Apesar de o apresentador Bruno de Luca já ter se colocado à disposição para visitar Kayky Brito, através de mensagens e telefonemas, o ator só vai recebê-lo quando digerir tudo o que soube sobre o dia em que foi atropelado. Bruno estava com Kayky num quiosque no dia do acidente e foi embora sem prestar socorro, no dia 2 de setembro. No dia seguinte ao ocorrido, o apresentador chegou a ir a São Paulo, como relatou à polícia em depoimento, afirmando que só então soube que a vítima que vira no local se tratava do amigo. As informações são do colunista Valmir Moratelli, da revista Veja.
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Segundo o colunista, com base em fontes próximas ao ator, Kayky Brito continua tristíssimo com a repercussão que o caso tomou e conta com o apoio de sua família na decisão de não se desgastar agora com tudo isso. Em casa desde a última sexta (6), Kayky Brito se recupera do atropelamento e já fez até vídeo agradecendo aos parentes, amigos e ao motorista que lhe prestou ajuda. No vídeo, ele não faz menção a mulher, a jornalista Tamara Dalcanale, nem a Bruno. “Obrigada ao motorista que salvou a minha vida ao chamar os bombeiros. Obrigada aos bombeiros, obrigada a minha família – mãe, pai, irmã, cunhado. Beijo no coração de todos vocês”, diz ele.
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O Ministério Público do Rio apresentou uma manifestação, na quarta passada (11), pedindo a autuação de Bruno De Luca por omissão de socorro. Segundo documento ao qual Splash, do portal UOL, teve acesso, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva aponta o apresentador como “o único que teria saído do local logo após o atropelamento, sem adotar qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita”. O promotor acusa De Luca de não ter se importado em saber quanto às providências que deveriam ser tomadas para ajudar o amigo e completa dizendo que não é possível eximir sua responsabilidade pelo crime previsto no artigo 135 do Código Penal. O apresentador ainda não se manifestou sobre o assunto. A decisão inicial da polícia era não indiciar o ator. “O motorista, ao se envolver em um atropelamento, tem o dever legal de pedir socorro”, alegou o delegado Ângelo Lages, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), responsável pelo caso. O motorista Diones Coelho da Silva prestou socorro, não respondendo por crime algum por conta do acidente.