Anabolizantes ilegais: Polícia Civil vai investigar influenciadores

Há uma policial penal entre os fisiculturistas que divulgam e oferecem descontos para compra dos produtos adulterados e ilegais

Por Redação
15 jan 2025, 13h29
Preso: Miguel Barbosa de Souza Júnior é o chefe da quadrilha (TV Globo/Reprodução)
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A rede de divulgação e venda de anabolizantes clandestinos e adulterados, formada pela quadrilha que teve seus principais integrantes presos nesta terça (14), é um dos focos das investigações da Polícia Civil e do Ministério Público. Influenciadores como personal trainers, que promoviam a marca entre comunidades fisiculturistas, apagaram os conteúdos de suas redes sociais ao saber da operação policial. Entre eles está uma policial penal do estado.

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“Estamos entrando em uma segunda fase da operação, que envolve não só a recuperação de ativos, mas também a investigação de influenciadores do mundo do fisiculturismo e atletismo que promoviam essas marcas. Estamos lidando com pessoas que praticavam esse crime com muito cuidado“, disse a delegada adjunta da 76ª DP (Niterói), Iasminy Vergetti, em entrevista coletiva.

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De acordo com a polícia, além de patrocinar grandes eventos de fisiculturismo e de atletas profissionais, o grupo remunerava influenciadores digitais que chegavam a receber mais de R$ 10 mil por mês para divulgar marcas clandestinas como Next Pharmaceutics, Pharma Bulls, Thunder Group, Venon, Supreme, Kraft, Phenix e Blank.

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Uma atleta de fisiculturismo com mais de 80 mil seguidores postou em suas redes o texto: “Quando a gente pensa em uma empresa que agrega qualidade na matéria-prima e resultado, a gente pensa em Thunder. Quando a gente pensa em uma empresa que trabalha com ética, responsabilidade e profissionalismo, a gente pensa em Thunder”.

Um fisiculturista e treinador com mais de 120 mil seguidores nas redes também tinha o nome da empresa em seu perfil no Instagram, e fez postagem na véspera das prisões promovendo a marca e compartilhando um cupom de 15% de desconto. Uma policial penal do Rio de Janeiro é uma das divulgadoras da Next Pharmaceutics, e aparece naredes sociais vestida com produtos da loja e incentivando a compra no site da marca com código promocional.

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Dezesseis pessoas foram presas até o momento na chamada Operação Kairos, a exemplo de Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, o Boss, tido como o chefe do esquema de fabricação e comercialização dos anabolizantes que continham na fórmula produtos como repelente de insetos e substâncias contra sarna e piolhos. A polícia calcula que 50 pessoas estejam envolvidas na rede de crimes.

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