversos centros culturais ao redor do mundo.  Orchidee (em português, Orquídeas) nasceu de um grande vazio que o diretor sentiu quando sua mãe morreu. Segundo Delbono, este é o ‘vazio do amor e do abandono’, que se estende também como uma crítica ao teatro, que ficou empoeirado, falso e morto, nas palavras do encenador. Quando: até sábado (20), a qualquer hora. Plataforma: este link, do Vimeo. * É necessário habilitar as legendas em português, no canto inferior direito vídeo – botão CC.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.