Clássico e moderno: Theatro Municipal recebe temporada do balé Macunaíma

Baseado no romance homônimo de Mário de Andrade, espetáculo foi criado no ano passado para comemorar a Semana de Arte Moderna

Por Kamille Viola
13 jun 2023, 18h55
Uma bailarina braca, de vestido, está deitada, enquanto um bailarino negro de pele clara e cabelo com tranças afro está de pé, de calça preta, com o troco inclinado na direção dela. Ao fundo, uma projeção de águas.
Macunaíma: balé criado no ano passado volta a ser encenado pelo Corpo de Baile do Theatro Municipal (Daniel Ebendinger/Divulgação)
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Baseado no romance homônimo de Mário de Andrade, o balé Macunaíma volta ao palco do Theatro Municipal, com apresentações de quarta (14) a domingo (18). O espetáculo reúne o Corpo de Baile e Orquestra Sinfônica da casa.

Com música de Ronaldo Miranda e concepção e roteiro de André Cardoso, o balé foi criado no ano passado para comemorar o centenário da Semana de Arte Moderna, tendo estreado no Theatro Municipal.  Haverá uma palestra gratuita antes de cada espetáculo.

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A maquiagem foi toda inspirada nos grandes pintores da história da Semana de 22 e suas cores, como o amarelo de Anita Malfati, o azul-cobalto de Portinari, o verde de Ismael Nery, o azul-claro de John Graz, o laranja de Di Cavalcanti, o rosa de Milton da Costa e o vermelho de Tarsila do Amaral.

O material utilizado em cena é quase todo reciclado pelo Coletivo Trouxinha da UFRJ, que vai criar um lixão com sacolas plásticas e tecidos ao vivo, em cena. O figurinista fez uma releitura de roupas do acervo do teatro. Espelhos servem de cenário para a confecção do trabalho, trazendo a arte urbana ao palco por uma equipe de grafiteiros do Museu do Graffiti.

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O livro narra a história do indígena Macunaíma em busca de uma pedra mágica, o muiraquitã, que havia recebido de seu grande amor, Ci, a Mãe do Mato, mas que acabou em posse de Piaimã, um gigante comedor de gente que vivia como abastado burguês em São Paulo.

O espetáculo, em um ato e quatro quadros, tem como cenário inicial a selva amazônica, na região do Rio Uraricoera, a terra natal de Macunaíma, onde vivem os indígenas Tapanhumas. São quase cinquenta bailarinos  numa apresentação multimídia de uma hora de duração, com direção de imagem e fotografia de Igor Correa e supervisão artística de Hélio Bejani e Jorge Texeira.

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Theatro Municipal. Praça Floriano, s/nº, Centro. Qua. (14) a sáb. (17), 19h. Dom. (18), 17h. R$ 20,00 a R$ 80,00. Ingressos pelo Eleven Tickets.

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