Reflexões de um carismático morador de rua são tema de documentário
O curta-metragem se aprofunda nas histórias de Erick e dos amigos que dividem a Cinelândia com ele
A Praça Floriano Peixoto, popularmente chamada de Cinelândia, já foi um dos lugares mais glamorosos do país, principalmente entre as décadas de 1930 e 1940.
Com uma grande concentração de teatros e cinemas, a área se transformou num polo cultural, atraindo um intenso fluxo de pessoas. Posteriormente, consolidou-se como um local político, marcado por manifestações e episódios históricos.
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É na praça que vive Erick desde o início da pandemia de covid-19. Ele é protagonista do documentário No Meio do Centro, produção das alunas de jornalismo da PUC-Rio Luanna Lino e Luzy Alves. O curta-metragem se aprofunda nas histórias de Erick e dos amigos que dividem a praça com ele.
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O rapaz deixou a casa em que morava, no Rio da Prata, quando foi tomada num conflito entre milicianos e traficantes. De acordo com ele, a mãe está em busca de outra moradia para que enfim possam voltar a morar juntos. Enquanto isso, Erick vive nas ruas da Cinelândia com outras pessoas, as quais chama de “família”. Lá, convivem também com as dificuldades no acesso à saúde, alimentação e ao trabalho – direitos básicos do cidadão.
O curta também conta com a participação da médica Lorena e da agente social Rose, membros da iniciativa Consultório na Rua. Elas atuam no atendimento à população de rua do Centro do Rio, por meio de serviços médicos, de enfermagem e de assistência social.
Apesar das dificuldades, Erick e seus “familiares” trazem depoimentos com esperança na superação. Todos anseiam sair da rua e compartilham histórias de busca por uma melhora na qualidade de vida.
Assista ao documentário:
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