Fantasiada de folhas de Oko Xi, que quando queimadas produzem uma fumaça amarela que mata e assusta os Yanomami, Vivianne Araújo, rainha da bateria furiosa do Salgueiro há 16 anos, não esquenta a cabeça com os comentários etaristas que vem sofrendo nas redes.
“Eu sei que a gente não consegue agradar a todos. E que tem gente que diz que já deu. Mas quem tem que saber a hora de parar sou eu”, disse a chamada rainha das rainhas, de 48 anos, antes de entrar na Avenida defendendo a escola da Tijuca.
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Muito bem “vestida” com uma fantasia que deixava à mostra os motivos para tanta convicção em seguir no posto, Vivianne entrou na Sapucaí escoltada pelo marido, Gabriel Militão, e preocupada em expor a causa indígena, que o Salgueiro trouxe à baila no enredo “Hutukara”. “Nosso enredo é necessário, é um Carnaval para o mundo”, alertou.