Porta dos Fundos: ‘A censura perdeu de novo’, diz advogado
Justiça mantém arquivamento da ação bilionária movida por igreja contra o grupo; 'Mais uma vitória', comemora Marcelo Goyanes, que representa a Netflix
Não deu em nada até agora a ação movida pela igreja evangélica Templo Planeta do Senhor contra o grupo Porta dos Fundos e a Netflix. O Tribunal de Justiça do Rio manteve a sentença da 24ª Vara Cível, que havia extinto uma ação civil pública contra a plataforma de streaming – a organização religiosa pedia 1 bilhão de reais de indenização por supostos danos morais sofridos pela exibição do especial de Natal “A Primeira Tentação de Cristo”.
Berço da Bossa Nova, Casa Villarino fecha as portas no Centro do Rio
“Essa é a quarta vez que o mesmo advogado tenta nos censurar pedindo indenizações bilionárias. Já ganhamos duas e as outras estão caminhando para o mesmo desfecho”, diz Marcelo Goyanes, advogado da Netflix.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
No início deste ano, por decisão do desembargador Benedicto Acicair, do TJRJ, o especial teve sua exibição suspensa na Netflix, atendendo a uma ação movida pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura. Graças a uma decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, no entanto, o conteúdo não chegou a sair do ar.