Os mais de 74 quilômetros de faixa de areia cariocas, que incluem algumas das praias mais famosas do mundo são sinônimos de diversão, turismo, visuais de cartão postal e R$ 4 bilhões por ano de impacto na economia do Rio. É a estimativa de um estudo inédito da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (Smdeis).
“Além de ser uma das opções de lazer mais democráticas da cidade, as praias também são essenciais para a economia carioca e movimentam financeiramente o equivalente ao Carnaval, que é o nosso maior evento. O estudo prova em números a importância deste tipo de comércio”, afirma o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio, Chicão Bulhões.
A estimativa é baseada no número de ambulantes, incluindo barraqueiros, que constam na Pnad Contínua do IBGE, aliado ao número médio de clientes e de gasto por dia, segundo pesquisa do Sebrae (2016). O estudo não leva em consideração quiosques e restaurantes da orla, apenas o comércio que ocorre na areia. O documento também traz dados do Sebrae, que fez um levantamento (2016) dos trabalhadores na areia, em sua maioria, homens. Entre os barraqueiros, são 29,3% de mulheres, enquanto nos ambulantes elas são apenas 19,4%.
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Dos 15 mil ambulantes registrados na Prefeitura, 2.189 (14,2%) trabalham na praia. Sendo 41% na região da Barra da Tijuca e 34% em Copacabana ou Leme. Na baixa estação, o gasto médio por cliente entre os ambulantes é de R$ 12, enquanto entre barraqueiros é de R$ 40. Na alta temporada os valores dobram, chegando a R$ 22 entre ambulantes e R$ 81 entre barraqueiros.
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No quesito atividade física, a Prefeitura mapeou, em 2021, cerca de 550 escolinhas, sendo as principais modalidades esportivas o futevôlei, altinha, futebol e beach soccer, que correspondem a 24,3%. Em segundo lugar aparece o funcional, com 19,3%, e o beach tennis, com 17,3%. Surf, kitesurf e body board ou skimboard totalizam 11,4% do total de escolinhas.
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