Mulher que criticou posts ‘com coisa de gente preta, de gay’ se retrata

Imagens da pregação de Karla Cordeiro em igreja evangélica de Nova Friburgo viralizaram nas redes e ela será investigada pela Polícia Civil

Por Da Redação
3 ago 2021, 16h22
A imagem mostra uma mulher de casaco preto com o microfone na mão, gesticulando
Pregação: 'Fui infeliz nas palavras escolhidas', disse Karla Cordeiro, que tentou se justificar afirmando que o pastor de sua Igreja é negro, por isso ela não seria preconceituosa (Reprodução/Instagram)
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A Polícia Civil instaurou um inquérito nesta segunda (2) para investigar o discurso de uma integrante da Igreja Sara Nossa Terra, em Nova Friburgo. Em pregação no último sábado (31), Karla Cordeiro, conhecida como Kakau, criticou fiéis que defendem causas políticas, raciais e LGBTQIA+.

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“É um absurdo pessoas cristãs levantando bandeiras políticas, bandeiras de pessoas pretas, bandeiras de LGBTQIA+, sei lá quantos símbolos tem isso aí. É uma vergonha, desculpa falar, mas chega de mentiras”, disse Karla. O vídeo que serve como prova de acusação foi postado pelo ex-deputado estadual Wanderson Nogueira. Viralizou.

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A religiosa também faz um pedido aos fiéis: “Para de querer ficar postando coisa de gente preta, de gay, para! Posta palavra de Deus que transforma vidas. Vira crente, se transforma, se converta!”. Mais de 50 000 pessoas visualizaram as imagens até a tarde desta terça (3).

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O inquérito policial pelo crime de intolerância racial e homofóbica foi instaurado no mesmo dia em que Karla publicou uma nota de retratação nas redes sociais. “Fui infeliz nas palavras escolhidas e quero afirmar que não possuo nenhum tipo de preconceito contra pessoas de outras raças, inclusive meu próprio pastor é negro, e nem contra pessoas com orientações sexuais diferentes da minha, pois sou próxima de várias pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIA+”, escreveu. “Ressalto que as palavras que utilizei não expressam a opinião do meu pastor, nem da minha igreja”.

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